quinta-feira, 26 de outubro de 2023

 TEMPO DE OUVIR SINAIS

 

Valério Mesquita*

mesquita.valerio@gmail.com

 

Gautama é a personagem histórica que fundou o budismo no século V a.C. Essa religião, que se opôs ao bramanismo, conta com mais de quinhentos milhões no Extremo Oriente, incluindo-se Índia, China e Japão. Já Maomé, profeta e fundador do islamismo, lá pela era de 632 d.C., domina, hoje, dezenas de países muçulmanos. Pois bem. Não se vê ninguém sistematicamente refutar, distorcer, incriminar, blasfemar através da literatura mundial, sobre a vida pregressa dos fundadores das duas religiões. Apenas, como objetivo deliberado de desmerecer e lambuzar o culto, de desestabilizar a fé, apenas, tal proceder, através de festejados escritores com relação à vida de Jesus Cristo, imputando-lhe comportamento mundano, incompatível com a imagem santa traduzida e ensinada pelo Novo Testamento das Sagradas Escrituras.

Os milhões de cristãos do mundo, entre católicos, evangélicos, ortodoxos, etc., já começam a indagar: por quê? Cumprem-se as profecias dos anticristos? A própria Bíblia previu, em várias situações, tanto no Antigo como no Novo Testamento, o aparecimento dos perseguidores do Cristo, que jamais deixou de admitir a influência de Satanás sobre os humanos. Ele próprio sofreu a tentação do maligno e triunfou com o seu poder de Filho de Deus para que se cumprissem as escrituras. Ora, a minha indignação é contra as maledicências de obras ficcionistas de livros e filmes que procuram imprimir comportamentos duvidosos e profanos tais como: conjunções carnais com Maria Madalena e que foi casado, pai de filhos. Além do mais, desacredita a Bíblia cristã ao afirmar que o imperador de Roma, Constantino, autorizou a elaboração de outra, a fim de ocultar informações depreciativas sobre Jesus. Todas alegações, integram a trama literariamente urdida, porém corrupta, porque falseia, calúnia uma verdade histórica que muitos pensadores e gênios da humanidade, através dos tempos, jamais contestaram. Creram.

As minhas assertivas não constituem crítica literária e nem é esse o meu propósito. Agora, difamar a vinda do Cristo subvertendo a vida e a mensagem legadas, sem apresentar qualquer prova documental, histórica, pesquisa ou descoberta antropológica, mas, só para exercício de vaidade cultural, com o fito de vender o livro, é ser trapaceiro. É crucificar Jesus de novo.

Minha decepção com o mundo de hoje também se fundamenta no fato de que mais de dez milhões de livros já foram vendidos. Deve ter atingido aquela faixa populacional que só se lembra ou invoca Jesus quando está morrendo no hospital. Ou, quando não, pede para que os serviços religiosos sejam ministrados após a morte, por via das dúvidas. Só me resta pedir a Jesus que venha logo desbaratar essa quadrilha de hereges. Venha fortalecer os seus missionários, sacerdotes, pastores, com a luz do Espírito Santo. Senhor, permita que aconteçam mais milagres, aparições, porque a incredulidade campeia. O Senhor procedeu assim naquele tempo. E agora, após a população do planeta ter crescido tanto, a ciência, a tecnologia, multiplicação de anticristos, não seria oportuno vim, ver e ouvir?

No Apocalipse 22, versículos 12 e 13, disse Jesus: “E eis que cedo venho e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro”. Palavras fortes que para um bom entendedor, bastam. Estariam os cataclismos no mundo inteiro acontecendo sem a permissão do Senhor para testificar a segunda e anunciada vinda de Jesus ao mundo em transe?

Por acaso, as guerras no Oriente Médio, na Ucrânia, o aumento devastador de terroristas, em todos os continentes, além de tempestades, pandemias, temperaturas extremas, rios secando, domínio do tráfico de drogas, e mais a matança de dois anticristos (árabes e judeus) podem ser entendidos como sinais?

(*) Escritor.

 

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