quarta-feira, 4 de novembro de 2015

INTOLERÂNCIA, INCOMPETÊNCIA OU INDIFERENÇA?

Ao longo da história da humanidade, aprendemos que a criação do Estado foi uma obra de ficção, levada pela necessidade das populações no sentido de que, pondo à margem o individualismo, pudesse existir uma Entidade com a capacidade de gerir o destino de todos, mediante a entrega de uma parcela da riqueza pessoal para manutenção da gerência do todo.

Desta forma o Estado é uma criatura, gerada por criadores representados pelo povo. Por isso, jamais a criatura pode voltar-se contra os criadores, sob pena de praticar inversão da lógica e dos valores autênticos da harmonia humana.

Contudo, nos últimos tempos, temos vivenciado a hipertrofia do poder estatal e o vilipêndio aos direitos das pessoas, gerando o caos.

Alguns Estados se tornaram totalitários, suprimindo a liberdade, tolhendo direitos, exigindo absurdos, tratando de forma desigual as exigências do bem comum.

Para não ficar no campo da filosofia, chamamos a atenção para a situação específica do Brasil, onde o povo foi dividido em castas, umas com muito (geralmente dos que já têm) e outras com pouco (dos que possuem menos).

Dentre esse absurdo tratamento, agora mais um vem afligir a população brasileira - a criação de novos direitos para os empregados domésticos (o que é muito justo), mediante a criação de um sistema que, ironicamente, chamam de “simples”, mas que vem atropelando a paz e a tranquilidade dos patrões, enquanto põe em risco o próprio empregado, pois o sistema implantado não funciona, o prazo do pagamento foi antecipado e os “gerentes” da receita agem de forma intolerante, incompetente e indiferente.

Temos perdido tempo e não tem sido possível cumprir a lei, mas os representantes públicos ameaçam não haver prorrogação e, em consequência, a aplicação de sanções.

Cabe aqui uma intervenção do Governo com alguma medida substitutiva ou com prorrogação de prazos, uma vez que a culpa não é da população.

Será que nem para isso serve o nosso Parlamento? 

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