quinta-feira, 16 de março de 2017


É DIFÍCIL MANTER A ESPERANÇA
Por: Carlos de Miranda Gomes

Como naturalmente sou um pessimista, volto a provocar os meus leitores com a lamentação da atual situação em que nos encontramos, em todos os níveis de governo.
No âmbito federal, a ditadura disfarçada impõe um projeto para a reforma da previdência, sem a necessária discussão pública. Não temos dúvida de que deve haver um novo perfil da previdência, mas não tão esdrúxulo para descontar o descaso de todos esses anos de omissão. Em contrapartida, as centrais sindicais e algumas organizações sociais orquestraram um movimento popular – em alguns lugares com baderna, contra a referida reforma, mas com uma pitada da famosa frase “Fora Temer”, herança de quem perdeu o timão do barco.
Nada contra, mas será que a massa tinha algum conhecimento do que se pretende com a reforma? Não seria melhor a realização de inúmeras audiências públicas para se ter a exata noção do projeto e assim poder protestar com consciência?
Por outro lado existe uma corrente em prol da extinção da contribuição sindical, o que nos parece com o escopo de enfraquecer a força dos comandos dos trabalhadores. Também não é por aí. É preciso diálogo.
No campo estadual, estamos no pódio da violência, da insegurança em todos os sentidos. Os bancos têm suas agencias explodidas semanalmente; assaltos diários; furtos também. E agora temos outra triste informação: algumas agências dos Correios serão fechadas no Rio Grande do Norte. Ora, a coisa já é caótica, pois NUNCA MAIS recebemos nossas correspondências de forma tempestiva. Quem não procurar na internet fará seus pagamentos com atraso. Mas os “realistas de plantão” acreditam que a solução é piorar. Esperamos que surjam alternativas na iniciativa privada ou teremos perdido um serviço que, no passado, foi o mais respeitado.

Na esfera municipal, levanta-se dúvida sobre o esvaziamento do Fundo Previdenciário da Prefeitura de Natal para cobrir a folha de pagamento.  QUOUSQUE TANDEM?

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