quinta-feira, 20 de outubro de 2022

 TEMPO DE OUVIR SINAIS

 

Valério Mesquita*

mesquita.valerio@gmail.com

 

Guatama é a personagem histórica que fundou o budismo no século V antes de Cristo. Essa religião, que se opôs ao bramanismo, conta com mais de quinhentos milhões no Extremo Oriente, incluindo-se Índia, China e Japão. Já Maomé, profeta e fundador do islamismo, lá pela era de 632 D.C., domina, hoje, dezenas de países muçulmanos. Pois bem. Não se vê ninguém sistematicamente refutar, distorcer, incriminar, blasfemar através da literatura mundial, sobre a vida pregressa dos fundadores das duas religiões. Apenas, como objetivo deliberado de desmerecer e lambuzar o culto, de desestabilizar a fé, assiste-se, apenas, tal proceder, através de festejados escritores com relação à vida de Jesus Cristo, imputando-lhe comportamento mundano, incompatível com a imagem santa traduzida e ensinada pelo Novo Testamento das Sagradas Escrituras.

Os milhões de cristãos do mundo, entre católicos, evangélicos, ortodoxos, etc., já começam a indagar: por que? Cumprem-se as profecias dos anticristos? A própria Bíblia previu, em várias situações, tanto no Antigo como no Novo Testamento, o aparecimento dos perseguidores do Cristo, que jamais deixou de admitir a influência de Satanás sobre os humanos. Ele próprio sofreu a tentação do maligno e triunfou com o seu poder de Filho de Deus para que se cumprissem as escrituras. Ora, a minha indignação é contras as maledicências de obras ficcionistas de livros e filmes que procuram imprimir comportamentos duvidosos e profanos em Jesus Cristo, tais como: conjunções carnais com Maria Madalena e que foi casado, pai de filhos. Além do mais, desacredita a Bíblia cristã ao afirmar que o imperador de Roma, Constantino, autorizou a elaboração de uma nova, a fim de ocultar informações depreciativas sobre Jesus. Todas essa alegações e outras, integram a trama literariamente bem urdida, porém corrupta, porque falseia, calunia uma verdade histórica que muitos pensadores e gênios da humanidade, através dos tempos, jamais contestaram. Creram.

As minhas despretensiosas assertivas não constituem crítica literária e nem é esse o meu propósito. Agora, difamar a vinda do Cristo subvertendo a vida e a mensagem legadas, sem apresentar qualquer prova documental, histórica, nenhum estudo, pesquisa ou descoberta antropológica,  para exercício de vaidade cultural, literária, com o fito de vender o livro, é ser trapaceiro. É crucificar Jesus de novo.

Minha decepção com o mundo de hoje também se fundamenta no fato de que mais de dez milhões de livros já foram vendidos. Deve ter atingido aquela faixa populacional que só se lembra ou invoca Jesus quando está morrendo no hospital. Ou, quando não, pede para que os serviços religiosos sejam ministrados após a morte, criteriosamente e por via das dúvidas. Só me resta como cristão pedir a Jesus que venha logo desbaratar essa quadrilha de hereges. Fortalecer os seus missionários aqui na terra, sacerdotes, pastores, com a luz do Espírito Santo. Senhor, permitam que aconteçam mais milagres, aparições, porque a incredulidade campeia. O Senhor procedeu assim naquele tempo. E agora, após a população do planeta ter crescido tanto, a ciência, a tecnologia, os anticristos, não seria oportuno ver e ouvir seus sinais?

No Apocalipse 22, versículos 12 e 13, disse Jesus: “E eis que cedo venho e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro”. Palavras fortes que para um bom entendedor, bastam. Estariam os cataclismas no mundo inteiro acontecendo sem a permissão do Senhor para testificar a segunda e anunciada vinda de Jesus ao mundo em transe? Por acaso, a primeira vinda não foi tão meticulosamente planejada, desde o Gênesis, o Êxodo, o Deuteromonio, passando pelos profetas da anunciação, até o Novo Testamento com intercorrências de muitas catástrofes?


(*) Escritor.

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