Lembrai-vos de 1937
Ticiano Duarte - jornalista
Em 1937, com o Estado Novo, o ditador Getúlio Vargas extinguiu os partidos e fechou o Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas Estaduais e as Câmaras Municipais. A Constituição de 1934 proibia a reeleição e Getúlio tinha sido eleito indiretamente pela Constituinte daquele ano. O ano de 1938 se aproximava e o seu mandato de 04 anos estava prestes a se encerrar. Ele então armou a “capoeira”, como era do seu estilo, tornando-se definitivamente ditador até 1945, quando foi deposto pelos militares.
O Estado Novo era contra a democracia parlamentar, a pluralidade de partidos (como hoje o PT também é contra) e a representação autônoma de interesses, valorizando o Estado forte, tutor da sociedade civil com a máquina própria de propaganda, o famigerado DIP, fechando os principais veículos de informação. Getúlio era o pai dos pobres e os que não rezassem na sua cartilha eram expulsos do país.
Alguns radicais do PT estão tentando ressuscitar um Estado Novo do século 21, mais moderno do que o inspirado pelo caudilho e seus seguidores da década de 30, nos moldes dos hermanos da Venezuela, Argentina e Bolívia, o que a mídia nacional está chamando de emenda bolivariana, que submete o Supremo Tribunal Federal à vontade dos deputados federais e senadores. Em 1937, no Estado Novo, o Presidente da República podia cassar decisões do Supremo e confirmar constitucionalidade de leis, relembrou o ministro Gilmar Mendes.
Os partidários do PT, os mais radicais, miram à liberdade de imprensa, tentando controlá-la, a imprensa que os incomoda, que denuncia os seus militantes envolvidos em escândalos de negociata com os dinheiros públicos.
O Judiciário está impedindo a tentativa de dificultar a criação de partidos, mas o PT tem na sua agenda um projeto de maior alcance, a reforma política dando suporte ao absurdo financiamento público das campanhas, das listas fechadas e mais outros casuísmos com vistas ao vale tudo para manter-se no poder.
O deputado petista, do Piauí, autor da emenda constitucional que fere a harmonia dos poderes, é conhecido pelas tarefas que os seus colegas não tem coragem de executá-las. Como por exemplo, um projeto limitando o máximo de consumo para cada brasileiro e o que sobrasse seria confiscado para uma “poupança fraterna”. Outro, querendo restringir os poderes do Supremo Tribunal Federal, por ter liberado a realização de pesquisa com uso de células-tronco embrionárias. Ele se diz católico praticante: “Sou a favor da vida. Um dia fui embrião”.
Patético, esse Nazareno Forteneles, desta vez na sombra de seus correligionários, Genuíno e João Paulo, condenados no escândalo do mensalão, por corrupção e peculato, armou um cenário, com aprovação da bancada bolivariana, imaginando intimidar os ministros que vão julgar os recursos dos condenados no maior escândalo de nossa história republicana.
Há muita coincidência de inspiração ideológica dos parlamentares argentinos e bolivianos, com os atuais petistas radicais que atuam na presente legislatura. A revista “Veja, na sua última edição, dá notícia que os aliados do ex-presidente Lula, Hugo Chávez, na Venezuela, e Cristina Kirchner, na Argentina, “conseguiram manietar o Judiciário, de seus respectivos países, depois de receber decisões contrárias a seus projetos de poder. Na última quinta-feira, deputados kirchneristas aprovaram a lei de restringir a emissão de liminares contra o estado”. Segundo um cientista político daquele país o objetivo “é acabar com as situações que no passado, impediam o governo de avançar contra “O Clarin”, (Jornal independente).
Esse sonho de calar a imprensa independente e livre ainda continua latente no sentimento petista. Fazer no Brasil parecido com o que se está praticando na Argentina. Amordaçar, controlar, regular, uma espécie de DIP, à moda bolivariana não com os sotaques nazistas e fascistas da época getuliana, mas dos hermanos, mui amigos, nossos vizinhos “democratas”, que estão na periferia dando lições aos mussolines e salazares da vida.
O então deputado Café Filho, na Constituinte de 1945, quando pressentia manobras totalitárias do governo do marechal Dutra, alertava: lembrai-vos de 1937.
