Caro amigo Carlos Gomes,
ainda é
maio, ainda é Fátima, sempre fonte de devoção e inspiração. De Portugal,
da azinheira sagrada, veio-me a ideia, no pôr-do-sol de certo dia, na
hora do terço - e, naturalmente, sob a forma de um poema (já incluído
em um de meus novos livros, "Sou de Deus"):
FÁTIMA
Na penumbra de meu quarto
rezo o terço.
Seis horas -
o vento descansa nas árvores.
E procuro uma azinheira
onde possa ver teu rosto,
Senhora.
(HORÁCIO PAIVA)
___________________
Colaboração de ODÚLIO BOTELHO
Nenhum comentário:
Postar um comentário