Será HOJE, pelas 17h, no Auditório no Núcleo de Prática Jurídica - NPJ/UFRN, Setor I de aulas, atrás dos blocos "A", "C" e "E". a
Assembleia Geral de apreciação do Estatuto do INSTITUTO POTIGUAR DE
DIREITO TRIBUTÁRIO, fundado no dia 23 de dezembro de 2015, comandado pela
Diretoria Provisória composta dos seguintes sócios: Margarida Araújo Seabra de Moura, Presidente; Carlos Roberto de
Miranda Gomes, Vice-Presidente; Adilson Gurgel de Castro, Secretário-Geral; Karoline Lins
Câmara Marinho de Souza, Secretário Adjunto; Marlusa Ferreira
Dias Xavier, Diretor
Financeiro e João Flávio dos
Santos Medeiros, Diretor
Financeiro Adjunto.
terça-feira, 15 de março de 2016
DIA 15
II Encontro de Direito Constitucional | ||
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segunda-feira, 14 de março de 2016
domingo, 13 de março de 2016
sábado, 12 de março de 2016
A FESTA DE LEIDE CÂMARA
O dia 10 de março registrou um marco na história da música potiguar
com o lançamento do livro de LEIDE CÂMARA "Serenata do Pescador", também
conhecida como "Praieira", da autoria de OTHONIEL MENEZES e musicada
por EDUARDO MEDEIROS.
AUTÓGRAFOS
CARLOS GOMES encarregou-se do cerimonial
violões plangentes de Odilon, Zeno de Lima e Gaspar
Diva Cunha declama poemas de Auta de Souza e de sua autoria
A cantora Dodora Cardoso relembra Núbia Lafayette,
acompanhada pelo violonista convidado Wallyson Santos
acompanhada pelo violonista convidado Wallyson Santos
O imortal Paulo de Tarso declama poemas
Carlos Gomes apresenta as cantoras Dodora Cardoso e Laryssa Costa,
esta última homenageando Ademilde Fonseca, tendo na platéia a sua filha Eymar
Fonseca, acompanhadas pelo violonista Wallyson Santos
O poeta Jarbas Martins declama um poema de Othoniel Menezes,
com entusiasmo e emoção
com entusiasmo e emoção
A cantora Nara Costa encanta a todos interpretando "Cidade Amor",
de Fernando Luiz e Glorinha Oliveira, acompanhada pelo jovem
violoniosta Wallyson Santos, visto ao fundo
violoniosta Wallyson Santos, visto ao fundo
Fernando Towar canta PRAIEIRA
O grande final aconteceu com os corais de 90 integrantes: Vozes do
Potengi (Anasps), Canto Postal (Correios), Coral da UnP e Coral Som das
Águas (CAER), sob a batuta do maestro Isak Lucena, que entusiasmou o
público que ficou de pé e demorados aplausos.
Leide Câmara, emocionada, agradece a todos
Platéia
AMIGOS PRESTIGIARAM A FESTA
P A R A B É N S
sexta-feira, 11 de março de 2016
quinta-feira, 10 de março de 2016
MELODIA IMORTAL: “PRAIEIRA” EM LIVRO
Autora
de diversos livros, a pesquisadora Leide Câmara lança nos próximos dias “Praieira
– A Canção da Cidade do Natal, 93 anos”, registro discográfico de uma
canção-hino, desde a sua primeira gravação em 1956 aos dias atuais. “Há quase
um século “Praieira” vem sendo tocada e cantada por gerações de modinheiros. Desde
a década de 1920, em serenatas na janela da mulher amada ou nas ruas da cidade,
em cortejos da boemia, em saraus e outros encontros poéticos”, diz Leide. No
esperado lançamento, dia 10 de março, a partir das 18h, na Academia
Norte-rio-grandense de Letras, ela também brinda seus convidados com sarau
poético e um encontro de violões em seresta.
A
canção vem da alma poética de Othoniel Menezes. Ele escreveu e publicou em
livro o poema “Serenata do Pescador”, em 1923, musicado pelo maestro Eduardo Medeiros.
