Que venha o título
Dos vinte e seis jogadores convocados pelo treinador Tite
para disputar a Copa do Mundo de Futebol, no Catar (2022), somente três estão jogando no Brasil: Weverton (goleiro do Palmeiras),
Pedro e Everton Ribeiro (do Flamengo).
Os tempos mudaram. Em décadas passadas, o número de atletas convocados era bem maior, com uma ressalva: todos
atuavam em times brasileiros. Tivemos, em épocas anteriores, convocações que se
davam ao luxo de desfrutar de nomes como: Canhoteiro (São Paulo), Pepe (Santos)
e Zagalo (Botafogo), todos excelentes e admirados pontas esquerdas – que dor de
cabeça para o treinador escalar!
O futebol deu um grande giro, uma forte guinada. Vieram as super, hiper e mega valorizações dos jogadores (muitos não chegando a tanto).
Os bilionários empresários do petróleo (os árabes) entraram forte no campo de jogo e foram “fundo” em
busca de notoriedade no esporte mais propalado do planeta. Hoje, são “donos” de alguns times milionários do futebol internacional,
pagando verdadeiras fortunas aos seus jogadores.
Não entendendo bem e não querendo entender, fico cá com as
minhas dúvidas com relação a essas enchentes de euros, remexendo os neurônios
desses “pobres/ricos” meninos que até ontem não tinham nem dinheiro para se
deslocarem para os seus treinamentos nos campos de várzea.
Diante dessa reflexão, desse cenário desenhado, será que
não tem caído o interesse, a motivação dos jogadores, em vestir, atuarem e
defenderem suas seleções nacionais?
Uma coisa é certa: onde entra muito dinheiro, termina dando
merda! Já dizia o grande poeta Volanté!
BERILO DE CASTRO
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