quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

FIM DE ANO


Resultado de imagem para adeus ano velho partindo
Sem deixar saudades, chegamos ao final de 2015, caracterizado como o ano da mentira, do engodo, da corrupção e da retirada da máscara.
Os confrontos e conflitos entre governo e oposição não levaram a nada, senão a uma crise institucional sem precedentes e com poucas perspectivas de um breve fim. As sequelas continuarão no ano de 2016 que de bom só a ilusão das festas indevidas, pois diante da situação o mais prudente era a busca dos templos, a proximidade de Deus.
O povo continua em sua letargia, sem atentar para a verdade que ronda o novo ano.
De qualquer forma, meus queridos leitores, não percam a esperança de que podemos dar a volta por cima, desde que assumamos a responsabilidade pelo futuro deste País e possamos crescer na direção do civismo e saibamos, afinal, dar uma lição de politização no próximo pleito.
O Brasil tem jeito sim, bastando que TODOS concentrem suas forças no caminho da recuperação, buscando a superação financeira das atividades produtivas; fiscalizando com extremo vigor a atuação das Casas Legislativas; cortando as gorduras que envolvem certa casta de servidores públicos com auxílios/ gratificações esdrúxulas e liberalidades inexplicáveis.
A palavra de ordem para 2016 deve ser HONESTIDADE E TRABALHO.
Até o ano que vem. Um abraço de Carlos Roberto de Miranda Gomes

OI, PESSOAL,
O artigo acima, que Diá nos enviou, mas  se esqueceu de identificar, é uma matéria de opinião da Folha de São Paulo de hoje, do jornalista Bernardo Mello Franco (Pág. A 2).
Também na mesma página, há um editorial sobre a Carta de Reconciliação, da Santa Sé, sobre o Padre Cícero Romão Batista, de Juazeiro do Norte. Muito interessante e que vale a pena ser lido.  A Revista Isto É, desta semana, trouxe matéria semelhante, sob o título "A Igreja faz as pazes com Padre Cícero" (páginas 78/79).
Abs. Raimundo.  

 
O BISPO DOS POBRES
 
BRASÍLIA - A ausência de brasileiros na lista de vencedores do Prêmio Nobel costuma ser apontada como um dos sintomas do nosso atraso. Muitos governos colaboraram para isso ao deixar de investir em pesquisa e educação pública.
Outros preferiram sabotar diretamente os candidatos daqui. Foi o que aconteceu com dom Helder Câmara, indicado ao Nobel da Paz nos anos 70, durante a ditadura militar.
Na semana passada, um relatório divulgado pela Comissão da Verdade de Pernambuco mostrou como o regime se mobilizou para impedir que o bispo fosse premiado. Os generais não perdoavam sua luta pelos direitos humanos, contra a tortura e a favor dos mais pobres.
A comissão localizou documentos secretos do Itamaraty sobre a campanha contra dom Helder no exterior. Telegrama de 1971 do embaixador Jayme de Souza Gomes, representante do Brasil em Oslo, comprova a existência de um "programa de ação contra a candidatura do arcebispo de Recife e Olinda".
Uma das táticas da ditadura foi ameaçar empresários escandinavos, avisando que a premiação de dom Helder poderia "por em risco os capitais estrangeiros" no país.
No front doméstico, a perseguição era mais bruta. Em 1969, a repressão torturou e matou o padre Antônio Henrique Pereira Neto, auxiliar próximo do bispo. A imprensa foi proibida de noticiar o crime, que comoveu milhares de fiéis.
A censura impedia publicações sobre dom Helder, a não ser para criticá-lo. O escritor Nelson Rodrigues, defensor do regime, costumava chamá-lo de "ex-católico" e "arcebispo vermelho". "Quando dou comida aos pobres, me chamam de santo. Quando pergunto por que eles são pobres, chamam-me de comunista", reclamava o sacerdote.
Há oito meses, o Vaticano autorizou a abertura do processo de beatificação e canonização de dom Helder. O bispo não ganhou o Nobel, mas pode virar santo. Feliz Natal.

____________________
Colaboração de Odúlio Botelho
 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

ORDEM DOS ADVOGADOS DO RN ESTÁ EM NOVA CASA


Nesta segunda-feira 28 de dezembro, quando o dia se entregava aos braços da noite, foi inaugurada uma nova casa da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Rio Grande do Norte.



O evento foi muito concorrido, contando com a presença do Presidente do Conselho Federal, Advogado Marcos Vinícius, do Senador Garibaldi Alves Filho e representantes de todos os segmentos da área jurídica,Poder Judiciário, Ministério Público e principalmente da Classe dos Advogados, inclusive de outros Estados brasileiros..



Gostaria de registrar um fato que muito me marcou, quando já iniciada a solenidade do ex-Presidente Paulo Eduardo Teixeira, eleito para o Conselho Federal e que compunha a Mesa dos Trabalhos, solicitou ao Cerimonial que me convidasse para a Mesa em seu lugar, oportunidade em que recebi uma calorosa recepção do auditório e das autoridades. O gesto foi a um só tempo de humildade daquele valoroso colega e de grandeza em ceder a honra de ser membro da Mesa para este velho Membro Honorário Vitalício. 



O comando seguro do Presidente Sérgio da Costa Freire garantiu o brilho da solenidade


Presente, também, o Presidente eleito Paulo Coutinho, atual Presidente da CAARN



Creio que a festa da nossa Seccional não poderia ser mais bela ao mesmo tempo em que parcimoniosa. Durante o desenrolar da sessão pude recordar as velhas sedes que abrigaram a nossa OAB/RN, na seguinte ordem: Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, 


Em determinado momento de crise política (1935 a 1937) funcionou na Associação Comercial, ainda existente, também no bairro da Ribeira - Av. Duque de Caxias, vizinho ao Grande Hotel..

No início dos anos 40 funcionou no majestoso Teatro Carlos Gomes, no tradicional bairro da Ribeira, hoje Alberto Maranhão



Em 1945. na gestão do Presidente Silvino Bezerra Neto foi feito o pleito ao Interventor Miguel Seabra Fagundes para a cessão de um prédio para servir de sede da OAB/RN, tendo sido atendido no mês de dezembro daquele ano, na Rua da Conceição nº577, no Corredor Histórico de Natal



Considerando o interesse da Assembleia Legislativa do Estado em construir a sua sede própria, foi realizada uma permuta em 1974, gestão do Presidente Eider Furtado de Mendonça e Menezes, com o prédio do Tribunal de Justiça, construção concebida pelo arquiteto Herculano Ramos em 1906 para abrigar o Congresso Legislativo Estadual. A mudança somente ocorreu em 1978, na gestão de Valdir Freire. Eu assisti toda a transação, na condição de Conselheiro.

Agora o colosso da nova sede, inaugurada em 28 de dezembro de 2015, num esforço que teve início na gestão de Paulo Eduardo Teixeira, com a doação do terreno pela Governadora Vilma de Faria, gesto que mereceu justa homenagem na sessão solene, através de sua filha Deputada Márcia Maia.

Momento do descerramento da Placa alusiva à inauguração, com a presenta de ex-Presidentes, entre os quais o administrador deste Blog.







terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Uma grande lição de uma criança autista. Vale a pena ler até o


Assunto:
Na web, Marcos Mion revela presente inusitado que filho autista pediu no
Natal. Além de Romeo, 9 anos, Marcos Mion é pai de Donatella, 5, e Stefano,
3.

Marcos Mion, Na publicação no seu facebook, o apresentador do "Legendários",
da record, disse: "Me sinto abençoado e extremamente feliz por ter sido
escolhido por Deus para ser pai de uma criança autista, ou como eu prefiro
dizer, o guardião de um anjo. O meu Romeo".

LIÇÕES QUE APRENDI COM MEU FILHO AUTISTA
Este texto é uma reflexão natalina. Um aprendizado.

Quanto mais leio para meus filhos sobre o "menino" Jesus e toda sua
sabedoria, mais a identifico dentro da minha própria casa.

Não apenas os discípulos, mas todos que o conheciam, chamavam o menino Jesus
de mestre.

Mestre não é um titulo que alguém pode atribuir a si mesmo. O mestre nasce
da capacidade do interlocutor de reconhecer a sabedoria quando entra em
contato com ela.

O mestre, para existir, por mais sábio que seja, depende da humildade
daqueles ao seu redor de se reconhecerem numa posição de inferioridade, de
aprendiz.

(E é assim que me sinto. Humilde e extremamente feliz de dividir meu dia a
dia com uma criança que ilumina e engrandece todos ao seu redor)

Todos ja me viram falar publicamente que me sinto abençoado e extremamente
feliz por ter sido escolhido por Deus para ser pai de uma criança autista,
ou como eu prefiro dizer, o guardião de um anjo. O meu Romeo.

Sempre que faço algum post, aparecem centenas de pais comentando e dividindo
o mesmo sentimento de gratidão. Como se fosse um clube que, quem não faz
parte, secretamente agradece e não consegue nem começar a entender pq
aquelas pessoas são tão gratas por fazerem parte dele.

Afinal, como que, na pratica, meu filho me faz tanto bem? Como uma criança
que, aparentemente, tem dificuldades consegue me ensinar?

Como falei acima, parte da minha capacidade de identificar a sabedoria e
transformá-la num aprendizado.

Vou contar o que aconteceu este Natal e qual foi a lição que Romeo nos deu.

Como de costume, pelo fim de Novembro, minha esposa, Suzana, e eu juntamos
os tres para fazer a carta do Papai Noel.

- "Eu quero infinitos Legos!", disse o Stefano.

- "Calma que ja tenho minha lista separada em imagens no ipad", disse
Doninha, lembrando da quantidade razoavelmente grande de presentes que ja
tinha separado entre borrachas da Hello Kitty e um tenis da Nike, alem de
varias coisas de menina de marcas que ela gosta.

Resumindo? Duas listas extensas e extremamente comuns para crianças que
convivem num mundo tecnológico, repleto de marcas, com demandas que eu
considero ridículas de consumismo. Propagandas em todo lugar, aquela maldita
sensação, que eu odeio, causada na escola que é necessário ter pra existir.
Sensação que lutamos muito contra em casa enchendo as crianças de auto
confiança, dando "centro" pra elas saberem que o que interessa na vida não
são as coisas que o dinheiro compra, mas que, por motivos óbvios, sempre
cerca qualquer criança hoje em dia. Ainda mais na época do Natal!!

Até que chegamos no Romeo e indagamos o que ele gostaria de ganhar do Papai
Noel.

"Uma escova de dentes azul".

E agora chegamos no ponto crucial desse texto.

Se você der risada com essa resposta e pensa que o menino autista realmente
esta fechado no seu mundo e não conecta com a realidade, que é filho de um
artista de tv, que poderia pedir qualquer coisa no mundo que ganharia e,
burro, pediu só uma escova de dentes azul, esse texto não vai fazer sentido
algum pra você. Pode parar por aqui. Você não consegue identificar um
ensinamento quando se depara com um.

Suzana e eu, instantaneamente ficamos emocionados com aquela resposta.
No meio de tanto consumismo, numa época que virou símbolo de consumismo,
nosso mestre, sem saber, sem ter a consciência externa do que estava
fazendo, afinal sua sabedoria é nata, é orgânica e instintiva, colocou
nossos pés no chão, nos remontando com os verdadeiros valores do Natal.

O que realmente vale nessa vida? Essas coisas materiais vão com o tempo,
quebram, ficam velhas e obsoletas tornando-se um lembrete vivo e constante
de dinheiro que jogamos pela janela adquirindo valores que não interessam.

Não serei hipócrita e dizer que não é saudável comprar brinquedos e
presentes. Não é isso. Sou totalmente a favor de usar o ato da compra
material como recompensa e até como educação, inclusive de valores morais,
mas fato é que existe um grande exagero nas proporções que o consumismo
tomou hoje em dia, como mencionei explicando os pedidos dos meus outros
filhos.

Ainda perguntamos pra ele se não queria mais nada, um bichinho de pelúcia
que ele adora, um ipad novo que, para quem não sabe, é uma das ferramentas
mais poderosas de comunicação dos autistas com o mundo exterior, mas ele foi
categórico: "uma escova de dentes azul. É isso que eu quero ganhar do Papai
Noel".

Até que finalmente chegou o dia do Natal. Fizemos a comemoração da véspera,
deixamos os cookies feitos em família na varanda para o bom velhinho e todos
foram dormir muito ansiosos com a visita do Papai Noel na madrugada.

Não preciso dizer que 5:00 am ja ouvi Tefo rasgando papel de presente!
rs.

Levantamos para acompanhar e viver com eles todo esse momento magico que tem
data de validade, pois a crença real no Papai Noel não é eterna e, hoje em
dia, acaba cada vez mais cedo. E enquanto Tefo e Doninha pareciam dois
demônios da tasmânia envoltos em presentes e embrulhos, abrindo mais um e
mais um e mais um, Romeo assistia de longe com um certo grau de tensão no
ar.

"O Papai Noel trouxe minha escova de dentes azul?" ele perguntava sentindo o
que eu identifiquei como medo de frustração! Uma real incerteza se ganharia
aquele único e tão valioso presente. Lembrem que isso foi na manhã do dia
25, quase 2 meses depois do dia que escreveram as cartas e essa ainda era
sua única vontade, seu único desejo de Natal.

Conduzi Romeo até arvore e o deixei identificar o presente com seu nome!

Fico emocionado ao lembrar, ele abriu o embrulho com uma expectativa tão
grande, uma ingenuidade e um doutorado em desapego que, quando o ultimo
pedaço de papel revelou sua escova de dentes azul, ele foi tomado de
emoção!! Abaixou a cabeça num alivio e se atrapalhou de tão forte que essa
emoção veio.

Sim, ele chorou.

Chorou de alegria, inundado pela mais pura e bela emoção! Eu e Suzana
choramos juntos.

Tão pouco.um presente tão simples.e aí me deu o estalo. Mestre! Entendi que
era algo muito maior do que uma simples escova de dentes. Ali, naquela
emoção, naquela pureza, naquela humildade e, acima de tudo, naquele
desapego, tive a maior lição de Natal da minha vida.

