quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

 Valério Mesquita 


NA MIRA DA VERDADE

Valério Mesquita
Mesquita.valerio@gmail.com
Aprendi a me contentar com o que sou e com o que tenho, como
falava o apóstolo Paulo. Até me compraz abordar esse tema que representa,
apenas, uma despretensiosa opinião entre milhares. Falo para lembrar que o
mundo precisa é de um bom retorno à moral, aos bons costumes e às boas
maneiras. O Brasil está grandemente desacreditado no exterior, tanto do ponto
de vista político e esportivo, bem assim com relação a segurança e a moralidade
pública. Hoje, se a polícia agir para manter a ordem social é logo acusada de
repressora. Se ela prender o criminoso ou o viciado, a legislação penal
permissiva e retrógada coloca nas ruas para repetirem tudo outra vez. O país
parece que não está mais acreditando em si mesmo.

Os princípios basilares da constituição de uma família, obra de
Deus, estão sendo confundidos e modificados pela opção individual de vida com
pessoas do mesmo sexo, em nome de falsa modernidade. Modernidade para mim
é o progresso da ciência médica, da informática, da engenharia, das
comunicações, etc. Mas, em desagrado com o que é sagrado e consagrado é
degradação, degenerescência. O direito individual de escolher a condição sexual,
é assunto exclusivo de cada um que deve ser respeitado. No entanto, tratar a
união de parceiros iguais tal e qual uma família constituída, significa destruir
uma geração que já está contaminada e descompensada pela perda da guerra
contra a droga. Aonde a sociedade brasileira quer chegar? Depois, recebe com
ceticismo o clamor popular para endurecer a legislação penal contra os menores
infratores que comandam hoje as estatísticas criminais! E ai? O governo está
criminalizando a pobreza porque falhou na educação dos jovens. Ou vamos nos
transformar numa imensa população carcerária ou tudo virar mesmo um caos.

As facções criminosas fazem “gato e sapato”. Invadem e
depredam tudo! Aliás, já ocorreu a invasão aos órgão públicos. Três de uma só
vez. Os índios já deram o bom exemplo intimidando a Câmara Federal. A
legislação brasileira sobre esses assuntos corporativos é frouxa e mixuruca. O
excesso de tolerância pode causar mortes por imprudência ou falta de autoridade.
A grande burrice da escolha nacional de gastar bilhões para salvar o falido
futebol - em vez do próprio brasileiro, ser humano, pobre, sem saúde e
segurança, é um absurdo. Viva o circo! Abaixo o pão! Um dia – o que não
desejo – mas prevejo, quando acontecer uma tragédia que atinja congressistas,
ministros da área jurídica ou suas famílias, aí sim! Será dada a largada. Os
jovens ocupam as ruas do Brasil com protestos, lutando e depredando mais para
tirar centavos de uma passagem de ônibus do que pela vida, pela punibilidade
das gangues dos crimes hediondos.

Nas antiguidades grega, romana e principalmente a judia,
revelada no Antigo Testamento, todas acreditavam em um Deus irado que punia
todos que ameaçavam os respectivos povos com catástrofes e sinistros. Na Bíblia
Sagrada, Moisés, Josué, Samuel, Ezequiel, Jeremias, Daniel, Isaías, além dos
profetas menores, todos escolhidos e inspirados por Deus, descrevem
intervenções divinas em defesa e preservação do povo judeu. Nos dias de hoje,
ante a derrocada moral do mundo, só temos a recorrer mesmo ao Altíssimo.
Esperar o retorno de Jesus Cristo, no final do milênio (se lá chegar), conforme
rezam as Escrituras, parece ser a única salvação para depurar, higienizar e
moralizar o planeta. Se não ocorrer uma medida preventiva do Céu, tudo o mais
vai piorar igual a cantiga da perua. Quem viver, verá: o diabo favorecendo os
maus e a gente pedindo a Deus que nos acuda.

(*) Escritor

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