CARTAS DE COTOVELO 05/2016
CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES, veranista
A solidariedade ainda existe
O veraneio tem esse lado especial de permitir a renovação das forças físicas desgastadas pelo dia a dia desta vida atribulada, estressante da cidade grande.
Ao chegarmos ao nosso paraíso praiano arrumamos a coisa para a jornada natural desse mês diferente, que até parece que estamos noutro planeta.
Quer parecer que efetivamente estamos, pois os sentimentos ressurgem da sua hibernação e aflora numa coisa chamada solidariedade.
Recentemente fui beneficiário desse benfazejo gesto, acentuado com o fato da minha disposição de lançar um livro em Cotovelo, em razão de ter partido daqui a inspiração para escrevê-lo e ter surrupiado a sua natureza e os nomes que dei aos personagens de "Amor de Verão". A ideia inicial era usar "Bar de Dona Helena", até porque dei seu nome à personagem principal do meu conto, mas com a sua enfermidade, fiquei um tanto preocupado com o que pudesse acontecer.
Com o movimento de revitalização da PROMOVEC - Associação dos Proprietários, Moradores e Veranistas da Praia de Cotovelo, tomei conhecimento de uma programação de um bazar em benefício da organização ATTITUDE SOCIAL, que cuida de menores da comunidade, com a difusão de esporte e lazer, incluindo lições de cidadania preparando os jovens para enfrentar o futuro com dignidade e que seria na sede desta.
Aproveitando a carona, resolvi lançar o meu livro na mesma oportunidade, revertendo a meda da renda obtida no lançamento com essa entidade social e mandei fazer os preparativos essenciais e um bufê para umas 100 pessoas.
Apesar da longa experiência no ramo, pela primeira vez não fui diligente para a verificação antecipada do local e, de repente, sou surpreendido por um período chuvoso. Por sugestão do companheiro de veraneio Eugênio Rangel fui até o local e lá vi a impossibilidade de realizar o evento - o tatame fixo não permitiria o uso do galpão coberto - estávamos na antevéspera do evento. Procuro o dono da Pousada para alugar o seu local de eventos, mas não tive êxito pois ele informou que esperava vários clientes para uma festa no sábado. E agora José. Entrei em pânico, pois havia convidado muitos amigos e familiares.
Eugênio me transmite palavras de otimismo e entra em contato com Nascimento e Roberta da Master, além do Professor Alex e então, num ato de integral de solidariedade resolveram ativar as obras da sede da PROMOVEC, atualmente em fase de colocação do piso, para que permitisse a realização evento ali. Tive sérias dúvidas, mas os amigos deram-se ao trabalho objetivo e terminaram o contrapiso, ordenaram providenciar uma limpeza de emergência, incluindo pintura, colocação de dois sanitários e iluminação provisória. Mandei fazer uma faixa com o nome PROMOVEC e fiquei à espera dos convidados. Para isso tive o trabalho e constantes deslocamentos do meu genro Ernesto Flôr que comprou tudo o que era indispensável para uma festa e Eugênio fazendo os convites no seu carro de som.
Precisamente às 16 horas estava lá e já recebia os primeiros convidados - escritores Manoel Onofre Júnior e Thiago Gonzaga, em seguida Rui Câmara e daí por diante a casa foi enchendo e o lançamento se transformou em festa realmente, amigos, colegas, familiares, os meninos do Projeto. Afinal a sede em reforma tomou um ar de vida o evento ultrapassou as 18h com a venda de cerca de 70 exemplares.
Após feito o levantamento financeiro do evento, separei a metade do apurado e entreguei ao Dr. Carlos Dutra que o transferiu ao Professor Alex, representando uma razoável quantia capaz de atender as necessidades imediatas do Projeto, além da alegria da confraternização entre veranistas, moradores, convidados, visitantes e as crianças do ATTITUDE, que fizeram a exposição das suas medalhas conquistadas.
Sucesso total, mercê da solidariedade de pessoas do bem, assim demonstrando o calor da união em prol de uma organização de caráter social.
Ficamos todos felizes. Tudo deu bem e foi bom, em especial, a prova da importância de se saber que "a solidariedade ainda existe".
A propósito, li no jornal Tribuna do Norte, da mesma sexta-feira, um artigo assinado por Dom Heitor de Araújo Sales onde invoca a sapiência de Santo Tomás de Aquino (Suma Teológica), que fala muito bem da gratidão/obrigado, no qual proclama: "...depois do agradecimento a Deus, da piedade filial pela qual agradecemos a nossos pais, vem a gratidão, pela qual retribuímos as graças recebidas dos benfeitores. a gratidão é fundada num dever de honestidade e a fazemos espontaneamente."
