D I A D A P Á T R I A
Independência ou
Morte!
Dia da
Independência do Brasil é chamado o Dia da Pátria, porque corresponde ao
momento em que nos libertamos do jugo de Portugal - 7 de Setembro de 1822,
mercê de um processo que culminou com a emancipação política do território
brasileiro do Reino Unido de Portugal e Algarves (1815-1822).
Na condição de
colônia portuguesa, sofríamos as pressões da Coroa, sugando nossas riquezas e
negando nossos direitos básicos.
Antecedentes se inclinavam para um
desfecho, posto que a situação do Brasil continuava indefinida até o ano de
1821, eis que no início desse ano chegavam ao Rio de Janeiro decretos de
Portugal que determinavam a abolição da Regência e o imediato regresso de D.
Pedro à terra-mãe e sua obediência aos proclames de Lisboa e a extinção dos
Tribunais do Rio de Janeiro. O Príncipe Regente, inicialmente, estava tendente
a atender o “apelo”, mas a inquietação dos brasileiros e a ação dos partidos
políticos sensibilizaram D.Pedro a ficar no Brasil e a meditar sobre a
independência.
“A
decisão do príncipe de desafiar as Cortes decorreu de um amplo movimento, no
qual se destacou José Bonifácio. Membro do governo provisório de São Paulo,
escrevera em 24 de dezembro de
1821 uma carta a D. Pedro, na qual criticava a decisão das Cortes de Lisboa e
chamava a atenção para o papel reservado ao Príncipe na crise. D. Pedro
divulgou a carta, publicada na Gazeta do Rio de
Janeiro de 8 de janeiro de 1822 com
grande repercussão. Dez dias depois, chegou ao Rio uma comitiva paulista,
integrada pelo próprio José Bonifácio, para entregar ao Príncipe a
representação paulista. No mesmo dia, D. Pedro nomeou José Bonifácio ministro
do Reino e dos Estrangeiros, cargo de forte significado simbólico: pela primeira
vez na História o cargo era ocupado por um brasileiro.
No
Rio de Janeiro também havia sido elaborada uma representação (com coleta de
assinaturas) em que se pedia a permanência de D. Pedro de Alcântara no Brasil.
O documento foi entregue ao Príncipe a 9 de janeiro de 1822 pelo Senado da
Câmara do Rio de Janeiro. Em resposta, o Príncipe Regente decidiu desobedecer
às ordens das Cortes e permanecer no Brasil, pronunciando a célebre frase "Se
é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Digam ao povo
que fico!". O episódio tornou-se conhecido como "Dia do Fico".
Com a persistência das pressões, no
dia 7 de setembro, ao retornar de Santos, diante de riacho chamado Ipiranga, o
Príncipe recebia uma carta com ordens expressas do seu pai para que retornasse
a Portugal. Outras duas cartas acompanhavam o emissário, uma de José Bonifácio,
que aconselhava o rompimento dos laços com Portugal e a outra de sua esposa
Maria Leopoldina, dando apoio às ponderações do Ministro e advertindo:
"O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".
Indignado com tal
situação, o regente D. Pedro, que já iniciara uma série de atitudes de
protesto, comportamento que causou desagrado a Portugal e,em represália ampliou
as exigências aos brasileiros, atingira o seu ponto de tolerância, rompido com a Corte Portuguesa, bradando: “Independência ou Morte”, o chamado grito de
Ipiranga, rompendo os laços de subordinação e expulsando das nossas terras as tropas
portuguesas.
Nasce o Império do Brasil, tendo à
frente D. Pedro I, tornando o nosso país uma monarquia, com o reconhecimento de
outros países, como o México e os Estados Unidos.
No dia 12 de outubro o Príncipe foi
aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1º de dezembro
na Capital do Brasil..
Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade,
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade,
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil;
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
Da perfídia astuto ardil,
Houve mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil;
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil;
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil;
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiros!
Já, com garbo varonil.
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil;
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Já, com garbo varonil.
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil;
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Hino da Independência do Brasil
Letra: Evaristo Ferreira da Veiga
Música: D, Pedro I
Música: D, Pedro I
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