CARTAS
DE COTOVELO 2014 (12)
Por: Carlos Roberto de
Miranda Gomes
O
veraneio não é somente sol e mar. Durante o seu período vivemos a satisfação de
visitar os estabelecimentos do comércio local, com seus produtos
industrializados ou nativos, principalmente as mercearias/padarias e a feirinha
de Pium, atração permanente dos turistas visitantes, com preços ligeiramente
acima do padrão normal da cidade grande.
Aproveita-se, também, para uma boa
leitura, mais cuidadosamente selecionada, além dos jornais diários e revistas
que agora chegam com regularidade.
A propósito, registro um excelente
ensaio publicado na Folha de São Paulo deste domingo 12 de janeiro, da autoria
do neurocientista aqui radicado SIDARTA RIBEIRO, onde desenvolve um temário da atualidade
– Os embates da psicodelia com a cultura da acumulação, em linguagem erudita e
rica, exigindo ao leitor um raciocínio mais apurado.
Na casa de praia o coletivismo
campeia, permitindo refeições em comunidade, bem assim os momentos de assistir
filmes ou televisão, dos jogos de baralho e dominó e, no silêncio da noite que
chega mais cedo, uma maior proximidade com Deus.
Os filmes em DVD também permite uma
seleção, do que posso registrar, dentre outros, O Vermelho e o Negro, de
Stendhal; Fausto, de Goethe; alguns mistérios de Agatha Christie; Sonata de
Outono, no ocaso da grande Ingrid Bergman; A sombra da
forca, Perdidos na Tormenta com MontegomeryClift; Auroras Nascem Tranquilas –
filme russo do Diretor Stanislav Rostofsky, etc.
Na solidão do alpendre do meu quarto
escrevo as minhas Cartas de Cotovelo, programo o meu blog e, pela primeira vez
em minha vida estou rabiscando um conto romanceado ou romance praiano
vivenciado na praia de Cotovelo e que inspirou o meu neto Carlos Victor a
ilustrar com gravuras dos seus personagens e ambiente da história.
Pretendo colocar nas redes sociais,
por partes, para receber os comentários e críticas.
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