Obrigado Mestre, por mais uma. Te amo.
____________________
Colaboração de Ciro Tavares

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

SAUDADE DE BERILO WANDERLEY


BERILO! BERILO!
(poema)
(Sextilhas em pentassílabos)

Em noite de lua,
Poetas à rua,
A musa falou:
- Num sopro divino,
Nasceu um menino;
Berilo chegou.

De olhos tão claros,
Sentimentos raros,
Sorrindo... vivendo!
Cabelos revoltos,
Pensamentos soltos,
Berilo crescendo.

Das letras amante,
Em terras distante,
Saudade sentia.
Amigos, parentes,
Ternuras ausentes,
Berilo sofria.

Sentindo saudade,
Sonhou liberdade,
À terra voltou.
Em mesas de bar,
De novo a cantar,
Berilo chorou.

Chorou de alegria,
Pois tempo fazia
Que assim não chorava.
Amigos à volta,
Su´alma se solta...
Berilo sonhava...

Em meio à seresta,
À musa em festa,
Sorria... sorria...
Dos filhos, a vida;
Esposa querida;
Berilo... alegria.

Mas eis que o destino
Nos rouba o menino
Na flor da idade.
... em noite de lua,
Poetas à rua,
Berilo... saudade.

Wellington Leiros

domingo, 27 de dezembro de 2015

AINDA NO CLIMA NATALINO




Belém, Berço da Profecia


Ah! Belém! Belém! Belém!
Branco manto sobre as pedras
o teu ventre foi escolhido
para berço da salvação da terra.

Ouça em ti o dobrado dos sinos
teu solo, de todos, o mais abençoado
quando pariste o Sagrado Menino.

És a mais venturosa das cidades
templo de bênção em misericórdia
da graça e bondade Divinas.

Berço foste do Santo Cordeiro
Menino sábio, robusto e terno
nascido em teu úmido ventre
dádiva à nação terrestre.

Ó, Belém!... Belém!... Belém!...
Cantam os anjos aos pastores
no campo seco coberto por ovelhas
oliveiras, homens e pedras.

No mais alto de teus montes
entre os braços da terra sofrida
a Verdade fez-se homem
em resposta às promessas
misericórdia e compaixão
do Deus Onipotente Eterno.

Louvores subam da tua e das demais terras
ao Santo Varão que se fez homem.
Hosana nas alturas! Aleluia! Aleluia!
Anjos e homens unam suas vozes em coro
em saudação eterna a Jesus Cristo, o Rei!
Aleluia! Aleluia! Aleluia! Salve nosso Rei!


Jania Souza 
 

2016
ESTOU ME PREPARANDO PARA VIVER SUA DELÍCIA E SUA PAZ, BREVE, TCHAUUUUUU!

sábado, 26 de dezembro de 2015


APÓS OS DEVANEIOS NATALINOS

Hoje, dia 26 de dezembro de 2015, já começa a inquietação para o ano de 2016. Perspectivas de aumentos logo no início do ano, recomeço da batalha: Poder Executivo/Legislativo/Judiciário, perplexidade com as projeções da inflação, a queda do PIB, as dificuldades de sobrevivência, os pagamentos inaugurais do novo ano e um olho no veraneio tradicional do potiguar.

Pelo menos esse costume, aparentemente burguês, servirá para uma meditação mais profunda e uma tomada de rumos para enfrentar a crise.
Estou de malas arrumadas e vou para Cotovelo, sempre com um pé aqui para cumprir obrigações inadiáveis.

Aproveitarei o ensejo para reeditar as minhas Cartas de Cotovelo e lançarei um livro, ainda não sei o dia nem o lugar, mas certamente "AMOR DE VERÃO", um singelo conto praiano romanceado poderá ficar disponível para os devaneios do descanso.
As ilustrações são do meu neto Carlos Victor Rosso Gomes Caldas

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015



REFLEXÃO DO NATAL DO MENINO DEUS

O fenômeno se repete, JESUS renasceu. A luz voltou a brilhar e o mundo vive a atmosfera da confraternização.
Por alguns instantes esquecemos as vicissitudes, o desencanto, o desalento da injustiça.
Seria tão bom que esse tempo de esperança fosse duradouro.
Invoco os Céus e a Misericórdia de Deus para que Faça descer sobre o seu povo uma fagulha do seu Divino Amor, como “maná” sagrado da salvação; que a corrupção seja abolida do nosso meio; que a política readquira a vergonha perdida; que as criaturas sejam mais solidárias e o perdão chegue a todos os corações.
Imploro para que os dirigentes que podem mais do que sabem não destruam famílias de pessoas honradas e trabalhadoras com demissões por simples propósito pessoal.
Esperamos que 2016, apesar dos prognósticos de ampliação do desastre, possa merecer de Vossa Santa Misericórdia a ansiada complacência, e que aconteça a recuperação do nosso Querido Brasil e, por consequência, a melhoria da qualidade de vida do seu povo.
Não é pecador pedir nem sonhar.
EU CREIO EM DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E EM JESUS CRISTO SEU ÚNICO FILHO, REDENTOR DA HUMANIDADE.


