DIA INTERNACIONAL DA MULHER
MINHA MULHER
Carlos Gomes
NA JUVENTUDE, O VIÇO, O ARDOR;
NA MATURIDADE, A MATERNIDADE, A DOR;
NA VELHICE, A DOÇURA ETERNA DO AMOR.
À MINHA MULHER, A DOAÇÃO DE MIM.
BODAS DO AMOR ETERNO
Carlos Gomes
AMOR, O TEMPO, UNIÃO,
DOIS SERES NUM MESMO CORAÇÃO.
DOIS CORPOS A SEGUIR A MESMA TRILHA
E A PROVA DESSE AMOR – UMA FAMÍLIA.
AMOR, O TEMPO, A VIUVEZ,
OS CORPOS SE SEPARAM OUTRA VEZ.
A LEMBRANÇA, A TRISTEZA, A SAUDADE,
AMOR, REENCONTRO, ETERNIDADE.
As Mulheres Que Quero
(Lívio Oliveira)
Não quero mulheres em preto-e-branco,
nem em cinza.
Quero mulheres a cores,
mulheres com o brilho
das manhãs de sol
de Tabatinga
ou de Honolulu.
Mulheres que deitam
e dormem, de repente,
não se doam,
doem-se,
doença do tédio.
Quero as mulheres verdes,
mulheres cor-de-rosa,
mulheres azuis,
como o céu do sertão
do Cauaçu.
Quero a mulher que vibra,
a mulher com tremores,
a mulher sem pudores,
a mulher que me crava os dentes,
aquela que parte suas unhas
nas minhas costas.
Quero a mulher vital,
a fatal também,
mas mulher de tentos
e de tetas suculentas.
Quero a mulher-mistério,
a mulher que ri,
mas que guarda sempre
um ar de interrogação
e um segredo de mim.
Não aceito as mulheres
que não seduzem,
mulheres sem glamour,
mulheres sem fantasias,
mulheres sem música,
sem poesia,
sem uma gula impudica
que contamine
de desejo
todo ser amante.
Quero as mulheres
que não sejam só cérebro,
mas coxas entreabertas,
seios em órbita,
lábios em rosa,
coração explodindo,
champagne que explode
sobre seu corpo
e o meu.
Quero mulheres,
urgentemente as quero,
aquelas que me ninem,
como no primeiro dia,
que afaguem os meus cabelos,
que me façam dormir,
que me deem o seu leite,
que me derramem seu vinho,
alimentando-me, loucamente,
de paixão.
Quero mulheres de sangue,
mulheres de luta,
mulheres que gritem
e façam irromper, no ar,
a força do seus sonhos,
dos seus vícios,
desejos, todos.
Quero as mulheres
que amem as artes,
mulheres supérfluas,
mulheres manhosas,
como gatas no cio.
Quero as mulheres
vivas,
loucas,
apaixonadas,
prontas para o escândalo
do amor.
(Lívio Oliveira)
Não quero mulheres em preto-e-branco,
nem em cinza.
Quero mulheres a cores,
mulheres com o brilho
das manhãs de sol
de Tabatinga
ou de Honolulu.
Mulheres que deitam
e dormem, de repente,
não se doam,
doem-se,
doença do tédio.
Quero as mulheres verdes,
mulheres cor-de-rosa,
mulheres azuis,
como o céu do sertão
do Cauaçu.
Quero a mulher que vibra,
a mulher com tremores,
a mulher sem pudores,
a mulher que me crava os dentes,
aquela que parte suas unhas
nas minhas costas.
Quero a mulher vital,
a fatal também,
mas mulher de tentos
e de tetas suculentas.
Quero a mulher-mistério,
a mulher que ri,
mas que guarda sempre
um ar de interrogação
e um segredo de mim.
Não aceito as mulheres
que não seduzem,
mulheres sem glamour,
mulheres sem fantasias,
mulheres sem música,
sem poesia,
sem uma gula impudica
que contamine
de desejo
todo ser amante.
