Carlos Roberto de Miranda Gomes, MHV da OAB/RN e escritor
O concurso público já não é mais a porta larga do ingresso no serviço público. As notícias periódicas que circulam na mídia, e recentemente denunciadas no programa da Globo – “O fantástico” nos dão a certeza de que a impunidade continua ganhando a parada.
Cidadãos e cidadãs que ocupam grande parte do seu tempo em sacrifícios de estudo para galgarem um lugar ao sol, terminam perdendo tempo e dinheiro, a par de uma frustração irrecuperável.
Nossos órgãos de controle estão em baixa, pois são atitudes deletérias repetidas em todos os rincões deste país e em todas as camadas do serviço público, sem uma reprimenda convincente.
É visível em muitas repartições a existência de servidores aprovados em concursos, mas cujo desempenho é surpreendentemente negativo, em detrimento de outros que, demonstrando ao longo do tempo aptidão e competência, são reprovados e, mais das vezes, somente justiçados quando ingressam perante o Poder Judiciário.
As eleições, por sua vez, também padecem de vícios e a ética foi abandonada por todos. Não vai custar muito tempo para que “ficha suja”seja atenuante e a honestidade “coisa piegas”, fora de uso.
Quero um outro Brasil para os meus netos, do contrário só restará comprar uma passagem só de ida para o “Nirvana”, pois aqui não temos mais espaço.
Este sentimento eu adoto, também, na escolha do próximo desembargador do quinto constitucional, esperando que seja vencedor quem realmente tenha folha de serviço à cultura jurídica e vida pessoal ilibada. ABAIXO A ESCOLHA POR AMIZADE COM OS DETENTORES DO PODER. Vamos saber votar.
Igualmente, colegas advogados, analisem a postura dos próximos candidatos à presidência da nossa Seccional da OAB e as plataformas que vão apresentar durante a campanha. FORA COM A DEMAGOGIA E O ENGODO! SÓ A VERDADE DEVE TRIUNFAR ou não seremos merecedores de pertencer à tão nobre Classe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário