INTOLERÂNCIA, INCOMPETÊNCIA OU INDIFERENÇA?
Ao longo da história da
humanidade, aprendemos que a criação do Estado foi uma obra de ficção, levada
pela necessidade das populações no sentido de que, pondo à margem o
individualismo, pudesse existir uma Entidade com a capacidade de gerir o
destino de todos, mediante a entrega de uma parcela da riqueza pessoal para
manutenção da gerência do todo.
Desta forma o Estado é
uma criatura, gerada por criadores representados pelo povo. Por isso, jamais a
criatura pode voltar-se contra os criadores, sob pena de praticar inversão da
lógica e dos valores autênticos da harmonia humana.
Contudo, nos últimos
tempos, temos vivenciado a hipertrofia do poder estatal e o vilipêndio aos
direitos das pessoas, gerando o caos.
Alguns Estados se
tornaram totalitários, suprimindo a liberdade, tolhendo direitos, exigindo
absurdos, tratando de forma desigual as exigências do bem comum.
Para não ficar no campo
da filosofia, chamamos a atenção para a situação específica do Brasil, onde o
povo foi dividido em castas, umas com muito (geralmente dos que já têm) e outras
com pouco (dos que possuem menos).
Dentre esse absurdo
tratamento, agora mais um vem afligir a população brasileira - a criação de
novos direitos para os empregados domésticos (o que é muito justo), mediante a
criação de um sistema que, ironicamente, chamam de “simples”, mas que vem
atropelando a paz e a tranquilidade dos patrões, enquanto põe em risco o
próprio empregado, pois o sistema implantado não funciona, o prazo do pagamento
foi antecipado e os “gerentes” da receita agem de forma intolerante,
incompetente e indiferente.
Temos perdido tempo e
não tem sido possível cumprir a lei, mas os representantes públicos ameaçam não
haver prorrogação e, em consequência, a aplicação de sanções.
Cabe aqui uma
intervenção do Governo com alguma medida substitutiva ou com prorrogação de
prazos, uma vez que a culpa não é da população.
Será que nem para isso
serve o nosso Parlamento?
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