Terminaria ganhando fama como “Praieira”. Atualmente é cantada em
teatros, documentários, shows, além de fazer parte de gravações em discos e do
repertório de vários músicos, corais e grupos no Rio Grande do Norte, sendo
muito divulgada nas redes sociais. Também é nome de rua no bairro Lagoa Azul,
na Zona Norte em Natal. “Em nosso Instituto Acervo da Música Potiguar – AMP,
catalogamos vinte e seis gravações e cinco reproduções da Serenata do Pescador,
interpretadas por diversos músicos e grupos em diferentes álbuns”, conta a
autora do livro que homenageia a famosa canção.
Membro da
Academia Norte-rio-grandense de Letras, ocupando a cadeira nº 31, Leide Camâra
nasceu em Patu. Publicou os livros “Dicionário da Música do Rio Grande do Norte”,
2001; “A Bossa Nova de Hianto de Almeida”,
2010; “Luiz Gonzaga e a Música Potiguar”, 2013; e “Ademilde Fonseca, a Potiguar no Choro
Brasileiro”, 2015.
Encanto do
meu olhar!”.
Lançamento: “Praieira – A Canção da
Cidade do Natal, 93 anos”, de Leide Câmara.
Data: 10 de março de 2016, a
partir das 18h.
Local: Academia
Norte-rio-grandense de Letras.
quarta-feira, 9 de março de 2016
PRAIEIRA - DIA 10
QUEM GRAVOU - PRAIEIRA
1956 – Valdira Medeiros,
1972 – Madrigal da UFRN
1975 – Paulo Tito, (Reencontro)
1983 – Ivanildo o Sax de Ouro,
1985 – Francisco Brasil,
1985 – Lourdinha Paiva
1986 – Ivanildo, o Sax de Ouro,
1993 – Quarteto de Cordas da UFRN,
1998 – Alvimar Farias,
1999 – De Coro e Alma,
1999 – Grupo Sonatal,
2001 – Coral Sons da Terra,
2002 – Bosco,
2002 – Zacarias,
2003 – Todos Cantam Praieira
Paulo Tito e Marina Elali;
Fernando Luiz e Odaires;
Fernando Towar e Glorinha
Oliveira; Pedrinho Mendes e Terezinha de Jesus;
Liz Nôga e Lucinha Lira; Babal e Valéria Oliveira.
E os vocais de cantora lírica Ângela Maria.
2003 – Marrocos,
2004 – Paulo Lúcio,
2004 – Raimundo Flor,
2005 – Orquestra Sanfônica Potiguar,
2006 – Nando Brasil,
2007 – Trio Irakitan,
2010 – Carlos Zens,
2010 – Fernando Towar,
2011 - Khrystal, (acompanhada pela Banda Independente da Ribeira),
2011 – Fernando Towar,
2013 – Fernando Towar,
2014 – Coral da Anasps Vozes do Potengi,
No dia 10 de março
Vamos Celebrar Praieira
Vamos Celebrar a Mulher e a poesia
Vamos Celebrar a Música Potiguar Brasileira.
Leide Câmara
Pesquisadora de Música
Dicionário da Música do Rio Grande do Norte, 2001
A bossa nova de Hianto de Almeida, 2010
Luiz Gonzaga e a Música Potiguar 2013
Ademilde Fonseca A potiguar no choro brasileiro. 2015
UM TEMPO NOVO
CARLOS ROBERTO DE
MIRANDA GOMES, escritor
No meu caminhar existencial atravessei tempos diferentes,
marcantes em cada momento, construtivos em cada forma de manifestação.
A cultura, em minha adolescência de interiorano, era
difundida através das manifestações escritas dos livros e cordéis, como também
pelas revistas em quadrinhos. Mas, igualmente pela literatura oral dos
contadores de estórias e de histórias nas feiras livres, com seus microfones simples
amarrados em uma flanela já desgastada e tendo o comando de folhetos de cordel
com gravuras que davam o visual do texto divulgado.
Não só assim, mas ainda pelas encenações folclóricas dos
fandangos, lapinhas, boi de reis, cavalhadas, bambelôs e vaquejadas, que
deslumbravam a cabeça daquele menino filho de um Juiz e o conduzindo para a
missão de preservar esse tipo de cultura e se emocionar, até às lágrimas, nos
combates dos cantadores de viola, com a versatilidade dos motes e das glosas
vibrantes e transcendentais.
