domingo, 12 de junho de 2011
ALGUNS MOMENTOS DO AMOR
Neste dia dos Namorados, faço a renovação do meu amor, MAIS QUE CINQUENTÁRIO, transcrevendo versos que me inspiraram momentos determinados da minha vida.
1956 - Teca – (início de namoro)
A você meu anjo de candura
Que conseguiu abrir meu coração
Para libertar-me de uma masmorra escura
E conduzir-me para a amplidão.
Teca, que nome mais lindo!
Nome que pronuncio a todo instante
Sua imagem nos meus olhos é constante
Dizendo o teu nome, Teca
Vivo sorrindo...
1958 – A Teca - (primeiras rusgas)
E outra noite chega
Escuro e sombrio está meu coração
Apesar da lua
Que no céu flutua
Esteja a iluminar a amplidão.
Se olho o astro,
Te vejo nele.
Se olho o céu,
Ali também estás
Tenho ciúmes até do firmamento
Pois no pensamento não te verei jamais.
Fico sombrio em minha cadeira
Fico a ver da lua, o iluminar
Fico vendo a ti, oh! Minha querida
Fico sonhando sempre
De sempre te amar.
1959 – Solidão – (longe da amada – estudando em Recife)
Solidão, oh! Solidão
Por que andas a perseguir meu coração?
Se a noite é fria tu vens a mim
Se ela é morna
Só penso em ti
E os meus cabelos
Já estão prateando
Não posso mais esperar
E a chama do meu pensamento
Só vive a me fazer pensar
Por que não tive a sorte
De conseguir esse amor?
Vai solidão
Não maltrates mais
Deixa-me em paz, por favor.
1961 – Final – (a briga maior)
Afinal, terminou nosso amor,
Mas de um modo banal,
Afinal, acabou,
Esse nosso idílio irreal.
É melhor assim,
Não terei dissabores.
É melhor assim,
Buscarei outros amores.
Não me procures mais,
Eu te peço por favor.
Não me atormentes mais,
Tudo entre nós terminou.
Terminou, tudo terminou,
Prá nunca mais, foi final.
O nosso amor acabou,
Mas não fiquemos de mal.
31.12.62 – A Teca – (ela partira para morar em Belém-PA)
Neste dia, último do ano
O coração pulsa que nem sei,
Tenho felicidade aos montes
Em possuir a mulher que sempre amei.
A distância a mim não apavora,
O coração bate incessantemente,
Em saber que em qualquer aurora,
Estaremos unidos eternamente.
Não maldigas a sorte por esta separação,
A natureza é pródiga de saber
O que interessa é que o coração
Cada vez mais faça “nos querer”.
Em 16/3/1963 (casamos em Belém-PA e o amor foi consagrado)
15.3.64 – Um ano e o tempo (o amor foi consolidado)
(Para minha esposa e para Rosa Lígia, nascida em 20.01.1964)
Amor, um ano, união,
Dois seres num mesmo coração.
Dois corpos a seguir a mesma trilha,
E a prova desse amor, a nossa filha.
Amor, o tempo, a viuvez,
Os corpos se separam outra vez.
A lembrança, a tristeza, a saudade,
Amor, reencontro, eternidade.
* * *
E vieram outros filhos: Thereza Raquel, Carlos Rosso, Rocco José. Com eles o genro Ernesto e as noras Valéria e Daniela, consequentemente os netos Lucas, Carlos Victor, Raphael, Gabriela, Maria Clara e Carlos Neto (na espera de Isabela).
Neste “Dia dos Namorados” (a proclamação)
THEREZA, você continua sendo a minha única amada- amante e hoje, também, uma Madre Thereza de Calcutá ou Irmã Dulce na minha vida, confidente nos meus desenganos e vigilante na minha saúde. O que eu posso querer mais?
OBS.: Nessa mesma data, do ano de 1997, quando ministrava aula no Curso de Direito da UnP da Salgado Filho, no primeiro horário noturno, com cerca de 100 alunos presentes (duas turmas reunidas), sofri um infarto e fui socorrido prontamente pelos alunos Daisy (escritora) e Soares (ex-Sec.Tributação) que me levaram ao Papi, ali sendo cuidado, com especial carinho, pela Dra. Maria José._______________
Foto das rosas do jardim da nossa casa (Thereza)
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