CARTAS DE COTOVELO - VERÃO DE 2022/2023 - 1
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Acabo de
chegar ao meu ninho de repouso - Cotovelo e, ao ligar a televisão para testar o
meu aparelho de TV, me deparo com a triste notícia da morte de Edson Arantes do
Nascimento - PELÉ, jogador inigualável, que guardo na minha mente desde a sua
estreia no histórico campeonato mundial de 1958. Nunca o perdi de vista. E
estava orando para que Deus desse a ele o melhor caminho para o desfecho de sua
vida.
Há poucos
dias tive a oportunidade de escrever um artigo sob o título: MEUS ÍDOLOS
ESTÃO PARTINDO, onde lamentei a perda, em curto espaço de tempo, de
amigos/amigas em variados campos da cultura e da vida.
Agora, no
findar deste não muito promissor de 2022, temos esse novo desfalque para o
futebol brasileiro, deixando um vácuo que dificilmente será preenchido neste
milênio, pois a tecnicidade no esporte chegou a um nível tal, que está perdendo
o encanto da espontaneidade, da naturalidade e da singeleza.
Sei que outros craques virão, mas a essência da grandeza de um Pelé ou de
um Carlitos, não acredito que seja repetida.
Tenho pouca esperança, que tenha o ensejo de assistir outro
Campeonato de Futebol - isso é decisão do Criador, mas ainda que isso seja
possível, não vou encontrar outra figura emblemática como o nosso Deus do
Futebol.
Resta-nos guardar a sua memória de grande
profissional, cidadão, e patriota, promovendo uma despedida inesquecível para
perpetuar na história do esporte bretão - que um dia existiu no mundo um menino
brasileiro, de origem pobre, afrodescendente, que chegou aos píncaros da glória,
sendo merecedor da coroa de louro e, também de ouro, para gravar a sua
eternidade de existência nos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
Bela Carta/crônica !
ResponderExcluirNossa gratidão ao eterno "Rei do Futebol" por sua estelar presença entre nós, comuns mortais, pelas alegrias que nos deu e por nos sentir orgulhosos de ser brasileiros.