"Assim, é tempo de agradecer a esses fiéis amigos e a todos os que compareceram, dando prestígio maior ao sucesso da festa!"
OBRIGADO.
Ao chegarmos ao nosso paraíso praiano arrumamos a coisa para a jornada natural desse mês diferente, que até parece que estamos noutro planeta.
Quer parecer que efetivamente estamos, pois os sentimentos ressurgem da sua hibernação e aflora numa coisa chamada solidariedade.
Recentemente fui beneficiário desse benfazejo gesto, acentuado com o fato da minha disposição de lançar um livro em Cotovelo, em razão de ter partido daqui a inspiração para escrevê-lo e ter surrupiado a sua natureza e os nomes que dei aos personagens de "Amor de Verão". A ideia inicial era usar "Bar de Dona Helena", até porque dei seu nome à personagem principal do meu conto, mas com a sua enfermidade, fiquei um tanto preocupado com o que pudesse acontecer.
Com o movimento de revitalização da PROMOVEC - Associação dos Proprietários, Moradores e Veranistas da Praia de Cotovelo, tomei conhecimento de uma programação de um bazar em benefício da organização ATTITUDE SOCIAL, que cuida de menores da comunidade, com a difusão de esporte e lazer, incluindo lições de cidadania preparando os jovens para enfrentar o futuro com dignidade e que seria na sede desta.
Aproveitando a carona, resolvi lançar o meu livro na mesma oportunidade, revertendo a meda da renda obtida no lançamento com essa entidade social e mandei fazer os preparativos essenciais e um bufê para umas 100 pessoas.
Apesar da longa experiência no ramo, pela primeira vez não fui diligente para a verificação antecipada do local e, de repente, sou surpreendido por um período chuvoso. Por sugestão do companheiro de veraneio Eugênio Rangel fui até o local e lá vi a impossibilidade de realizar o evento - o tatame fixo não permitiria o uso do galpão coberto - estávamos na antevéspera do evento. Procuro o dono da Pousada para alugar o seu local de eventos, mas não tive êxito pois ele informou que esperava vários clientes para uma festa no sábado. E agora José. Entrei em pânico, pois havia convidado muitos amigos e familiares.
Eugênio me transmite palavras de otimismo e entra em contato com Nascimento e Roberta da Master, além do Professor Alex e então, num ato de integral de solidariedade resolveram ativar as obras da sede da PROMOVEC, atualmente em fase de colocação do piso, para que permitisse a realização evento ali. Tive sérias dúvidas, mas os amigos deram-se ao trabalho objetivo e terminaram o contrapiso, ordenaram providenciar uma limpeza de emergência, incluindo pintura, colocação de dois sanitários e iluminação provisória. Mandei fazer uma faixa com o nome PROMOVEC e fiquei à espera dos convidados. Para isso tive o trabalho e constantes deslocamentos do meu genro Ernesto Flôr que comprou tudo o que era indispensável para uma festa e Eugênio fazendo os convites no seu carro de som.
Precisamente às 16 horas estava lá e já recebia os primeiros convidados - escritores Manoel Onofre Júnior e Thiago Gonzaga, em seguida Rui Câmara e daí por diante a casa foi enchendo e o lançamento se transformou em festa realmente, amigos, colegas, familiares, os meninos do Projeto. Afinal a sede em reforma tomou um ar de vida o evento ultrapassou as 18h com a venda de cerca de 70 exemplares.
Após feito o levantamento financeiro do evento, separei a metade do apurado e entreguei ao Dr. Carlos Dutra que o transferiu ao Professor Alex, representando uma razoável quantia capaz de atender as necessidades imediatas do Projeto, além da alegria da confraternização entre veranistas, moradores, convidados, visitantes e as crianças do ATTITUDE, que fizeram a exposição das suas medalhas conquistadas.
Sucesso total, mercê da solidariedade de pessoas do bem, assim demonstrando o calor da união em prol de uma organização de caráter social.
Ficamos todos felizes. Tudo deu bem e foi bom, em especial, a prova da importância de se saber que "a solidariedade ainda existe".
A propósito, li no jornal Tribuna do Norte, da mesma sexta-feira, um artigo assinado por Dom Heitor de Araújo Sales onde invoca a sapiência de Santo Tomás de Aquino (Suma Teológica), que fala muito bem da gratidão/obrigado, no qual proclama: "...depois do agradecimento a Deus, da piedade filial pela qual agradecemos a nossos pais, vem a gratidão, pela qual retribuímos as graças recebidas dos benfeitores. a gratidão é fundada num dever de honestidade e a fazemos espontaneamente."
"Assim, é tempo de agradecer a esses fiéis amigos e a todos os que compareceram, dando prestígio maior ao sucesso da festa!"
OBRIGADO.
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