Em 1937, com o Estado Novo, o ditador Getúlio Vargas extinguiu os partidos e fechou o Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas Estaduais e as Câmaras Municipais. A Constituição de 1934 proibia a reeleição e Getúlio tinha sido eleito indiretamente pela Constituinte daquele ano. O ano de 1938 se aproximava e o seu mandato de 04 anos estava prestes a se encerrar. Ele então armou a “capoeira”, como era do seu estilo, tornando-se definitivamente ditador até 1945, quando foi deposto pelos militares.
O Estado Novo era contra a democracia parlamentar, a pluralidade de partidos (como hoje o PT também é contra) e a representação autônoma de interesses, valorizando o Estado forte, tutor da sociedade civil com a máquina própria de propaganda, o famigerado DIP, fechando os principais veículos de informação. Getúlio era o pai dos pobres e os que não rezassem na sua cartilha eram expulsos do país.
Alguns radicais do PT estão tentando ressuscitar um Estado Novo do século 21, mais moderno do que o inspirado pelo caudilho e seus seguidores da década de 30, nos moldes dos hermanos da Venezuela, Argentina e Bolívia, o que a mídia nacional está chamando de emenda bolivariana, que submete o Supremo Tribunal Federal à vontade dos deputados federais e senadores. Em 1937, no Estado Novo, o Presidente da República podia cassar decisões do Supremo e confirmar constitucionalidade de leis, relembrou o ministro Gilmar Mendes.
Os partidários do PT, os mais radicais, miram à liberdade de imprensa, tentando controlá-la, a imprensa que os incomoda, que denuncia os seus militantes envolvidos em escândalos de negociata com os dinheiros públicos.
O Judiciário está impedindo a tentativa de dificultar a criação de partidos, mas o PT tem na sua agenda um projeto de maior alcance, a reforma política dando suporte ao absurdo financiamento público das campanhas, das listas fechadas e mais outros casuísmos com vistas ao vale tudo para manter-se no poder.
O deputado petista, do Piauí, autor da emenda constitucional que fere a harmonia dos poderes, é conhecido pelas tarefas que os seus colegas não tem coragem de executá-las. Como por exemplo, um projeto limitando o máximo de consumo para cada brasileiro e o que sobrasse seria confiscado para uma “poupança fraterna”. Outro, querendo restringir os poderes do Supremo Tribunal Federal, por ter liberado a realização de pesquisa com uso de células-tronco embrionárias. Ele se diz católico praticante: “Sou a favor da vida. Um dia fui embrião”.
Patético, esse Nazareno Forteneles, desta vez na sombra de seus correligionários, Genuíno e João Paulo, condenados no escândalo do mensalão, por corrupção e peculato, armou um cenário, com aprovação da bancada bolivariana, imaginando intimidar os ministros que vão julgar os recursos dos condenados no maior escândalo de nossa história republicana.
Há muita coincidência de inspiração ideológica dos parlamentares argentinos e bolivianos, com os atuais petistas radicais que atuam na presente legislatura. A revista “Veja, na sua última edição, dá notícia que os aliados do ex-presidente Lula, Hugo Chávez, na Venezuela, e Cristina Kirchner, na Argentina, “conseguiram manietar o Judiciário, de seus respectivos países, depois de receber decisões contrárias a seus projetos de poder. Na última quinta-feira, deputados kirchneristas aprovaram a lei de restringir a emissão de liminares contra o estado”. Segundo um cientista político daquele país o objetivo “é acabar com as situações que no passado, impediam o governo de avançar contra “O Clarin”, (Jornal independente).
Esse sonho de calar a imprensa independente e livre ainda continua latente no sentimento petista. Fazer no Brasil parecido com o que se está praticando na Argentina. Amordaçar, controlar, regular, uma espécie de DIP, à moda bolivariana não com os sotaques nazistas e fascistas da época getuliana, mas dos hermanos, mui amigos, nossos vizinhos “democratas”, que estão na periferia dando lições aos mussolines e salazares da vida.
O então deputado Café Filho, na Constituinte de 1945, quando pressentia manobras totalitárias do governo do marechal Dutra, alertava: lembrai-vos de 1937.
Nenhum comentário:
Postar um comentário