ORMUZ BARBALHO
SIMONETTI – um homem de luta
CARLOS ROBERTO DE
MIRANDA GOMES, do IHGRN e do INRG
Não data de longo curso a minha amizade com Ormuz, posto que começou na
convivência cultural, quando pretendeu criar o Instituto Norte-Rio-Grandense de
Genealogia.
Naquela ocasião, nem sei mesmo como foi o nosso encontro e nem quem nos
apresentou, embora já me agradasse saber ser o sogro de Catarina de Adilson
Gurgel e Cristina e pai de Thiago, jovem e promissor advogado, a quem tenho
particular admiração.
Desde logo senti a sua disposição para o trabalho, que até se tornava
difícil acompanhar, mas deu para chegar. Criamos o INRG. Depois também nos
encontramos quando ele pretendeu ajudar o confrade Luciano Nóbrega, que estava
com dificuldade para fechar a 1ª edição da Revista da ALEJURN. Foi você quem
fez pesquisa de preços, providenciou as bonecas da obra e a sua impressão.
Durante pequeno espaço de tempo, conviveu com alguns integrantes da
Academia Jurídica, notadamente Jurandyr, Luciano, Maux, eu e Odúlio, mesmo que
algumas pessoas interpretassem que ele “queria alguma coisa”, o que não é
verdade, pois não tendo formação jurídica jamais poderia pleitear essa alegada
“alguma coisa”.
Mais adiante assumimos o encargo de ajudar Jurandyr Navarro na difícil tarefa
de terminar o mandato de Enélio Petrovich e nos empenhamos, juntamente com João
Felipe da Trindade para fazer um novo Estatuto Social do Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Norte, pois o então vigente datava de 1927, em
desconformidade com as novas exigências do Código Civil.
Aprovado o novo Documento Básico da Casa da Memória, já despertava uma pequena e gratuita oposição, sem
justificativa.
Apesar desse nosso trabalho, pretensos candidatos à Presidência do IHGRN
não se lembraram dos nossos nomes e então resolvemos sair com uma chapa
própria, tendo por cabeça o nome de Valério Mesquita. Fomos vitoriosos,
arregaçamos as mangas e começamos a trabalhar.
Quem frequenta a centenária Instituição é fácil ver as realizações já feitas,
promovendo a modernização e atualização de procedimentos, celebração de cooperação
técnica e financeira com órgãos públicos e privados, obtendo doação de material
de expediente, computadores, três aparelhos de ar condicionado, verbas para
tocar as inúmeras necessidades, atualização dos serviços prestados, liberação
de certidões negativas federais e municipais, reordenamento de livros,
reparação de salas, uma das quais para abrigar a Comissão que fará nova
catalogação do acervo e muitas outras coisas mais.
Mas o seu grande sonho era recuperar o auditório para que ele voltasse a
servir para as aulas dos estudantes que por ali passam, as reuniões da
Diretoria e palestras dos sócios, isto é, fez o bastante para despertar ciumadas,
enfim, sem querer alimentou a “Rede de Intrigas”, que chegou sorrateira,
covarde por denunciante anônimo ao IPHAN, logrando uma ordem de embargo e a
disparada de mensagens grosseiras, não verdadeiras e tendenciosas, pela rede
social, estas inauguradas por um confrade dos dois Institutos antes
mencionados.
Ormuz, Natal é uma cidade que sempre gostou de intrigas, endeusamento de
uns e execração de outros, na direção que o vento dá, sem resguardo do
princípio constitucional do contraditório e encontra abrigo em algumas pessoas
que aderem sem saber nem do que se trata.
Você é apenas a vítima da vez. Não perca o seu entusiasmo, pois a verdade
será apresentada e todos conhecerão o seu caráter e o dos seus detratores, como
também a indiferença ou omissão de outros.
Hoje, nas comemorações dos seus 63 anos receba o meu abraço, a minha
solidariedade e disposição de lhe ajudar a repor a verdade. Falo por mim, pois
o IHGRN em breve dará a sua posição oficial.
Lembro o pranteado Aldair Soares: ”Só deixo o meu Cariri no último pau de
arara”.
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