segunda-feira, 4 de abril de 2016

Diálogo c/ Silvio Caldas (Juiz já falecido)


A LISTA NEGRA  (Mensagem original)
(mais NEGRA do que a consciência de Judas)

Da "lista negra", me tire,                  
Caro Sílvio, bom amigo,               
Pois às vezes não consigo                
 (E muito me desagrada)                   
 Conciliar o dever                             
do q´eu tenho de fazer,                      
Com o que mais me agrada.            
                                                         
Não troco por "quase nada”
Tocar o meu instrumento              
Com seu acompanhamento,
Sua musicalidade.
Pára o mundo ao nosso lado
O mundo sonha acordado
E nós, com nossa verdade.

Foi nessa grande amizade,
De muita compreensão,   
que nos fizemos irmãos.
Bons amigos nessa lida.
Mas há coisas que se impõem,
E sempre se contrapõem,
Nas esquinas dessa vida.

Na música encontro guarida
P´ra curtir os prantos meus,
E também louvar a Deus
Por tudo que me é dado.
Imagine, caro amigo,
Se eu não for tocar contigo,
Quão tristeza sou fadado!

Tocar, é do meu agrado,
É tudo do que mais gosto.
E aqui, agora, aposto:
Pode ter igual, mais, não.
Mas entre o gosto e o prazer,
Há o que se obriga a fazer,
Com igual dedicação.                                                   
 
                                
 E a conciliação,
Nunca nos chega a contento.
Me quedo por um momento,
Pensando achar uma pista.
Pode ser que Sílvio ache,
A forma com que despache,
Me tirando dessa lista.

(ajoelhado, espero... ka ka ka ka ka )
Wellington Leiros
(Domingo – chuva p´ra lascar – 05.03.2009)

(A resposta de Sílvio)
Vou responder diferente,
Porém de modo decente.
A sua peroração,
Seu drama de consciência,
Deixa um ranço de decência,
Mas, não merece perdão.

A sua demagogia,
É igual a maioria
Do lulismo nacional;
Gosta de tocar comigo,
Mas me deixa ao desabrigo,
Em meio a um chuvaral.

Um amigo de verdade,
Não dá chute de saudade,
De forma tão incruenta.
Esse seu tom SONOROSO,
Me deixa muito raivoso,
Devagar, em marcha lenta.

Mas vou te dar um castigo,
Repara bem no que digo,
Anota em tua agenda;
Não tocarei terça-feira.
Ficarei semana inteira,
Sozinho, na minha tenda.

Na quarta, também não toco.
Na quinta te dou o troco,
Da falta que cometeste,
Porém, na próxima sexta
Eu que sou mesmo um besta,
Irei fazer novo teste.

A uma hora da tarde,
Com a vontade que arde,
Nesse coração aflito,
No Clube de Engenharia,
Estarei com alegria,
P´ra te dar um grande pito!

Adeus, Sílvio Caldas.

Em 04/05/2009 10:40, wleiros169
Não... não.... não...não...não...e não!
Igual ao "lulismo", nããããão!
Pelo amor de Deus, mil vezes NÃO!

Não me seja tão malvado
Com essa comparação.
Me compare a lampião,
Ou outro "cabra danado".
Me chame de malsinado,
Que eu não valho um centavo.
Lhe juro, não desagravo.
Me jogue em qualquer abismo,
Mas, comparar-me ao "lulismo",
Isso me faz ficar bravo.

Com prazer, serei "escravo".
Me imponha qualquer castigo.
Me chicoteie, eu não ligo.
Não "tou nem aqui", p´ra nada.
Eu topo qualquer "jogada",
Dentro da honestidade,
Mas, peço, por caridade,
Me acalme o coração:
LULISMO? mil vezes NÃO!
Essa é a minha verdade.

A uma hora da tarde,
Dia oito, sexta- feira,
A "tertúlia é a primeira"
Que faremos neste mês.
Lhe digo, por minha vez,
Lhe digo aqui, e repito:
Humildemente e contrito,
No Clube de Engenharia,
Estarei, com alegria,
Recebendo " o grande pito".


Wellington Leiros
wleiros.169@gmail.com
04.04.2009)
Sílvio Caldas escreveu (concluindo):

Foi por Lula comparado,
Eis o seu maior castigo
Pelo calote bem dado.
Fiquei tocando sozinho,
Pois até o Leãozinho
Faltou também, o safado!


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