Quero as mulheres
que não sejam só cérebro,
mas coxas entreabertas,
seios em órbita,
lábios em rosa,
coração explodindo,
champagne que explode
sobre seu corpo
e o meu.
Quero mulheres,
urgentemente as quero,
aquelas que me ninem,
como no primeiro dia,
que afaguem os meus cabelos,
que me façam dormir,
que me deem o seu leite,
que me derramem seu vinho,
alimentando-me, loucamente,
de paixão.
Quero mulheres de sangue,
mulheres de luta,
mulheres que gritem
e façam irromper, no ar,
a força do seus sonhos,
dos seus vícios,
desejos, todos.
Quero as mulheres
que amem as artes,
mulheres supérfluas,
mulheres manhosas,
como gatas no cio.
Quero as mulheres
vivas,
loucas,
apaixonadas,
prontas para o escândalo
do amor.
MULHER: POEMA À MÃE
MÃE
Mãe
devo-te este
poema
que sempre
seguirei
querendo
escrever
esperei
fazê-lo
em toda a
minha vida
esperei o
sol
e a lua
e ambos
passaram
e voltaram
com palavras
mudas
douradas e
pálidas
versos
trouxeram-me
as estrelas
o mar
e os rios
versos que
devolvi
aos livros
e ao tempo
que os
prendia
mas o teu
poema
estava
sempre
aquém e além
do tempo
e a voz para
dizê-lo
não me
pertencia
mas vi-o
em teu
ventre
onde vi
nascerem
as dimensões
da vida
e as
dimensões
de Deus
e se o amor
triunfa
em caminhos
infinitos
não pode
haver começo
ou fim
para o teu
poema
(HORÁCIO
PAIVA)
MULHER: ARTE POÉTICA
A PROCURADA
(Ou
“Poema das Ambivalências”)
Aos
amantes da arte poética, este ensaio.
a primeira
viera
cheia de
enfeites.
gongórica,
não
convencia
(afinal, eu
não queria uma festa).
a segunda
também não animava:
era muito
pobre.
a terceira e
a quarta
de sapatos
altos
disputavam
um lugar ao
sol.
a quinta,
exibida
pecava pela
nudez esquálida
(dela não se
extrairia
sequer um
gemido).
a sexta,
inconformada
neste mundo
de disfarces
perdia-se
nas trevas.
a sétima,
porém
veio do nada
com o charme
da ilusão
e o dom da
graça -
esta é minha
musa
esta é minha
mulher.
(HORÁCIO PAIVA)
ROMANÇA
Ciro José Tavares
Amanhece, rosa de beleza inexcedível dos bosques da
Boêmia,
néctar dos deuses,
símbolo de amor e de sabedoria.
Amanhece
mulher, rainha das fadas.
Amanhece
e ouve a Romança que canto para ti!
Amo-te, proibida cotovia do jardim.
Amo-te madrugadora ave da paixão.
Amo-te, nos ocasos, canto triste,
alma de
saudades.
Amo-te no mistério do meio da noite.
Amo-te alvorada, na doçura do pólen das
rosas no teu peito.
Amo-te na fugacidade da estrela cadente.
Amo-te para dizer adeus, porque amando
estou morrendo em ti.
__________________________________
CONVITE ESPECIAL (DOIS EM UM)
O Presidente da União Brasileira de Escritores – UBE/RN e o Presidente da
Academia Norte-Rio-Grandense de Letras- ANL convidam Vossa
Excelência e família para participarem do DIA INTERNACIONAL DA
MULHER (08 DE MARÇO) e do DIA DA POESIA (14 DE MARÇO), oportunidade
em que as duas instituições farão uma programação toda especial para
comemorar duas datas tão magníficas.
Local: Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, à
Rua Mipibu, 443 – Petrópolis
Hora: 18h
Data: 08 de março (sexta-feira)
UBE/RN
Eduardo Antonio Gosson
AN L
Diógenes da Cunha Lima
Apoio: Academia Feminina de Letras do RN (Zelma Furtado)
CERIMONIAL: 9907-5609
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