segunda-feira, 16 de março de 2020




COMEMORAÇÃO TRANSCENDENTAL

Por: CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES

        Pela hora em que posto este artigo, estavam THEREZINHA ROSSO GOMES E CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES fazendo juras de amor na Capela de Santo Antônio, na praça Bastista Campos, em Belém do Pará, por deferência da Paróquia da Trindade.
                  
              Estava consolidado nosso caso de amor, que começou com um simples olhar nos idos de 1948, quando vim morar na Rua Meira e Sá nº 120, vizinho à casa nº 118 dos italianos Rocco Rosso e Rosina Lovisi Rosso.
     
         Inicialmente simples vizinhos, depois colegas no Instituto Batista do Natal posteriormente amigos, namorados, noivos e, enfim, marido e mhjlher.

        Briguinhas de amor enfeitaram nossa convivência, até mesmo uma separação mais longa e cruel, da qual resultou uma dor de cotovelo traduzida numa música: "Afinal, terminou nosso amor, mas de um modo banal. Afinal acabou esse nosso idílio irreal. É melhor assim não terei dissabores, é melhor assim, buscarei outros amores. Não me procures mais eu te peço por favor! Não me atormentes mais - Tudo entre nós terminou. Terminou, Prá nunca mais, foi final O nosso amor acabou, mas não fiquemos de mal"

            Pois, pois, era só uma dor de adolescente, logo veio a volta. Seguiu-se o noivado em 06 de janeiro de 1962 e logo no ano seguinte o casamento em no dia 16 de março de 1963, que se tornou eterno enquanto durou a vida de minha THEREZA, que partiu para a Casa do Criador no dia 31 de março de 2019 ou precisamente até os 56 anos de casamento celebrados pelo Padre Mota, da Matriz de São Pedro em Natal, que nos presentou com bençãos e renovação dos votos em uma apartamento de hospital.

            Hoje, na presença dos nossos filhos: ROSA LIGIA, THEREZA RAQUEL, CARLOS ROBERTO ROSSO e ROCCO JOSÉ, nos 57 anos de casamento, celebrados em família, com as bençãos do mesmo Padre Mota, que se tornou um amigo fraterno.

                Um ano de saudade, sofrimento, mas, igualmente de renovação diária de um amor que se eternizou e jamais morrerá.

                 Convivemos 71 anos - a idade em que viveu minha querida mãe Maria Ligia.

                  Vamos juntos, com integral fraternidade, completar a missão que ela nos legou nesta dimensão da terra, em nome do bem, do amor e da harmonia cristã.


QUERIDA THEREZINHA, um beijo de todos.   
 

    

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