terça-feira, 12 de abril de 2022

 

 

O QUE FOI BOM FICOU PRA TRÁS –

 

  • Banho de bica na chuva de inverno.
  • Saborear uma boa galinha torrada surrupiada no sábado de aleluia.
  • Malhar o judas no sábado da aleluia.
  • Jogar peladas nas ruas largas e de frouxo areial, nos bairros de Tirol, de Petrópolis e no campo duro da Salgadeira.
  • Tomar banho no poço de dentão (praia do forte).
  • Assistir ao jogo ABC X América, no Juvenal Lamartine, no “conforto” dos galhos das mangueiras do sítio das freiras.
  • Gastar o dinheiro da entrada do jogo, saboreando o inigualável e cheiroso cachorro-quente em pão fatiado, vendido em frente ao campo.
  • Jogar conversa fora, à noite, na Praça Kennedy.
  • Vibrar com as retretas da Banda de Música da Polícia Militar, na Festa da Apresentação, na Praça André de Albuquerque.
  • Participar dos jogos estudantis e ganhar do Colégio Marista, jogando futebol pelo Atheneu.
  • Assistir a filmes faroestes americanos, no sábado de manhã, no Cinema Rex.
  • Almoçar no Restaurante Galinha de mãe, no domingo.
  • Comer uma saborosa carne assada do Lira.
  • Almoçar um bom peixe na Peixada da Comadre.
  • Tomar um caldinho quente de feijão preto na Tenda do Cigano, na praia do meio, no final da farra, para amenizar a fome e os efeitos colaterais etílicos.
  • Nadar no rio Potengi e descobrir suas gamboas.
  • Tomar umas geladinhas no Bar Briza del Mare, na margem do rio Potengi, em noite de lua.
  • Pegar caranguejo na lama dos manguezais do outro lado do rio Potengi, na maré
  • Pescar com isca de tamaru (espécie de camarão de lama) no navio velho semiaterrado do outro lado do rio Potengi.
  • Ir de bote à vela, nos domingos, para a praia da Redinha.
  • Ver e admirar o trabalho artesanal do mestre Isac em seu estaleiro construindo botes, na margem do rio Potengi.
  • Participar das festas no Redinha Clube.
  • Soltar pipas (corujas) inocentes e coloridas, sem cerol.
  • Assistir brigas de galo no rinhadeiro da avenida Alexandrino de Alencar.
  • Presenciar as mais inusitadas apostas entre Liliu, Tatu e Nilsen Farol.
  • Assistir às disputadas regatas no estuário do rio Potengi, entre Náutico X Sport.
  • Admirar as robustas lutas corporais e as “marmeladas” entre os lutadores Aderbal, Bernardão e Takiano.
  • Presenciar as belas disputas de futebol de salão entre ABC, America e Bola Preta, no Palácio dos Esportes.
  • Estudar no Colégio Atheneu Norte-Riograndense.
  • Conviver com o secundarista Manoel Filgeiira Filho (Pecado), o líder nato.
  • Tirar o sal do corpo depois do banho de mar, nos tanques de águas doces e frias (piscinas) da Praça Pedro Velho.
  • Criar trilhas e comer camboim (fruta silvestre) nas dunas da mata atlântica por trás do Juvenal Lamartine.
  • Vibrar e se empolgar com a torcida do Alecrim FC, no seu habitat especial no JL, a mais fiel e barulhenta da cidade.
  • Vestir com honras duas camisas 5: uma do time “Periquito” – Alecrim – bicampeão da cidade (1963/4); outra do tricolor da nossa seleção Estadual; e, finalmente, a de número 6 do América, campeão de 1967.

 

 

 

 

 

Berilo de Castro – Médico e Escritor,  berilodecastro@hotmail.com.br

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