Humildemente, o seu filho, Carlos Roberto de Miranda Gomes.

Luiz Campos de Mossoró

Seu moço, eu fui um garoto infeliz na minha infança,
Vim saber que fui criança, já pula boca dos outros,
Só brinquei com gafanhoto que achava nos tabuleiros,
debaixo dos juazeiro, com minhas vacas de osso,
 essas porqueiras, seu moço, que se arranja sem dinheiro
Quando eu via um gurizin brincando com velocípede,
Com caminhão e com Jipe, bola, revólver, carrin,
Sentia dentro de mim um desgosto que dava medo,
Ficava chupando o dedo, chorava o resto do dia,
Só porque eu não podia pegar naqueles brinquedo
Mas, perguntei, certa vez para os filho de um doutor :
Me arresponda, por favor, quem dá isso pra vocês ?
 Responderam  logo os três: Isso aqui é os presentes,
Que na noite de Natá, um velho muito legá chamado Papai Noé,
Que entra sem ninguém dar fé e nós dormindo nem nota,
Quando ele chega e bota perto do berço da gente

É que a gente, que é inocente vai dormir e, às vez ,num nota
Aí Papai Noé bota perto do berço da gente.

Fiquei naquilo pensando, até o Natá chegar
E na noite de Natá eu fui dormir me lembrando
Acordei, fiquei caçando pu donde eu tava deitado
Seu moço, eu fui enganado, pois de presente só tinha
De mijo uma pocinha que eu mesmo tinha mijado
Fiquei com a bixiga preta, soube que Papai Noé deu
A outros que mostraram a eu caminhão carro, carreta,
Bola,revólver, corneta e um trenzinho inté,
Boneca, máquina de pé, e eu só fazia ver
Aí, resolvi escrever uma carta a Papai Noé:



Papai Noé, é pecado, tarvez, eu lhe aperriá
Mas eu quero recramar dum troço que tá errado
Aos filhos de deputado você dá tanto carrim
Mas você pra eu é ruim, que lá em casa num vai
Por certo não é meu pai, pois não se alembra de mim
Por certo o Senhor é rico e só agrada o povo seu
E um pobre que nem eu, você vê faz que não vê
E se você vê por que na minha casa num vem ?
O rancho que a gente tem é pequeno, mas lhe cabe
Será que o senhor não sabe que pobre é gente também
Com a sua roupa encarnada, colorida e bonitinha
Nunca reparou que a minha já tá toda remendada
Seja mais meu camarada, e eu num lhe chamo mais de ruim,
 nesse Natá faça assim: Dê menos aos fi dos rico,
de cada um tire um tico e traga um presente pra mim
Meu endereço eu vou dar:  A casa que eu moro nela
Fica naquela favela que o senhor nunca foi lá,
Mas quando o senhor chegar e avistar uma palhoça
Coberta com lona grossa e com uma porta veia de frande,

com dois buracão bem grande, Bode entrar lá que é a nossa.
______________
Colaboração de Odúlio Botelho

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

MENSAGEM DE AMOR À HUMANIDADE



Glória a Deus
Nas maiores alturas do Céu!
E paz na terra para as pessoas
A quem Ele quer bem.  (Lucas 2.14)
2015-2016



A família de 
Carlos Roberto de Miranda Gomes
Tem a grande alegria de cumprimentá-los, desejando um
NATAL FELIZ e
UM ILUMINADO  NOVO  ANO


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

FUNDAÇÃO DO IPDT

Em singela solenidade hoje, nas dependências do NEPSA (CCSA) da UFRN, sob o comando da Professora KAROL MARINHO, foi fundado o INSTITUTO POTIGUAR DE DIREITO TRIBUTÁRIO.
 Presença do Professor Wladmir França, Chefe do DPU, dando apoio à iniciativa

Instante em que se pronunciava o Professor Carlos Gomes
 Prounciamento do Professor Wladmir França
 Demais participantes da reunião

Foram divididas tarefas para a elaboração do estatuto e objetivos da nova Entidade.
Nova reunião, provavelmente no dia 12 de janeiro de 2016.