Paralelamente a essas manifestações naturais do povo, das
quais nunca me afastei, também o rádio contribuía de maneira marcante com os
seus trabalhos de novelas, em momentos mágicos, pois desenvolviam em cada
ouvinte a criatividade de enxergar imaginariamente ambientes e personagens, permitindo,
até, que se inserisse no contexto das narrativas como verdadeiros figurantes
das histórias.
O teatro era outro campo encantador dos divertimentos da
época, seja nas casas de espetáculos próprios ou nos circos, enquanto o cinema
era menos frequente no interior, até o advento da televisão, que usurpou todos
os espaços e, de certa forma, represou as outras modalidades de manifestação da
cultura.
Todavia, como teria de acontecer, a pouca criatividade da
forma de apogeu da tv permitiu o ressurgimento das outras maneiras de
expressão, com a volta dos espetáculos ao vivo, obrigando a uma reação no
ambiente televisivo, com melhoria da qualidade da programação e maior incentivo
cultural, paralelamente a uma crescente procura pela 7ª arte, diretamente nos
cinemas ou através dos aparelhos de DVD.
Toda essa minha conversa comprida serviu de preâmbulo para um
tempo novo, mesmo aqui em nosso Rio Grande do Norte, com espetáculos marcantes,
apesar do poder público tratar com descaso as suas casas de divulgação
cultural, compensada com a iniciativa privada que criou o Teatro Riachuelo e a
Casa da Ribeira, por exemplo.
Não só isso, a imprensa vem se preocupando com as coisas da
nossa história, com reportagens vibrantes e fotógrafos sensíveis, como também a
televisão, num crescimento de qualidade e, para comprovar o que digo, chamo a
atenção para dois programas que estão na minha preferência – “Rota” e “Diga aí”,
apresentados aos sábados na IntertvCabugi, à partir das 14 horas, através dos
quais estamos tendo a oportunidade de conhecer melhor nosso Estado e os grupos
ou “tribos” que atuam na melhoria da qualidade material e espiritual dos nossos
cidadãos.
Valeu e está valendo mais com as associações de poetas,
escritores, pesquisadores e outros expoentes das mais variadas formas de
exteriorizar os sentimentos e qualidades artísticas da nossa gente.
É esse o universo que nos alenta para continuar a difícil
luta pela sobrevivência, neste tempo de pouca solidariedade, mas de muita
corrupção.
Mesmo no momento que já estou descendo os degraus da vida,
não me furtarei a doar parte do meu tempo, para que todas essas manifestações
saudáveis da nossa cultura possam ganhar mais adeptos e cheguem ao ápice do
nosso desejo e do reconhecimento dos heróis anônimos ou consagrados que as
desenvolvem.
terça-feira, 8 de março de 2016
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
“AS VÁRIAS FACES FEMININAS NAS ARTES”:
Exposição em homenagem ao dia 08 de março - Dia Internacional da Mulher
O 8 de março deve ser lembrado como o momento que simboliza o início
organizado para se pensar e discutir permanentemente meios para banir as
discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas
pelas mulheres na atualidade. No intuito de impedir que retrocessos
ameacem o que já foi alcançado em diversos países no final do século
XIX, se consolidou no século XX e se reafirma neste início do século
XXI.
Essa exposição foi um grande desafio para nosso grupo de artistas, que
não queriam mostrar as mulheres como vítimas. Embora todos os artistas
estejam conscientes que as mulheres continuam sofrendo sérios problemas
de violência e discriminação em todo o mundo até hoje. Querendo ajudar a
modificar esse paradigma de maneira criativa com as artes, os artistas
contribuem para a valorização da participação competente e sensível
desta mulher no mundo das artes ontem, hoje e sempre.
No momento em que o Grupo Universitário de Aquarela e Pastel festeja
seus 15 anos de existência e produção artística, essa proposta apresenta
faces de mulheres pelo olhar dos nossos artistas, com muitas belas
obras criadas exclusivamente para este evento tão importante. O GUAP é o
único grupo permanente de Artes Visuais da UFRN. Foi criado em 2001 e
conta hoje com mais de 30 artistas de idades e graus de experiência
diferentes entre seus membros. São docentes e funcionários da UFRN,
alunos de graduação ligados aos Cursos de Graduação em Artes Visuais e
Arquitetura e artistas da comunidade, todos especialistas em Aquarela e
Pastel. Suas pesquisas e realizações em artes visuais estendem-se também
ao desenho, fotografia e Arte Digital.
