PATRONOS DA ACLA. CADEIRA No 29
PERCÍLIO ALVES DE OLIVEIRA
[...] Sei que você, Ceará-Mirim, ama o seu passado.
Guarda no seu coração, o colorido, a música, o encanto das suas tradições, como se fora um velho álbum de família, sem, contudo, considerar-se um fantasma. [...]
Guarda no seu coração, o colorido, a música, o encanto das suas tradições, como se fora um velho álbum de família, sem, contudo, considerar-se um fantasma. [...]
in “O Colecionador de Esmeraldas”, trecho do poema ODE AO CEARÁ-MIRIM, Filho de Plínio Alves de Oliveira e de Joventina Monteiro de Oliveira, Percílio Alves de Oliveira nasceu em Nossa Senhora das Dores, no Estado de Sergipe, em 6 de abril de 1915. Com 3 anos de idade, em 1918, seus pais fixaram residência em Aracaju, onde permaneceram até 1930, quando então, com 15 anos, foi, com os pais e irmãos, residir em Boquim, ainda no Estado de Sergipe.
Formou-se em medicina pela tradicional Faculdade de Medicina da Bahia, em 1940.
Em 1942 (no dia 31 de dezembro), casou-se com Esmeralda Lima Simões de Oliveira, com quem viveu até os seus últimos momentos.
Em 1943 foi fazer pós-graduação em Medicina Sanitária no Rio de Janeiro, no então Instituto Manguinhos. Nessa cidade, em 1944, nasceu o seu primogênito, Pedro Simões Neto.
Em 1945 retornou para Boquim-SE, onde exerceu a sua profissão intensamente, tendo sido diretor do Hospital São Vicente de Paula, daquela cidade, durante algum tempo. Em 1946, ainda em Boquim, Sergipe, nasceu sua filha, Joventina Simões Oliveira.
Em 1949, foi admitido na Divisão de Organização Sanitária (DOS), um antigo órgão do Ministério da Saúde e, de pronto, foi transferido para Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte, onde fixou residência com toda a sua família (esposa e os dois filhos, um com 5 e outra com 3 anos).
Percílio Alves de Oliveira, em toda a sua vida, exerceu a medicina como um sacerdócio, assim como fez dela a sua profissão de fé. Atendia da mesma forma a todos que o procuravam, sem distinção de qualquer natureza e sem nenhum interesse material.
Ao longo de sua trajetória profissional, exerceu diversos cargos de direção em órgãos do Ministério da Saúde, entre os quais: Diretor Regional do Departamento Nacional de Endemias Rurais-DNERu; Superintendente Regional da Superintendência de Campanhas-SUCAM; pesquisador do Instituto Ageu Magalhães, em Recife-PE, entre outros.
Vale salientar que, além de cientista e amante da sua profissão, foi um intelectual de boa cepa, poeta, ensaísta e cronista.
Em 1947 integrou, com vários colegas, uma coletânea denominada “MEDICINA BRASILEIRA NO PÓS GUERRA”, publicada em Salvador, Bahia; foi autor de inúmeras pesquisas sobre a amebíase, por delegação do laboratório Ciba, cujo resultado final foi publicado em Basileia, na Suiça, no periódico intitulado “ACTAS CIBA”, com circulação no mundo inteiro; escreveu vários trabalhos sobre verminoses, muitos deles publicados no periódico nacional intitulado “O HOSPITAL”, entre outras pesquisas. Em 1983, fez publicar, pela Nossæditora Ltda., um livro de poemas intitulado “O COLECIONADOR DE ESMERALDAS” e em 1984, fez a compilação de crônicas escritas durante algum tempo, publicando um livro intitulado “CRÔNICAS DE ESPERANÇA”, também pela Nossæditora Ltda.
Percílio Alves de Oliveira faleceu em Natal, no dia 1º de fevereiro de 1990 mas foi Ceará-Mirim (cidade onde permaneceu a maior parte da sua vida e que amava verdadeiramente), o local que ele escolheu para ser a sua última morada. Foi sepultado no cemitério Santa Águeda, “...um lugar onde pudesse ficar vislumbrando a beleza e o encanto do vale.”, como costumava dizer.
Formou-se em medicina pela tradicional Faculdade de Medicina da Bahia, em 1940.
Em 1942 (no dia 31 de dezembro), casou-se com Esmeralda Lima Simões de Oliveira, com quem viveu até os seus últimos momentos.
Em 1943 foi fazer pós-graduação em Medicina Sanitária no Rio de Janeiro, no então Instituto Manguinhos. Nessa cidade, em 1944, nasceu o seu primogênito, Pedro Simões Neto.
Em 1945 retornou para Boquim-SE, onde exerceu a sua profissão intensamente, tendo sido diretor do Hospital São Vicente de Paula, daquela cidade, durante algum tempo. Em 1946, ainda em Boquim, Sergipe, nasceu sua filha, Joventina Simões Oliveira.
Em 1949, foi admitido na Divisão de Organização Sanitária (DOS), um antigo órgão do Ministério da Saúde e, de pronto, foi transferido para Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte, onde fixou residência com toda a sua família (esposa e os dois filhos, um com 5 e outra com 3 anos).
Percílio Alves de Oliveira, em toda a sua vida, exerceu a medicina como um sacerdócio, assim como fez dela a sua profissão de fé. Atendia da mesma forma a todos que o procuravam, sem distinção de qualquer natureza e sem nenhum interesse material.
Ao longo de sua trajetória profissional, exerceu diversos cargos de direção em órgãos do Ministério da Saúde, entre os quais: Diretor Regional do Departamento Nacional de Endemias Rurais-DNERu; Superintendente Regional da Superintendência de Campanhas-SUCAM; pesquisador do Instituto Ageu Magalhães, em Recife-PE, entre outros.
Vale salientar que, além de cientista e amante da sua profissão, foi um intelectual de boa cepa, poeta, ensaísta e cronista.
Em 1947 integrou, com vários colegas, uma coletânea denominada “MEDICINA BRASILEIRA NO PÓS GUERRA”, publicada em Salvador, Bahia; foi autor de inúmeras pesquisas sobre a amebíase, por delegação do laboratório Ciba, cujo resultado final foi publicado em Basileia, na Suiça, no periódico intitulado “ACTAS CIBA”, com circulação no mundo inteiro; escreveu vários trabalhos sobre verminoses, muitos deles publicados no periódico nacional intitulado “O HOSPITAL”, entre outras pesquisas. Em 1983, fez publicar, pela Nossæditora Ltda., um livro de poemas intitulado “O COLECIONADOR DE ESMERALDAS” e em 1984, fez a compilação de crônicas escritas durante algum tempo, publicando um livro intitulado “CRÔNICAS DE ESPERANÇA”, também pela Nossæditora Ltda.
Percílio Alves de Oliveira faleceu em Natal, no dia 1º de fevereiro de 1990 mas foi Ceará-Mirim (cidade onde permaneceu a maior parte da sua vida e que amava verdadeiramente), o local que ele escolheu para ser a sua última morada. Foi sepultado no cemitério Santa Águeda, “...um lugar onde pudesse ficar vislumbrando a beleza e o encanto do vale.”, como costumava dizer.
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