11. Encontro em Genebra combate a extinção e o tráfico de vida selvagem
O 66º Encontro da Convenção Sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES) tratou de discutir medidas para enfrentar problemas como a matança ilegal de elefantes e rinocerontes, o comércio ilegal de gatos selvagens, pangolins e de valiosas espécies de madeira, como o pau-rosa.
Cerca de 500 delegados de vários países do mundo se reuniram Genebra para combater problemas cruciais de conservação da vida selvagem que ameaçam a sobrevivência de diversas espécies de plantas e animais.
O 66º Encontro da Convenção Sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES), que começou na última semana, (dia 11 de janeiro), tratou de discutir medidas para enfrentar problemas como a matança ilegal de elefantes e rinocerontes, o comércio ilegal de gatos selvagens, pangolins e de valiosas espécies de madeira, como o pau-rosa. O secretariado da CITES é administrado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA).
O encontro também tratou da adequação de legislações nacionais para a implementação da CITES em 17 países prioritário e de medidas de cumprimento para o envio de relatórios anuais. Uma revisão nos volumes significativos de comércio de determinadas espécies também foi considerada, juntamente com recomendações para garantir a sustentabilidade dessas trocas.
O comitê finalizará as suas recomendações para o 17º Encontro das Partes sobre a CITES (COP17), no qual as 181 partes da convenção tomarão decisões cruciais sobre a política de comércio de vida selvagem e acerca do escopo de um controle regulatório sobre o comércio internacional de determinadas espécies.
O secretário-geral do CITES, John Scanlon, afirmou que combater o tráfico ilício de vida selvagem se tornou uma das mais importantes pautas da agenda política e destacou que um esforço coletivo global está em andamento para reverter as tendências perturbadoras que envolvem diversas espécies. “Este ano será crucial para revisarmos os impactos de nossos esforços coletivos, políticas, orçamentos e leis, bem como fortalecer medidas para a redução da demanda por produtos de vida selvagem em preparação para a COP17 em Joanesburgo, que acontecerá no final deste ano”, disse.
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