AMOR, UM ANO, A VIUVEZ
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Hoje, dia 31 de março de 2020, traz à nossa memória aquele domingo de tristeza de um ano atrás, quando no sono da esperança, sem agonia, voltou para a casa do Pai a nossa inesquecível THEREZINHA ROSSO GOMES, minha menina de tranças, com quem dividi 71 anos de amizade, alguns de namoro, um de noivados e 56 de laços matrimoniais.
Todos conhecem a minha dor e as minhas mensagens dedicadas a ela, não reprimindo a proclamação da saudade que permanece íntegra entre os seus filhos, netos, genro e noras, irmã Rachele e demais parentes e incontável número de amigos que compareceram em massa em sua partida, dando mostras que ela era uma pessoa singular de esposa, mãe, avó e amiga.
Nesta data, pelo inusitado do surgimento de uma pandemia, foi impossível a reunião na igreja que frequentava - Matriz de São Pedro, mas nem por isso vamos deixar de fazer uma corrente de oração, que estimaria fosse às 17 horas, em sufrágio da alma da pranteada pessoa.
Aproveito para enaltecer a permanente solidariedade dos amigos e parentes em reiteradas manifestações, em particular da Igreja Católica através do Pe. MOTTA, que preparou a pranteada para o momento do encantamento de THEREZA, celebrando no Hospital da Unimed a renovação das bodas o que trouxe a todos e a ela, em particular, uma alegria incomensurável, ato que o referido pároco e amigo o repetiu neste 16 de março de 2020, comparecendo à nossa residência para reiterar a data nos seus 57 anos. Hoje, pela TV Futuro, celebrou Missa, também em sufrágio da alma da nossa inesquecível esposa, mãe, avó e amiga. SALVE THEREZINHA.
AINDA QUE O AMOR EXISTA
MAS TAMBÉM A DOR PERSISTA
ESTÁ DOENDO DEMAIS!
SENHORA MÃE DO SENHOR
COBRI COM O SEU MANTO SAGRADO
A VIDA DO MEU AMOR
Quetido Tio Carlos,
ResponderExcluirEstarei às 17 horas junto com vocês para homenagear a memória de Minha, nossa, querida Madrinha Thereza.
Obrigada pela comunicação.
Saúde e paz para todos.
Que estejamos protegidos e nos protegendo dos perigos da vida.
Abraços fraternos
Caro amigo Carlos Gomes,
ResponderExcluirA sua dor sensibiliza a todos. Você, um humanista amoroso e sensível, tem sido profundamente grato ao seu amor. Sim, pois a memória é uma forma de gratidão. E você a tem exercido e celebrado constantemente. Neste caso, quero participar dessa homenagem perpétua à grandeza desse amor, que o fez tão feliz ao lado de sua querida e inesquecível Thereza, com mais um poema:
AMOR SEM FIM
Já me deste provas
Que me amas sempre
E que nosso amor
Não pertence ao tempo
Não pertence ao tempo
Mas à eternidade
Desconhece falta
Ou necessidade
Nasce e renasce
E perfeito assim
Em qualquer das vidas
Não conhece fim
(Horácio Paiva)
Professor, esta foi a confissão mais amorosa e pungente que tenho lido em minha já longa existência. Compadece-me o seu sofrimento, ao mesmo tempo em que sua lealdade nos enche de esperança.Seu amigo Franklin Jorge.
ResponderExcluirCaro amigo,
ResponderExcluirImagino o que esta data representa para toda família, especialmente, para quem viveu um amor tão lindo e que sempre nos emociona a cada lembrança e a cada palavra dita ou escrita.
Estarei prestando a minha homenagem à Dona Terezinha, juntando-me às preces da família e dos amigos, que não são poucos. Luz e felicidade espiritual para quem, em vida, só partilhou amor. Um fraterno abraço.