Cartas de Cotovelo
(22/02/2020)
Décima Quarta Carta (Carnaval)
SÁBADO DE CARNAVAL
Sem qualquer entusiasmo
para brincar o Carnaval, resolvi vir par a praia de Cotovelo visando descansar
e reviver tantos carnavais que passei aqui com THEREZA, menos o de 2019, apesar
de compradas as camisetas da 3ª Cotovelada que ela chegou a ver, mas não deu
tempo para usar. Guardei-as num lugar especial e vai se juntar à camisa que
adquiri para a 4ª Cotovelada, apenas pelo espírito colaborativo e para usar
durante as fotografias que deverei fazer durante o trajeto, sem alegria, mas
com amor a esta comunidade que vem preenchendo a minha solidão.
Na vinda senti uma
grande calmaria no trânsito, como que não fosse haver nada nas praias do sul. Comprei
na Mercearia/Padaria tradicional do Pium algum alimento que faltava, uma porção
de sopa e pão. Tudo nos devidos limites. Fui até a orla para verificar o
resultado da recuperação da escadaria que construí há uns 30 anos atrás. Tudo
ótimo – vai durar mais 30 anos e sem a ajuda do Poder Público. Pude verificar
uma festinha familiar que terminou no começo da noite. Já depois do jantar ouvi
como músicas de uma bandinha lá pras bandas do Barramares que durou cerca de 20
minutos. Já escuro, passou o “cavaco Chinês” com o seu chamado inconfundível.
Jantar e televisão para curtir as
novelas e a segunda noite dos desfiles carnavalescos de São Paulo. Lembrei-me
dos velhos filmes realizados no oriente onde um agente público gritava,
enquanto a cidade dormia: “São ... tantas horas ... tudo está calmo”. Amanhã
vou conferir essa calmaria, esperando que o dia seja de sol para o prazer da
caminhada e banho de mar e logo à tardinha acompanhar a bandinha da PROMOVEC.
Tudo isso renova a minha saudade de
tempos passados onde fui um bom folião, pulando nos salões do América e Aéro
Clube e desfilando na Escola de Samba Deliciosos na Folia.
Amanhã direi o resultado.
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