Cartas
de Cotovelo – Verão de 2023 – 6
Por:
Carlos Roberto de Miranda Gomes
GLORIOSA
MARIA
Esta minha Carta de hoje não representa
nenhuma súplica ou oração a Maria nossa mãe Gloriosa, mas uma singela homenagem
a uma vivente que partiu, deixando exemplo e saudade – GLORIA MARIA DA SILVA, carioca
de Vila Isabel, da cidade Maravilhosa do Rio de Janeiro, onde nasceu e viveu
(15 de agosto de 1949 – 02 de fevereiro de 2023). 73 anos de vida intensa e
marcante.
A imortalidade, não necessariamente,
decorre daqueles ou daquelas que ingressaram em alguma Academia, mas os que
deixaram frutos perenes escritos ou exemplos ofertados no correr da vida, que impõem
servir de exemplo para o todo e sempre.
GLÓRIA MARIA era uma dessas criaturas.
Jornalista que se notabilizou pela competência, destemor, inovação, humanidade
e companheirismo.
Não tive a felicidade de conhecê-la
pessoalmente, mas desde o começo de seu ingresso na Televisão cativou a atenção
dos telespectadores e logo ocupou um lugar de destaque dentre os integrantes da
comunicação televisiva.
Com finesse incomum, soube escolher a
temática dos seus múltiplos trabalhos, realizados com criatividade e coragem.
Lembro da atenção que passei a dar às
suas reportagens e comentá-las no sofá de casa com a minha Therezinha, que
também a admirava.
O caminho de
Glória Maria no jornalismo teve início quando ainda estudante universitária.
Com muito esforço, sacrifício até, conciliava a sua profissão com empregos que
lhe garantiam a sobrevivência.
Depois foi
funcionária da Globo (1970), onde ofertou a sua fidelidade até a viagem final, fazendo
o registro de sua presença nos acontecimentos mais importantes da história do
Brasil e, também de países estrangeiros de então, entrevistando, desde as
pessoas mais simples até a imponência dos advindos de família real, de astros,
esportistas e heróis que se destacaram nesse mundo de meu DEUS.
Na Globo,
participou dos programas mais icônicos, incluindo a apresentação, por 10 anos,
de O Fantástico.
No correr da
vida resolveu adotar Maria e Laura, às quais ofertou uma educação exemplar, sem
exposição ao público.
Foi pioneira
na altivez de defesa da raça negra, mostrando a sua extraordinária competência
com coragem e determinação.
Aqui,
apresento o meu profundo sentimento pela partida de tão estimada pessoa, a
quem, enquanto vida tiver, não deixarei de lembrar.
Deus a
receba em sua Casa Celestial.
Com certeza papai o nosso Pai Santíssimo a receberá e irei orar por ela na espiritualidade e filhas que sentirão muito a falta da mãe🙌🏻🙌🏻
ResponderExcluirFoi uma gigante. Uma lenda, como disse uma de suas colegas.
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