A exposição será realizada no Ludovicus-Instituto Câmara Cascudo que se localiza na Av. Câmara Cascudo nº 377 /Cidade Alta e será aberta no dia 12 de março (sábado)
com um simpático café da manhã à partir das 9h. A exposição irá até o
dia 31 de março. O Instituto abre para visitação de terça a sábado das
9h às 17h.
Curadoria da Exposição: Cibele Oliveira
Organização da exposição: Françoise Valéry (coordenadora do Projeto na UFRN) e Daliana Cascudo (Diretora do Ludovicus)
LISTA DOS ARTISTAS EXPOSITORES
Ana Leticia Avelino - Cibele Oliveira - Dulcinea Viegas - Françoise
Valéry- Hanna Lauria - Judite Pondofe – Júlio Siqueira – Larissa Freire –
Lucas de Medeiros - Maria Clara Pacheco - Ocirema Souza - Rosangela
Dias – Rilda Chacon - Silvana Benevides - Socorro Evangelista- Talissa
Bordonalli – Thais Schmidt - Verônica Lima – Vicente Vitoriano.
Colaboração de DALIANA CASCUDO
Colaboração de DALIANA CASCUDO
segunda-feira, 7 de março de 2016
SERENATAS LUAR DE NATAL - dia 18
ATENÇÃO!
A produção do Projeto
SERENATAS LUAR DE NATAL tem o imenso prazer de comunicar que teremos SERENATA
no próximo dia 18 de Março, sexta-feira, a partir das 19 horas, reiniciando-se
as apresentações e realizando-se os percursos boêmios e seresteiros no Centro Histórico de Natal.
Essa edição do projeto
SERENATAS LUAR DE NATAL contará com as apresentações dos cantores IVANDO MONTE
e SILVANA MARTINS, acompanhados pelo Grupo Seresteiros Luar de Natal e terá Sarau Poético a cargo da SPVA – Sociedade
dos Poetas Vivos.
Cantores, poetas, boêmios e
público seresteiro integram o projeto SERENATAS LUAR DE NATAL, contando, nessa
edição, com a participação direta dos
seguintes músicos instrumentistas: Ricardo
Baia e Fernando Régis (Violas); Artur Canuto e Ricardo Menezes (Violões);
Gilberto Cabral (Trompete); Carlinhos Zens (Flauta); Robinho (Cavaquinho);
Chumbinho (Bandolim); Miguel (Sax); Jailton Torres e Samir Tárik (Percussão).
Recital poético: SPVA.
Realizado pela Lual
Produções Culturais, o Projeto SERENATAS LUAR DE NATAL é Coordenado por Mary
Stella Bezerril, tendo Francisco Alves
da Costa Sobrinho como Produtor Cultural; Rick Ricardo na Assistência de
Produção e Documentação, contando com a Coordenação musical de Ricardo Baia.
O Projeto SERENATAS LUAR DE
NATAL tem apoio da Prefeitura de Natal, através da Lei Djalma Maranhão de
Incentivo à Cultura, e tem patrocínio da PROMATER.
domingo, 6 de março de 2016
AGENDE-SE
LEIDE
CÂMARA
O livro Praieira – A Canção da Cidade do Natal, 93 anos é um registro
discográfico da canção-hino “Serenata do Pescador”, poema de Othoniel Menezes, música
de Eduardo Medeiros, desde a sua primeira gravação, com Valdira Medeiros, em
disco de acetato no ano de 1956 ( pela
Rádio Nordeste/ Dr. Dinarte de Medeiros Júnior), aos dias atuais. “Praieira”
vem sendo tocada e cantada
por gerações de modinheiros, desde a década de 1920, em serenatas na
janela da
mulher amada ou nas ruas da cidade, em cortejos da boemia, em saraus e
outros
encontros poéticos, em que também se ouviam famosas modinhas de Ferreira
Itajubá, Gotardo Neto, Lourival Açucena, Ivo Filho, , Palmira e Segundo
Wanderley, Auta de Souza, Oswaldo de Souza, Othoniel Menezes, Gumercindo
Saraiva e tantos outros. Passou pelos acordes dos violões e pelas vozes
de eternos poetas e seresteiros, Heronides França, Eduardo Medeiros,
Olympio
Batista Filho, Deolindo Lima, Afonso Santos Lima, José Maux Júnior,
Jayme
Wanderley e Evaristo de Souza, que muitas vezes saíam em cortejos da
casa da
família Maux e desfilavam pelo centro da cidade para a grande celebração
das
festas da época.
