TUDO
EU REMETO ao início. O fim não é o agora. Não é o fim da ágora. Ainda
roemos o "osso buco do começo", que ganhamos de Haroldo de Campos e do
pleno de imagens, Augusto Lula. Vale também reencontrar os Vândalos tocando Rock'n Roll diante da estátua de gesso ou plástico para quem canta Eustachio Lima. Novos livros a ler de Iracema Macedo, de Marize de Castro, de Carmen Vasconcelos, de Iara Maria Carvalho, de Jeanne Araujo, de Regina Azevedo, de Diva Cunha, de Ana de Santana, de Cellina Muniz, de Michelle Ferret,
de todas. Elas. Elas, sempre. Novos uivos do "Far from Alaska". Novos
voos do "Mahmed". Novos enlevos do "Octo Voci". Novas levadas do 'Plutão
já foi planeta". Tudo tão longe e tão perto, ao alcance das pinceladas
psicodélico-possibilistas de Marcelus Bob e dos acordes do rockurbano-rural de Wescley J. Gama. Tanto vigor ainda nas palavras de João Andrade, Muirakytan Macedo, João Batista Morais, Marcelo de Cristo, Cefas Carvalho, Mário Gerson, Eduardo Gosson, José de Castro, Theo Alves,Thiago Gonzaga, Gustavo de Castro. Mil e tantos outros. Lições de Jarbas Martins, Carlos Miranda Gomes, Manoel Onofre Júnior e Ivan Maciel.
Muitos mil a mais, que nem cabem neste traço ou num só abraço. É hora
de digerirmos as nossas dez mil crenças. É hora. É agora. Oremos.
Criemos. Vivamos.
L.O.
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