2015: PERIGO FASCISTA
IMINENTE
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Levantamento automático que mapeia acesso ao meu Blog e
interação com as mensagens do Twitter, registra um surpreendente
número de pessoas que comentaram e retuitaram inserções sobre o
fascismo alemão.
Um deles foi a lembrança de que o partido nazista era “dos
Trabalhadores”, e outro apontava a coincidência do Partido
Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialistische
Deutsche Arbeiterpartei) ter sido fundado por um metalúrgico, Anton
Drexler.
Isto sugere um debate na posse da petista Dilma Rousseff, que
cumpre mais uma etapa do projeto de poder do Partido dos
Trabalhadores brasileiros, às custas de violência, falcatruas,
falências e expropriação do Tesouro.
Completará 16 anos esse indefinido regime, conquistado em
pleitos suspeitos, com discurso estelionatário que esconde os dados
reais de economia, da educação e números sobre miséria; eleições
realizadas sob o comando de um advogado do PT, com urnas eletrônicas
não confiáveis e uma apuração duvidosa.
Mais do que coincidência, o Brasil atravessa uma fase
semelhante à que precedeu a ascensão nazista na Alemanha. Podemos
listar o descrédito nacional na política e nos políticos; a
dissolução dos costumes, o crescimento incontrolável da
criminalidade, instituições republicanas enfraquecidas e uma economia
desorganizada com inflação ascendente.
As descrições da Alemanha na década de 1930 do historiador
Joachim Clemens Fest e do jornalista americano William Lawrence
Shirer estimulam uma analogia impressionante com a conjuntura que
vivemos. Fest, como respeitado biógrafo de Hitler, e Shirer, pela
observação pessoal e pesquisa de documentos do Terceiro Reich,
apresentadas na “Ascensão e queda do Terceiro Reich”.
Ao lado da angustiante degenerescência social do após guerra
que tomava conta da Europa, coexistia e se avolumava uma tremenda
agitação política graças à revolução bolchevista e o caótico debacle
econômico do crash norte-americana.
Confrontando a influência da Internacional Comunista, surgiu a
reação com Mussolini com os seus “fasci di combattimento” e centenas
de associações conservadoras e nacionalistas na Alemanha. Segundo
Fest, só em Munique haviam perto de 50 associações políticas... Foi
quando Hitler encontrou o Partido dos Trabalhadores Alemães e
assumindo a liderança, acrescentou à sigla o lema “nacional
socialismo” e criou a cruz suástica.
A cinematografia nos oferece, também, um perfeito quadro da
Berlim no início da década de 30 com o filme de 1972, “Cabaret
- Adeus Berlim”, dirigido por Bob Fosse com notável interpretação de
Liza Minelli.
A prostituição, as drogas e o Charleston empolgavam a mocidade
e as sátiras teatrais divulgavam o amor livre e a tese leninista de
que o sexo é um copo d’água, que bebe quem tem sede. Viam-se
manifestantes empunhando cartazes “Pelo caos para o recomeço” e “Pela
honra dos assassinos”.
Carismático, Hitler chegou ao poder através de eleições com
seus discursos inflacionados de promessas fantasiosas; mas o pleito
de 1933, não foi tão livre; o NDASP teve a cobertura do exército, um
farto financiamento de grandes industriais e, por medo, até de
banqueiros e empresários judeus... As tropas de choque –
“camisas pardas” – impuseram o terror ameaçando o partido católico,
os sociais democratas e entrechocando-se com anarco-sindicalistas e a
juventude comunista.
Na atual conjuntura latino-americana revive a tendência
totalitária do passado, usa a legenda socialista, o anti-capitalismo
e a xenofobia antiamericana. Implantam o narco-populismo, herdando
dos “coronéis” e “terratenientes” o paternalismo e aliam-se aos
plantadores e traficantes de cocaína e maconha.
Está nos planos do populismo lulo-petista, como ideologia
(capenga, mas ideologia) fazer a marcha fascista com o controle dos
meios de comunicação, usando a mídia para sua propaganda enganosa.
Prepara-se para intervir nos meios de comunicação e disciplinar os
jornalistas que não se corrompem.
O segundo passo será a instalação da ditadura dos “conselhos
populares” – nova versão dos fracassados soviets – através do decreto
fascista 8.243/14 editado pela Presidência da República em 23/05/14 e
publicado no Diário Oficial no dia 26 do mesmo mês e ano.
Entrega o poder à pelegagem dos movimentos sindical e popular,
entidades controladas pelo PT, as decisões governamentais como ocorre
na falida Venezuela chavista. Felizmente é repudiado como um “golpe
legal” contra o Legislativo e o Judiciário. Feliz e
surpreendentemente foi derrotado na Câmara Federal e vai ao Senado.
Esperamos que os pais da Pátria lembrem Martin Luther King:
“Não esqueçam de que tudo o que Hitler fez na Alemanha era legal para
os juízes daquele País”.
O decreto 8243 é um perigo fascista iminente, totalmente
inconstitucional, antidemocrático e impatriótico.
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