segunda-feira, 19 de setembro de 2011


PRIMEIRO ANIVERSÁRIO DA ACADEMIA MACAIBENSE DE LETRAS
Centro de Convivência PAX Club de Macaíba - 18.9.2011

Jansen Leiros - Presidente da AML
Pedro Simões (ACLA), Carlos Gomes, Valério Mesquita e Armando Holanda ( AML)

Participantes Jailza, Pedro, Carlos, Lúcia Helena e pessoas gradas de Macaíba)
Grupo muniscal da Escola de Música de Macaíba
Mesa dos Trabalhos
Ormuz Barbalho Simonetti (ACLA e INRG), Zelma Furtado(AFL), Maria Arisnete Câmara de Morais(AML), Representante da.Federação do Comércio, Jurandyr Navarro da Costa (ALEJURN), Odúlio Botelho Medeiros (ALEJURN), Marília Pereira Dias, Prefeita de Macaíba, Jansen Leiros (AML), Tomás José Medeiros de Sena, Presidente da Câmara Munipal de Macaíba, Anna Maria Cascudo Barreto (ALEJURN) e Valério Mesquita (ANRL, ALEJURJ e TCE/RN)



Foram agraciados com Títulos de Beneméritos da AML, os Acadêmicos Jurandyr Navarro, Odúlio Botelho, Anna Maria Cascudo Barreto e a Prefeira Marília Pereira Dias, pelos relevantes serviços prestados à Academia Macaibense de Letras.
Na mesma sessão, em nome da Câmara Municipal de Macaíba, o seu Presidente, Vereador Tomás José Medeiros de Sena entregou Títulos de Cidadãos Macaibenses aos Acadêmicos Ivan Maciel de Andrade (representado por Valério Mesquita), Maria Arisnete, Wellington de Campos Leiros e Carlos Roberto de Miranda Gomes, todos da AML.
Foram oradores da solenidade, além do Presidente Jansen Leiros, o Vereador Tomás de Sena, o Acadêmico Armando Holanda, saudando os novos cidadãos macaibenses, Carlos Roberto de Miranda Gomes, em agradecimento aos referidos Títulos e a Sra. Prefeita Marília Dias agradecendo pelos Títulos de Beneméritos.
Na sessão, os trabalhos foram iniciados com a execução do Hino Nacional do Brasil e encerrado com o Hino Oficial de Macaíba e durante a cerimônia o Grupo Musical da escola de Música de Macaíba executou três peças clássicas.

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O Acadêmico Wellington de Campos Leiros, um dos agraciados com o Título de Cidadão de Macaíba, divulgou o seu agradecimento, conforme em seguida transcrito:

"Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Macaíba; Exmos. Srs. Vereadores, componentes desta Egrégia Corte Legislativa; Exma. Sra. Prefeita Municipal; demais autoridades presentes ou representadas; meus confrades da Academia Macaibense de Letras; meus senhores, minhas senhoras. Caríssimos, agora, conterrâneos.

Aquietem-se, pois não vou adotar a forma discursiva, todavia, não posso deixar de ressaltar o fato de me ser muito grato, receber-me, Macaíba, como um de seus filhos. Não posso. Eu, que me considerava um macaibense autêntico, de fato, agora, sinto-me um Macaibense de direito e isto me traz uma alegria imensa.


Permitam-me, expressando o meu amor à Macaíba, fazê-lo, da forma que mais gosto: através dos meus versos. Vai ser rápido, eu lhes garanto.

MACAÍBA
(Poema no estilo “Galope à Beira-Mar”)

Eu vi MACAIBA... eu juro que vi,
Em banho, tranqüila, à luz do luar,
Envolta na brisa soprada do mar,
Nas águas tão calmas do Jundiaí.
Eu juro que vi... eu juro que vi....
A linda morena, a sorrir, a cantar,
Cabelos à solta, revoltos, no ar.
Fiquei duvidando se ela era ELA.
... eu vi a imagem mais pura e mais bela,
“CANTANDO GALOPE NA BEIRA DO MAR”.

AUTA
(décima em decassílabos)

“LONGE DA MÁGOA, ENFIM NO CEU REPOUSA,
QUEM SOFREU MUITO E QUEM AMOU DEMAIS!”
(Auta de Souza)

MACAIBA embalou a poetisa
E embalou a três de seus irmãos.
De Pernambuco, Eloy lhe deu as mãos,
E com elas, muito amor... suave brisa.
Os seus poemas serviram de baliza,
Na cultura, no saber... e muito mais.
Na meiguice, suplantar-lhe, alguém jamais,
E até hoje, na poesia, ninguém ousa!
“LONGE DA MÁGOA, ENFIM NO CÉU REPOUSA,
QUEM SOFREU MUITO E QUEM AMOU DEMAIS!

Tributo a MACAIBA, a AUTA DE SOUZA, e a seus quatro irmãos Eloy, Henrique, Irineu e João Câncio.

MACAIBA
(Relembranças)
(poema em pé-quebrado)

Por inspiração Divina,
Macaíba, acalentou,
E no seu berço, embalou
Muita gente.

Na política inteligente,
Na ciência e no saber,
No pensar e no escrever.
Assim,

Teve Otacílio Alecrim,
Virgílio Pacheco Dantas...
E as famílias são tantas...
Que saudade!

Relembro Major Andrade...
O velho Alfredo Mesquita,
Que no palanque, se agita,
Discursando.

Relembro, de vez em quando,
Neco Freire, “o coronel”,
De seu “Mesquita”, Leonel,
Sobrinho.

Também, com muito carinho,
Dona Helen e Seu Olímpio,
Na doutrinação do ímpio...
Quanto amor!

Dona Nair... linda flor,
A brilhar em seu jardim,
Orando, ao pé do jasmim,
Pelos seus.

E vejo, também, os meus:
Dona Elvira e Joca Leiros,
E Zéca e Wilson, guerreiros,
No comando.

E o filme vai passando...
E me perdi no passado.
Relembro, ainda, Agnaldo
E Nozinha.

Quanta “linha”... quanta “linha”...
Na conduta do casal.
Nunca pensaram no mal:
Só amor.
E não é nenhum favor
Dos Euclides me lembrar.
E deles também falar
Agora.

E falo aqui, sem demora:
Euclides Leite, primeiro;
Depois, Euclides Ribeiro,
Honestos.

Não me lembro de protestos,
Nos negócios que faziam,
Pois ambos se compraziam
Em sorrir.

“Falar pouco... Mais ouvir...”
Este era o lema dos dois.
As querelas... só depois...
Com calma.

Agora, cala-me n’alma,
Tudo aquilo que vivi.
Relembro os livros que li
Dos Souza.

Meu pensamento repousa,
Uma saudade me rói:
Recordo Auta e Henrique,
E Eloy.

Portanto, quero expressar os meus melhores agradecimentos a todos aqueles que contribuíram para a materialização de um sonho, acalentado por mim há muito tempo: ser cidadão macaibense. Muito obrigado."

Wellington Leiros
Wleiros169@yahoo.com.br
(18.09.2011)





























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