PARABÉNS PELA INICIATIVA

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015


NESSA ELEIÇÃO

Valério Mesquita*

Nessa eleição não sou candidato nem dono do palanque. Desarmei os meus presságios, desamei os frutos e procuro desviver o tempo, como na paráfrase da poeta Orides Fontela do Eclesiastes.
Sou o eleitor anônimo perdido na passeata que vai de Igapó ao Conjunto Soledade II. Misturo-me com o povo. Danço a lambada e o frevo que desce e sobe ruas acima. Não carrego a bandeira dos candidatos mas o gosto doce da aventura da noite dos comícios, das mulheres balançando os bustos e os quadris, como nas pesquisas eleitorais que sobem e despencam. No circuito ciclístico da Grande Natal, pedalo bem perto da bicicleta da morena do short branco que faz todo eleitor mudar de partido.
Sou o incógnito cidadão que escuta o orador no palanque sob a penumbra da marquise da padaria mais próxima. Sou o decifrador de caracteres, das reações fisionômicas do homem do povo. Pastoreio as estrelas sobre a multidão sôfrega em desvarios pela hegemonia dos seus eleitos. A paz cósmica de ser livre e isento me apascenta.
Nessa eleição eu quero o flerte da mulher jovem. Ah! O amor adolescente. A força misteriosa do encanto das meninas de branco, namoradas. Os apelos dos mais sábios e sadios ingredientes oníricos e eleitorais que não agridem o código: música, política e paquera. Sem interagir os três não há palanque, nem povo, nem discurso. Sou o eleitor do showmício, dos acordes do Cavaleiros do Forró, Ferro na Boneca, Aviões do Forró, porque a música e a dança vestem o voto do candidato.
Não há necessidade de se esmerar, hoje em dia, na palavra rebuscada, na oratória responsável e flamejante. Tudo é fátuo, fútil e fácil. Por isso, nessa eleição eu posso entrar sem ser visto na casa pobre de qualquer um. Conhecer as preferências de todos como se fosse o pároco da igreja onde se confessam. O anônimo e o descomprometido vêem e escutam melhor do que os marqueteiros. Nessa eleição não sou o farmacêutico que despacha a receita do eleitor ou o comerciante que lhe entrega a cesta básica. Mas sou o passageiro das estações da via crucis da eleição. Acompanho o cortejo, me integro e me divirto no calendário das passeatas, dos comícios para ver a juventude, a garota magra e bonita que agita a enorme bandeira dos presidenciáveis nas esquinas das avenidas por dez reais ao dia e que expressam, em si, o melhor discurso contra o desemprego.
Enfim, nessa eleição, busco a claridade do sentimento popular, a qual, muitas vezes, não provém do palanque iluminado dos condôminos. No mais, quero ser aquele eleitor encachaçado, alegre, ritmado, irresponsável por necessidade, até porque campanha eleitoral é festa e se não tiver mulher não tem graça. Depois disso, só o grito de guerra: “É hoje que só chego amanhã!”.

(*) Escritor.

H O J E








sábado, 19 de dezembro de 2015

100 ANOS DE NASCIMENTO, 53 DE SAUDADE


Édith Giovanna Gassion, (Paris, 19 de dezembro de 1915  Plascassier, 10 de outubro de 1963).
ÉDITH PIAF, apenas ou bastante para revelar uma pessoa simplesmente notável, apaixonantes, inesquecível
Nos meus 76 anos de vida conheci pessoalmente ou pelo cinema ou televisão figuras formidáveis da radiofonia, mas Édith Piaf transcendeu a tudo o que vi. Foi uma paixão à primeira vista, encantamento que permanece até os dias presentes.
Cada música da pequena notável é um hino, uma história, uma sofrência.
Dizem os seus biógrafos que o seu canto expressava claramente sua trágica história de vida. É verdade, ninguém resiste a uma canção como "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960).
Em uma existência meteórica teve a oportunidade de deixar a sua marca para o mundo através das gravações e do cinema. "Em junho de 2007 foi lançado um filme biográfico sobre ela, chegando ao cinemas brasileiros em agosto do mesmo ano com o título "Piaf – Um Hino Ao Amor" (originalmente "La Môme", em inglês "La Vie En Rose"), direção de Olivier Dahan."
La Môme dorme eternamente na mais célebre necrópole parisiense, o cemitério do Père-Lachaise
No encarte da Wikipédia, colhemos informações preciosas:

