NOSTALGIA DA TARDE
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Em pleno carnaval, entre o contraste dos veranistas que se preparam para os folguedos tradicionais do segundo dia de Momo e o entardecer, sem uma razão lógica, acerca-se de mim um sentimento de nostalgia.
Ainda não compreendi por que o adormecer do dia causa-me esse sentimento. Não vejo, realmente, explicação para isso.
Esqueço por alguns instantes esse constrangimento e volto o olhar para o infinito e logo encontro um elo da grandeza de DEUS no passar das nuvens entrecortadas de reflexos do Sol que segue o caminho para se recolher e na dança das palhas do coqueiro ao vento, onde os pequenos pássaros procuram os seus abrigos.
As primeiras luzes se apresentam anunciando o reino das sombras.
E a noite vem de mansinho tomando o seu espaço no dia que vai terminar.
Aguardo ansioso que o sono se apodere do meu corpo cansado.
'Dorme menino grande ...'
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