sábado, 12 de novembro de 2022

 

Que venha o título


Dos vinte e seis jogadores convocados pelo treinador Tite para disputar a Copa do Mundo de Futebol, no Catar (2022), somente três estão jogando no Brasil: Weverton (goleiro do Palmeiras), Pedro e Everton Ribeiro (do Flamengo).

Os tempos mudaram. Em décadas passadas, o número de atletas convocados era bem maior, com uma ressalva: todos atuavam em times brasileiros. Tivemos, em épocas anteriores, convocações que se davam ao luxo de desfrutar de nomes como: Canhoteiro (São Paulo), Pepe (Santos) e Zagalo (Botafogo), todos excelentes e admirados pontas esquerdas – que dor de cabeça para o treinador escalar!

O futebol deu um grande giro, uma forte guinada. Vieram as super, hiper e mega valorizações dos jogadores (muitos não chegando a tanto).

Os bilionários empresários do petróleo (os árabes) entraram forte no campo de jogo e foram “fundo” em busca de notoriedade no esporte mais propalado do planeta. Hoje, são “donos” de alguns times milionários do futebol internacional, pagando verdadeiras fortunas aos seus jogadores.                     

Não entendendo bem e não querendo entender, fico cá com as minhas dúvidas com relação a essas enchentes de euros, remexendo os neurônios desses “pobres/ricos” meninos que até ontem não tinham nem dinheiro para se deslocarem para os seus treinamentos nos campos de várzea.  

Diante dessa reflexão, desse cenário desenhado, será que não tem caído o interesse, a motivação dos jogadores, em vestir, atuarem e defenderem suas seleções nacionais?                      

Uma coisa é certa: onde entra muito dinheiro, termina dando merda! Já dizia o grande poeta Volanté! 

 

BERILO DE CASTRO                                              

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