Primeiros anos

"Édith Piaf quando criança."
Ela nasceu como Édith Giovanna Gassion em Belleville, um distrito cheio de imigrantes em Paris. Uma lenda diz que ela nasceu na calçada da Rue de Belleville 72, mas sua certidão de nascimento cita o Hospital Tenon, que faz parte de Belleville.
Ela recebeu o nome de Édith em homenagem a uma enfermeira britânica da Primeira Guerra Mundialque foi executada por ajudar soldados franceses a escapar dos alemães. Piaf, um nome coloquial francês para um tipo de pardal, foi um apelido dado a ela vinte anos depois.
Sua mãe, Annetta Giovanna Maillard (1895–1945), era pied-noir, mais especificamente de ascendência franco-italiana por parte de pai e cabila-berbere por parte de mãe. Ela trabalhava como cantora em um café com o pseudônimo de Line Marsa. Louis-Alphonse Gassion (1881–1944), o pai de Édith, era normando e acrobata de rua com um passado no teatro. Os pais de Edith abandonaram-na cedo, e ela viveu por um curto período de tempo com sua avó materna, Emma (Aïcha) Saïd ben Mohammed (1876–1930), que deixava-a em uma saleta e não cuidava da sua higiene. Ela ficou 18 meses com a avó; antes de se alistar na armada francesa em 1916 para lutar na Primeira Guerra Mundial, o pai de Edith pegou-a de volta e levou-a para sua mãe. Esta trabalhava então em um bordel em Bernay, na Normandia. Lá, prostitutas tomaram conta da pequena Édith.
Dos sete aos oito anos, Édith ficou supostamente cega devido a uma queratite. De acordo com uma de suas biografias, ela curou-se depois de as prostitutas a terem levado para orar no túmulo de Santa Teresa de Lisieux (conhecida popularmente como Santa Teresinha). Devido a esse episódio, Édith conservou devoção a Santa Teresinha por toda sua vida.
Em 1922, o pai de Édith levou-a para viver em sua companhia, enquanto trabalhava em pequenos circos itinerantes. Em 1929, aos 14 anos, enquanto seu pai fazia performances acrobáticas nas ruas de toda a França, Édith cantou pela primeira vez em público.
Com 15 anos, deixou seu pai e foi viver num quarto do Grand Hôtel de Clermont (na rua Veron, 18, em Paris), indo sozinha cantar no Quartier Pigalle, Ménilmontant e subúrbios de Paris. Nessa época juntou-se à amiga Simone Berteaut ("Mômone") e as duas tornaram-se parceiras em travessuras. Édith estava com 16 anos quando se apaixonou por Louis Dupont, um entregador.
Aos 18 anos, Édith teve sua única filha, Marcelle, que morreu de meningite com dois anos de idade em 7 de julho de 1935. Como a mãe, Édith encontrou dificuldade em cuidar da filha enquanto vivia de cantoria nas ruas, e deixava Marcelle para trás. Dupont criou a criança até à sua morte.
O namorado seguinte de Édith foi um cafetão chamado Albert, que em troca de não a forçar a se prostituir, cobrava comissões sobre o dinheiro que ela ganhava cantando. Ela terminou o namoro quando uma de suas amigas, Nadia, cometeu suicídio para não se tornar prostituta.

