domingo, 5 de setembro de 2021

 


Minhas Cartas de Cotovelo – versão de 2021-39

Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes

       O domingo acorda sem a intensidade maior de brilho do Astro Rei, talvez relutante pela insônia que lhe causou um “batuque” inconsequente que teima em acontecer na Rua Belém do Pará, sem nenhuma providência do Poder Público.

         Apesar de haver iniciado o dia recebendo as bênçãos da Igreja de Cristo, daqui do Distrito de Pium e também da Igreja de São Pedro, cujo vigário Francisco Motta fez uma homilia pertinente sobre a “Decapolis”, conjunto de cidades subjugadas ao crivo dos Fariseus, não posso calar diante do que vem acontecendo aqui em Cotovelo, onde fixei residência há mais de 30 anos.

         Informações que recebo pelo “zapzap”, o barulho foi prá quebrar, tornando o paraíso que é nossa Comunidade, numa terra de ninguém.

         O silêncio é um direito de cidadania, a partir de certo horário, geralmente 22 horas, mas aqui em Cotovelo a arrumação do barulho ultrapassou as 6 horas de hoje – VERDADEIRO ABSURDO.

         Sei que já foi acionada a Polícia e levado ao conhecimento da Prefeitura de Parnamirim esse abuso repetido semanalmente, mesmo na fase da pandemia restritiva de aglomerações e nada foi providenciado. Alguém tem costas largas?

         Assim, devemos passar para o campo legal, através de uma Representação ao Ministério Público, responsável, também, pelo Meio Ambiente, para apurar e exigir das autoridades competentes o dever de coibir esse repetido abuso, para que seja evitado se fazer justiça com as próprias mãos.

         Com essa minha ponderação não estou pretendendo conter o divertimento de ninguém. Contudo, se as pessoas responsáveis pelas festas tomarem as providências acústicas necessárias a não prejudicar a vizinhança e obtiverem licença e permanente fiscalização para conter abusos, nada terei a contestar. Mas com portas abertas é afrontar o cidadão. BASTA.

 

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