domingo, 15 de junho de 2014

TRISTE REALIDADE



Jamais desejaria abordar este tema e num momento de aflição, mas sou forçado a aproveitar o instante caótico em que vivemos para dele retirar lições efetivas para os nossos governantes e também para a população.
De longo tempo vimos abordando neste blog o descaso pelas prioridades, seja pelo despreparo dos dirigentes, seja pela pacividade da população que, numa repetição do começo da colonização (índios), se contentam com "espelhos e bugigangas".
A questão dos equipamentos urbanos de drenagem, lagoas de captação, ligações clandestinas de esgotos, colocação de lixo nas enxurradas das chuvas representam temas evidenciados pela mídia desde tempo remoto, sem que se levassem na devida conta.
De repente a realidade - a cidade de Natal se vê, em plena Copa do Mundo, com uma queda pluviométrica fora da previsão e, em razão dessas omissões referidas, torna-se visível a triste situação, com deslizamentos de terra em Areia Preta, alagamentos em todos os bairros deixando a população em estado de pânico.
A rede hoteleira, também responsável pela falta de insistência para as coisas sérias, agora irá amargar prejuízos ou, pelo menos, lucros em proporção menor do que o esperado.
O que fazer? Primeiro ter fé em Deus; segundo manter a calma; daí em diante, apelar para a solidariedade dos parentes, amigos e vizinhos para o acolhimento e a ajuda necessários à superação deste episódio negativo.
Chegou a hora de convocação de todos os segmentos da sociedade, em particular, dos clubes de serviços - Rotary, Lions, clubes sociais e outras entidades da sociedade civil para um trabalho coordenado de ajuda. E as autoridades dos segmentos federal, estadual e municipal se reunirem para elaboração de um grande Plano de Emergência e um Projeto Estratégico Global para, definitivamente, tratar dos problemas básicos da nossa cidade, a fim de que não venhamos a repetir o sofrimento que hoje passamos.
Deixemos que a política fique em segundo plano e venha à tona as necessidades primárias desse nosso povo bom e ordeiro. Que se apague, definitivamente, a expressão jocosa conhecida como "Rio Grande Sem Sorte"! 

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