Em 2003, para comemoração dos 80 anos de Praieira e atendendo ao desejo de
Othoniel Menezes, lançamos um luxuoso álbum, “ Todos cantam Praieira” com
gravura de Dorian Gray, projeto gráfico do artista Zédegarva (Galvão Filho) em
que foram gravadas pela primeira vez em estúdio ( Jota Maciano) as seis
estrofes como modinha. Um disco para lembrar os velhos tempos num encontro de
gerações eternizado em duos nas vozes de: Paulo Tito e Marina Elali; Fernando
Luiz e Odaires; Fernando Towar e Glorinha Oliveira; Pedrinho Mendes e Terezinha
de Jesus; Liz Nôga e Lucinha Lira; Babal e Valéria Oliveira; e os vocais de
cantora lírica Ângela Maria e arranjos assinados por Babal. Em 2007, gravamos
em Natal (no Studio Promídia), o álbum Praieira com o Trio Irakitan, com arranjos de Eduardo Taufic.
Praieira é cantada em
teatros, documentários, shows, além de fazer parte do repertório de vários
músicos e corais no Rio Grande do Norte. No Projeto Pôr-do-sol no Potengi (de
novembro de 2009 a 2014), foram mais de
mil (1.000) interpretações da famosa música.
Para Celebrar os 93 anos
lançamos o livro, A Canção da cidade do
Nata com registros discográficos de vinte e seis gravações e cinco reproduções da
“Serenata do Pescador”, interpretadas por diversos músicos e grupos em
diferentes álbuns, com belos arranjos para violão, saxofone, flauta, acordeom,
vozes de grandes intérpretes do nosso cancioneiro. Sabemos que, Paulo Tito
e Fernando Towar, são seus maiores interpretes.
... “ a música não
envelhece, quem envelhece são os arranjos”. costumava dizer, Vivi” (Veríssimo
de Melo 1921-1996) escritor, compositor e imortal da Academia Norte-Rio-
Grandense de Letras.
A canção se torna “imortal quando vai para uma
caixinha de música”, dizem os críticos. Para mim, ela se torna eterna quando
toca o coração, como um perfume que seduz e permanece, assim é “Praieira”, que
tem cheiro de saudade de nossa Natal Cidade Quatrocentona.
Praieira é um Hino, um
clássico da Música Potiguar. Brasileira
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QUEM GRAVOU - PRAIEIRA
1956 –
Valdira Medeiros,
1972 –
Madrigal da UFRN
1975 –
Paulo Tito, (Reencontro)
1983 –
Ivanildo o Sax de Ouro,
1985 –
Francisco Brasil,
1985 –
Lourdinha Paiva
1986 –
Ivanildo, o Sax de Ouro,
1993 –
Quarteto de Cordas da UFRN,
1998 –
Alvimar Farias,
1999 – De
Coro e Alma,
1999 –
Grupo Sonatal,
2001 –
Coral Sons da Terra,
2002 –
Bosco,
2002 –
Zacarias,
2003 – Todos
Cantam Praieira
Paulo
Tito e Marina Elali;
Fernando Luiz e Odaires;
Fernando Towar e Glorinha
Oliveira; Pedrinho Mendes e Terezinha
de Jesus;
Liz Nôga e Lucinha Lira; Babal e Valéria
Oliveira.
E os vocais de cantora lírica Ângela
Maria.
