sábado, 24 de setembro de 2011

QUANDO A GESTÃO PÚBLICA É INCOMPETENTE
Sem a procura de rebuscamentos desnecessários, entendemos a expressão “gestão pública” como as funções de gerência pública dos negócios do governo. Pressupõe a convergência de vários fatores indissociáveis, como planejamento, organização, controle, ação objetiva, competência de gestores.

Infelizmente não é isso o que constatamos nos dias presentes, nas três esferas de governo no Brasil, mercê da incapacidade técnica ou falta de propósitos éticos dos agentes públicos, que tornam inconsistentes as ferramentas necessárias ao cumprimento de objetivos de melhoria da prestação de serviços e da qualidade de vida do povo, causando prejuízo financeiro e moral da sociedade.

Não estou a jogar palavras ao vento. É bastante que se tome conhecimento do noticiário da imprensa brasileira, que para tanto vem prestando inestimáveis serviços à coletividade, em que pese o desprezo que recebem dos detentores do Poder, que dela somente esperam lisonjas.

Para não ir muito longe, resumimos o universo da incompetência apontada ao território do nosso Estado e logo enxergamos na esfera federal a notícia do abandono de prédios públicos importantes, como os seis prédios da REFESA (DN 24/9), desprezados, apesar do seu valor histórico. Igual destino está o prédio da velha Faculdade de Direito da Ribeira, o desmonte de um CAIC em Caraúbas.

No campo estadual, assistimos a onda demolitória, a interdição da principal Central do Cidadão, de estabelecimentos prisionais e de escolas públicas unicamente pela falta de higiene, ausência de fiscalização em vários setores, desde os primários como no controle à produção de carne (TN, 24/9) até a preservação do seu patrimônio, como a depredação do Presépio de Natal – não utilizado e obstaculizado pelos órgãos jurídicos que não aprovam a sua cessão para entidades culturais, pelo menos para conservarem o prédio e lhe dar um destino apropriado.

No campo municipal temos um rosário de descaso geral, particularmente em Natal, a antiga cidade-sol está sob o império da cidade-buraco; contratos de prédios privados sem utilização, sendo, igualmente, desmontados o que resultará numa indenização aos seus proprietários.

A propósito de buracos, ontem, em pleno expediente matutino, a insensibilidade dos gestores promovia o recapeamento do asfalto da Av.Rio Branco, na descida para a Ribeira, deixando o trânsito em situação caótica. Por que isso não se faz em um sábado ou domingo?

A população espera pelas obras de mobilidade urbana, tão decantadas, mas no compasso de espera dos recursos. O tempo urge e a copa ruge!!!!!

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