Carreira

"Busto de Èdith Piaf na Polônia"
Em 1935, Édith foi descoberta cantando na rua da área de Pigalle por Louis Leplée, dono do cabaré Le Gerny's, situado na avenidaChamps Élysées, em Paris. Foi ele quem a iniciou na vida artística e a batizou de "la Môme Piaf",[5] uma expressão francesa que significa "pequeno pardal" ou "pardalzinho", pois ela tinha uma estatura baixa (1,42 m). Lepleé, vendo o quão nervosa Piaf ficava ao cantar, começou a ensinar-lhe como se portar no palco e disse-lhe para começar a usar um vestido preto quando se apresentasse, vestuário que mais tarde se tornou sua marca registrada como roupa de apresentação.[9] Ele também fez enorme campanha para a noite de estreia de Piaf no Le Gerny's, o que resultou na presença de várias celebridades, como o ator Maurice Chevalier.[9] e a grande vedeta domusic hall, Mistinguett. Foi durante suas apresentações no Le Gerny's que Piaf conheceu o compositor Raymond Asso e a compositora Marguerite Monnot, que se tornou sua parceira e grande e fiel amiga por toda sua vida.[9] São de Marguerite, composições como "Mon légionnaire", "Hymne à l'amour", "Milord" e "Les Amants d'un jour".
No ano seguinte (1936), Piaf assina contrato com a Polydor e lança seu primeiro disco "Les Mômes de la Cloche", que se torna sucesso imediato. Mas no dia 6 de abril desse mesmo ano, Leplée é assassinado em seu domicílio. Piaf é interrogada e acusada de cúmplice, mas acabou sendo absolvida mais tarde. Ele foi morto por bandidos que tiveram, num passado não muito distante, laços com Piaf,[10] o que gerou uma atenção negativa sobre ela por parte da mídia, ameaçando, assim, sua carreira.[9] Para reerguer sua imagem, ela retoma contato com Raymond Asso, com quem, mais tarde, ela também viria a se envolver romanticamente. Raymond passou a ser seu novo mentor e foi ele quem mudou o nome artístico dela de "La Môme Piaf" para "Édith Piaf" e encomendou a Marguerite Monnot canções que tratassem unicamente do passado de Piaf nas ruas.[9] A partir deste reencontro, Raymond começou a fazer Piaf trabalhar arduamente para se tornar uma cantora profissional de Music Hall.
Entre 1936 e 1937, Piaf se apresentou no Bobino, um music hall no bairro Montparnasse. Em março de 1937 faz a sua estreia no music hall ABC, onde ela se torna imediatamente uma imensa vedete da canção francesa, amada pelo público e difundida pela rádio. Em 1940 estreia no teatro em uma peça de Jean Cocteau Le Bel Indifférent,[9] escrita especialmente para ela, e que a fez contracenar com seu então companheiro, o ator Paul Meurisse. Ao lado de Paul, ela estréia em um filme em 1941,Montmartre-sur-Seine de Georges Lacombe.
Durante a ocupação alemã na França, Piaf continua seus shows. Muitos a consideraram uma traidora, mas seguindo a guerra, ela declarou que trabalhou a favor da resistência francesa. Na primavera de 1944, Piaf conhece o jovem cantor Yves Montand e passa a ser sua mentora[6] e amante.[10]
Em 1945, Piaf escreveu uma de suas primeiras canções: "La Vie en rose", a canção mais célebre dela e seu grande clássico. Em 1946, Montand estréia no cinema ao lado de Piaf em Etoile sans lumière. Neste ano também o romance terminaria para os dois. Piaf acaba desfazendo o relacionamento quando ele está perto de alcançar o mesmo sucesso dela.
Durante esse tempo Piaf estava fazendo muito sucesso em Paris e em toda a França. Após a Segunda Guerra Mundial, tornou-se famosa internacionalmente, excursionando pela Europa, Estados Unidos e América do Sul. De início ela se deparou com pouco sucesso entre o público norte-americano. Entretanto, após a publicação de brilhante matéria de proeminente crítico de Nova York,[9] Piaf viu seu sucesso crescer ao ponto de sua popularidade levá-la a se apresentar oito vezes no Ed Sullivan Show e duas vezes noCarnegie Hall (1956 e 1957).
Em 1947, ela faz seus primeiros shows nos Estados Unidos. Em 1948 durante sua volta aos Estados Unidos, ela conhece o grande amor de sua vida,[5] o pugilista Marcel Cerdan. De nacionalidade francesa, mas nascido na Argélia, Marcel era casado ao começar tórrido romance com Édith Piaf. Pouco tempo depois de os dois se conhecerem, Marcel tornou-se campeão mundial de boxe. Em 28 de outubro de 1949, Marcel morreu em acidente de avião num vôo de Paris para Nova Iorque,[11] onde a reencontraria. Arrasada pelo sofrimento e também pelo sofrimento de poliartrite aguda, Édith Piaf começa a se aplicar fortes doses de morfina. Seu grande sucesso "Hymne à l'amour" e "Mon Dieu" foram cantadas por Édith em memória de Marcel.
Em 1951, o jovem cantor Charles Aznavour converte-se em seu secretário, assistente, chofer e confidente. Ela ajudou a decolar sua carreira, levando-o em turnê pelos Estados Unidos e pela França e gravando algumas de suas músicas. Em setembro de 1952 casa-se com o célebre cantor francês Jacques Pills, do qual se divorcia em 1956.
Começa uma história de amor com Georges Moustaki ("Jo"), que Édith lança para a música. Ao seu lado sofre um grave acidente automobilístico em 1958, que piora seu já deteriorado estado de saúde e sua dependência de morfina. Edith grava novo sucesso, a canção "Millord", da qual Moustaki é o autor.
Em 1962, Piaf casa-se com Théo Sarapo,[9] cabeleireiro de ascendência grega que se tornou posteriormente cantor e actor, 20 anos mais novo do que ela.

Morte

"Túmulo de Édith Piaf no cemitério do Père-Lachaise"
Edith Piaf morreu em 10 de outubro de 1963 em Plascassier (na localidade de Grasse nos Alpes Marítimos), aos 47 anos, com a saúde abalada pelos excessos, pela morfina e todo o sofrimento de uma vida.
Ela alugara uma mansão de 25 divisões perto da praia, onde passou dois meses de descanso com amigos e com o marido. Segundo seu acordeonista, Marc Bonel, foi um período de muitos gastos: almoços e jantares para 30 a 40 pessoas todos os dias, regados a champagne e uísque.
Por medida de economia, transferiu-se para uma herdade em Plascassier, apenas com a enfermeira, o acordeonista e a secretária, o empresário e o marido, que a essa altura trabalhava num filme em Paris para "assegurar o dinheiro do casal", como dizia a própria Piaf.
Édith Piaf morreu em consequência de uma hemorragia interna, em coma. Como disse certa vez um documentário, "sem um grito, sem uma palavra..." O transporte de seu corpo para Paris foi feito clandestina e ilegalmente e seu falecimento foi anunciado oficialmente no final do dia 11 de outubro. Faleceu no mesmo dia que o seu amigo Jean Cocteau e foi enterrada no cemitério do Père-Lachaise (divisão 97).
 
 
 
ÉDITH, o meu amor, para sempre!