Poema : SAUDADE
Autor: Antônio Pereira
Paraibano de Livramento
Profissão : Carpinteiro
Grau de escolaridade: Analfabeto
SAUDADE
Saudade é um parafuso
Que quando na rosca cai
Só entra se for torcendo
Porque batendo não vai
Se quiser plantar SAUDADE
Escalde bem a semente
Plante em ligar bem seco
Onde o sol é bem quente
Pois se plantar no molhado mata gente
SAUDADE mata é verdade
Mas dessa morte me esquivo
Como morrer de SAUDADE
Se é de SAUDADE que eu vivo.
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Colaboração de Berilo de Castro
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