segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

REVIVENDO A COPA – Berilo de Castro


REVIVENDO A COPA –  
A Copa do Mundo de Futebol de 2014, realizada em nosso país, nos deixou algumas boas lembranças, e momentos de alegria, apesar da grande decepção e do  fracasso abissal demonstrado pela nossa seleção diante da  organizada equipe  da Alemanha, quando fomos massacrados em pleno de Estádio do Mineirão, pelo escorre de 7×1.
Memorizei alguns lances, alguns momentos que bem marcaram aqueles instantes de alegria, tristeza e de congraçamento universal do futebol.
Vejamos:
—  O apagado desempenho do craque número um do mundo: Cristiano Ronaldo, da seleção portuguesa;
—  À ausência nos jogos do famoso atacante Balotelli da seleção italiana, embora presente em campo;
— A mordida canibalesca  de  Luis Soárez,  atacante da  seleção uruguaia no zagueiro da seleção italiana, Chiellini, em plena Arena das Dunas/ Natal;
— O “soprinho” do árbitro japonês ao apitar o pênalti inexistente para o Brasil contra a Croácia;
—  A grande  decepção da seleções da Espanha, Inglaterra e Itália;
—  A grata e a vibrante surpresa das boas seleções da Costa Rica e Colômbia;
—  À  beleza, à alegria, o colorido e a vibração das torcidas nas Arenas;
—  O belo exemplo e a fidalga impressão deixada pelos torcedores  japoneses nas Arenas( povo limpo é povo civilizado);
—  A beleza do futebol exibido pelo veterano Pirlo, meio campista da seleção italiana;
—  A genialidade, a elegância, a disciplina tática exibida pelo meio campista Schweinsteiger da equipe alemã;
—  A raça aliada ao belíssimo futebol do atacante Robben, da seleção holandesa e  o talento do jovem craque colombiano, James Rodríguez;
— O choro coletivo explicável ( um milagre), uma graça alcançada da nossa seleção pela vitória nos pênaltis contra o Chile;
— A estratégica irracional e “confortável” da seleção brasileira de treinar na granja Comary/ Teresópolis/RJ, com  clima de Europa  no inverno, para jogar em clima tropical com  32 graus à sombra;
— A insuportável  chatice  da transmissão apaixonada de Galvão Bueno;
—  A insistência( por falta de coadjuvante) do  craque Neymar em tentar, tentar e teimar  resolver sozinho o jogo para a nossa seleção;
—  Os  curiosos e hilários  nomes dos jogadores estrangeiros: Sissoko, Osako, Guardado, Vida, Pulido,  Caicedo, Mehrdad, Tranquilo, Cuadrado, Abate, Musa, Papastathopoulos, Koo Ja-Cheol, Altidore, Mavuba, Rimando, Immobile, Mejía, Schweinsteiger, Zemmamouche,Lukaku;
—  O alto nível técnico e a performance  dos goleiros das seleções ( A Copa dos Goleiros), destaque maior para Nauer da  seleção da Alemanha;
—  Os vazios, inconsistentes e  bisonhos comentários técnicos e táticos  de Ronaldo Nazário, na TV Globo;
—  A  figura alegre e simpática  do treinador da seleção mexicana e da sua histórica queda ao comemorar o gol da sua seleção;
—  A inusitada e corajosa substituição( que deu certo) do goleiro da seleção da Holanda contra a Costa Rica, no momento mágico da decisão por pênaltis;
— A brutalidade e a virilidade do corpulento  jogador da seleção Colombiana Zúniga, no nosso melhor e único  atacante Neymar, tirando-lhe da Copa;
—  A falta de conhecimento, o despreparo  e a imaturidade  de como foi feito o atendimento em campo de Neymar, vítima de um seríssimo traumatismo na coluna lombar;
— Do futebol jogado com inteligência, solidário, com seriedade, planejamento e muita organização, pela seleção da Alemanha;
— De admirar, aplaudir e assistir o craque Messi correr na vertical em velocidade e ter a bola literalmente colada à chuteira, não permitindo ao  adversário tomá-la. Impressionante! Coisa de gênio;
— A justa e merecida homenagem póstuma ao craque argentino Di Stefano ( que nunca disputou uma Copa do Mundo), com um minuto de silêncio e targa preta, no jogo entre a Argentina e Holanda. E o nosso craque Marinho Chagas ( falecido um pouco antes do início da Copa ), o melhor lateral-esquerdo do Mundo (1974) — nenhuma  homenagem. Lastimável e injusto.Berilo de Castro – Médico, escritor, membro do   IHGRN – berilodecastro@hotmail.com.br

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