A poesia que lhes apresentamos hoje é de autoria do ceará-mirinense, radicado em Brasília, Eduardo Lago. O poeta é Sócio Correspondente desta Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto” – ACLA, é um empresário bem sucedido e autor do livro “O Mundo também é Feito de Frases”, que lhe colocou no pedestal de um dos maiores frasistas do Brasil.
A poesia, intitulada CANÇÃO DE CEARÁ-MIRIM, escrita em 1975, é produto da saudade do autor, que reside distante do seu torrão natal.
CANÇÃO DE CEARÁ-MIRIM
São tão verdes seus vales
Aonde o belo se encerra
É repleta de esplendor
A vida de minha terra.
Sua história de tradições
É mais que um mundo real
Espaços de rara beleza
Lhe compõem o natural.
Há magia e até mistério
Nos encantos que lhe encantam
Tudo quanto ali existe
Outras terras não suplantam.
Pego-me sonhando acordado
Lembrando momentos vividos
E mesmo sem acreditar compreendo
Por que os amores havidos.
Quanto mais o tempo passa
Mais amor eu lhe dedico
E cada vez menos distante
Dessa terra eu sei que fico.
Transborda minha emoção
Quando ando em suas ruas
E vou longe, ao infinito
Vivendo as realidades suas.
E contemplo dos seus altos
As grandezas que lhe enchem
E me faz feliz constatar
Os valores que lhe preenchem.
E se no coração há uma voz
Que lhe grita a existência
O faz com orgulho e vaidade
Oh terra deusa da essência.
Ninguém há de reprovar
Este meu coração egoísta
Que mesmo ao longe não esquece
A terra que sempre avista.
Há um acorde doce e terno
Que ressoa dentro em mim
Entoando uma bela canção,
A maviosa canção de Ceará-Mirim.
A poesia, intitulada CANÇÃO DE CEARÁ-MIRIM, escrita em 1975, é produto da saudade do autor, que reside distante do seu torrão natal.
CANÇÃO DE CEARÁ-MIRIM
São tão verdes seus vales
Aonde o belo se encerra
É repleta de esplendor
A vida de minha terra.
Sua história de tradições
É mais que um mundo real
Espaços de rara beleza
Lhe compõem o natural.
Há magia e até mistério
Nos encantos que lhe encantam
Tudo quanto ali existe
Outras terras não suplantam.
Pego-me sonhando acordado
Lembrando momentos vividos
E mesmo sem acreditar compreendo
Por que os amores havidos.
Quanto mais o tempo passa
Mais amor eu lhe dedico
E cada vez menos distante
Dessa terra eu sei que fico.
Transborda minha emoção
Quando ando em suas ruas
E vou longe, ao infinito
Vivendo as realidades suas.
E contemplo dos seus altos
As grandezas que lhe enchem
E me faz feliz constatar
Os valores que lhe preenchem.
E se no coração há uma voz
Que lhe grita a existência
O faz com orgulho e vaidade
Oh terra deusa da essência.
Ninguém há de reprovar
Este meu coração egoísta
Que mesmo ao longe não esquece
A terra que sempre avista.
Há um acorde doce e terno
Que ressoa dentro em mim
Entoando uma bela canção,
A maviosa canção de Ceará-Mirim.
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