UM AMOR FIEL
Entre a alegria do "dia da criança", reunindo em minha casa os meus filhos e filhas e mais sete netos, além de outros familiares e amigos, guardei um certo tempo do dia para refletir sobre a felicidade ao meu redor. Divaguei na internet, li os jornais do dia, ouvi os noticiários e consultei a minha correspondência virtual.
Muitas mensagens de louvor pelo dia da Padroeira Nossa Senhora Aparecida e muitas loas para as crianças, como no caso da minha querida amiga Lúcia Helena, com seu permanente bom humor.
Contudo, nesse torvelinho de temários, um me transcendeu à normalidade do dia - vem do estimado confrade Eduardo Gosson, que demonstra no correr do tempo, cada vez com maior intensidade, a sua incondicional fidelidade ao filho que partiu, lembrança que aflora em cada momento de comemoração em que se permite registrar a sua ausência física - FAUSTO, aquele menino que conheci e também me deixou marcas.
Em sua homenagem, reproduzo o que Eduardo sobre ele escreveu para o DIA DA CRIANÇA:
"13 - EU NÃO SABIA QUE DOÍA TANTO!
Por Eduardo Gosson e outros poetas
“A UM MENINO QUE VIROU ANJO E FOI MORAR NUMA ESTRELA ENFEITADA DE AZUL E AMARELO: FAUSTO GOSSON” (Lúcia Helena).
Hoje, Dia da Criança, não pude viver em sua plenitude este belo dia: é que está faltando um menino na minha Nau e, por isso, o Vento Leste perdeu o vigor e, as embarcações, não tomaram a direção do Azul: greve geral na flora e fauna marinhas. O faroleiro morreu de tristeza ao tomar conhecimento da sua volta para a casa do Pai, mesmo sabendo que “o nosso destino é partir e regressar”. Queria, ao menos se despedir, e orientar-lhe no caminho da volta...
“Meu querido menino, santos eram teus olhos,
O Senhor da paz está contigo em óleo “ (Alexandre Abrantes)
“cai a tarde
O sol se esconde” (Chico Oliveira)
“Deus, na hora extrema
Resgatou-te das trevas”
“enquanto o coro uníssono
Dos serafins te esperam
E te acolhem
Sem restrição alguma
Que não seja o amor” (Diulinda Garcia)
Eu não sabia que doía tanto!"
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