Carlos Roberto de Miranda Gomes, escritor e advogado.
Na manhã desta segunda-feira, ao passar pelos bairros do Tirol e Petrópolis, deparei-me com um quando desolador - lojas e clínicas protegidas por tapumes de madeira, a Câmara Municipal isolada, a Central do Cidadão depredada e até um Cartório no caminho da Ribeira também apresentava protetores.
Tudo o que vi, alinhado com o que li sobre a manifestação de sexta-feira passada, deu-me a sensação de que é preciso respeitar a população que, no momento adequado atendeu ao chamamento do movimento das ruas e mostrou a sua cara com coragem e de maneira ordeira, dando mostras de que o amor ao Brasil ainda prepondera.
Agora, a participação de baderneiros conduzindo pedras, baladeiras, bombas incendiárias caseiras representam um protesto absolutamente inadequado, irresponsável e covarde, pondo em risco toda a movimentação anterior que trouxe entusiasmo e a certeza de que o povo não está inerte.
É preciso, definitivamente, que os que estão à frente dos movimentos organizados, que estudem uma forma de não permitir violência contra ninguém, senão assistiremos passar a grande oportunidade de nos fazer respeitados pelos que governam e/ou desgovernam este País.
É hora de filtrar os participantes e recusar a presença de oportunistas, sob pena de esvaziamento progressivo dos que ainda confiam num Brasil melhor. Abaixo os mascarados!
Respeitem a presença do Papa na sua passagem pela nossa terra.
Fiquei triste e decepcionado!
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