2003 –
Marrocos,
2004 –
Paulo Lúcio,
2004 –
Raimundo Flor,
2005 –
Orquestra Sanfônica Potiguar,
2006 –
Nando Brasil,
2007 –
Trio Irakitan,
2010 –
Carlos Zens,
2010 –
Fernando Towar,
2011 -
Khrystal, (acompanhada pela Banda Independente da Ribeira),
2011 –
Fernando Towar,
2013 –
Fernando Towar,
2014 –
Coral da Anasps Vozes do Potengi,
No
dia 10 de março
Vamos Celebrar Praieira
Vamos Celebrar a Mulher e a
poesia
Vamos Celebrar a Música
Potiguar Brasileira.
Leide Câmara
Pesquisadora de Música
Dicionário da Música do Rio Grande do Norte, 2001
A bossa nova de Hianto de Almeida, 2010
Luiz Gonzaga e a Música Potiguar 2013
Ademilde Fonseca A potiguar no choro brasileiro. 2015
Contato
sábado, 5 de março de 2016
SÍNDROME DA INSÔNIA
CARLOS ROBERTO DE
MIRANDA GOMES, escritor
Mais uma vez
fui sufocado pela maldita síndrome da insônia, que chegou tão logo os ponteiros
do relógio se cruzaram.
Em minha
rede, retorci os pés inúmeras vezes e indaguei a mim mesmo: devo me levantar ou
ficar zanzando na penumbra do meu quarto?
A esposa
dormia a sono solto, tendo aos seus pés a velha companheira Xana (gata que já é
fenômeno de longevidade). No quarto ao lado dava para escutar o ronco da minha
cunhada.
Continuei na
dúvida. O apito repetido do guarda-noturno de uma rua próxima me motivou a
levantar-me. Logo estava eu procurando papel e lápis para escrever alguma coisa
para o tempo passar.
Não ousei
subir ao primeiro andar, onde tenho um computador, com receio de fazer barulho,
pois a noite estava calma e a temperatura agradável, própria para um bom sono
(dos outros).
Escrever o
que? Fui até a mesa da sala, esbarrei no patinete de um dos netos, mas em tempo
não o deixei cair e, cuidadosamente sentei. Olhei ao longe procurando um tema e
me chegaram vivos os episódios e as mazelas do dia que terminou, com os
reiterados exageros da mídia relativos à operação da Polícia Federal a cumprir
mandado de condução coercitiva de depoentes envolvidos, ou supostamente envolvidos
em escândalos administrativos, econômicos e políticos (debaixo de vara) para
usar a velha expressão do Direito, entre os quais o nosso ex Presidente Lula.
O que está havendo, para onde vamos?
A insônia se transforma em pânico – estou velho e tenho muitos descendentes de
pouca idade – como ficarão quando eu partir?
Nesse
instante, após um sopro de brisa litorânea fiquei mais acomodado, ao ponto de
puxar pensamentos menos esdrúxulos – devo apressar a redação do meu livro de
memórias. Mas fiquei confuso!
Achei melhor
ligar a televisão e, apesar dos ponteiros já caminharem para as duas horas,
ainda estavam no ar os assuntos requentados do dia de ontem, com a reprodução
do discurso populista do principal protagonista do episódio e acréscimos de
estatísticas da cotação do dólar, que caiu e da bolsa de valores, que subiu,
numa flagrante insinuação de que o perigo político da queda do governo
permitiria uma mudança de azimute na governabilidade. Só sei que está instalado
o confronto à moda antiga! Não sei não. Será que se aplica o fenômeno da semente
que morre para construir nova vida? Continuo em dúvida. Quero um Brasil mais
brasileiro, sem mistura de estrangeiro, um Brasil nacional (tirei a frase de um
poema popular, mas não sei qual)!
O tempo
passou revoltantemente lento. Cadê o sol? Ainda estava muito cedo para ele
aparecer. Só os ruídos dos aparelhos de refrigeração se tornavam evidentes.
Parei para
concluir esta crônica ao raiar do dia e voltei ao quarto. Já passava da
terceira hora...
Afinal, o
cântico dos passarinhos anuncia que o sol chegou. Dormi quase três horas. Estou
cansado, mas mesmo assim tenho forças para fazer o café matinal. Mas hoje é
sábado. E daí? Vou voltar para o aconchego da rede e ver o que acontece de bom
mais tarde!
Não, vou subir ao primeiro andar, e
terminar logo esta crônica da péssima noite de insônia.
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