O PRIMEIRO
SEMESTRE DO ANO ESTÁ FINALISANDO. E DAÍ?
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Estou voltando às minhas tarefas do
cotidiano e, nesse período em que passei um tanto recluso pelas agruras que me afligiram
com a súbita partida da minha grande companheira THEREZINHA, pude reler alguns
conceitos e analisar comportamentos de forma a me reposicionar no caminhar da
vida. Mas vi que praticamente nada mudou no cenário político-administrativo do
Brasil, do nosso Estado e desta terra de Câmara Cascudo.
A cultura
vai devagar, as praças de maior importância estão cercadas de tapumes, mas como
diz a canção de Dorival Caymmi: “andou chuviscando, andou penerando, mas chover
não choveu...!” Obras fundamentais de saneamento, estradas, estrutura da
administração, igualmente, estão definhando.
As
perspectivas de recuperação são aflitivas, pois o nosso PIB não reage, a
inflação está ameaçando subir desordenadamente, com aumento do custo de vida
motivado por fatores da economia, dos sucessivos aumentos de combustível,
estradas mal cuidadas, redução de meios eficazes de fiscalização.
Em verdade, mesmo
não sendo expert nesse temário, não vejo muita dificuldade de avaliar esse
cipoal de equívocos = decisões estapafúrdias do STF, inclusive com discussões estéreis
e comportamentos deploráveis, desaprovação de projetos e medidas do governo
federal, dando mostras da pouca competência da equipe de governo, futricas
impertinentes resultantes de pronunciamentos inoportunos e inconsequentes dos
governantes e seus familiares, falta de transparência da única reforma em
andamento – a da previdência.
Enquanto
isso, sente-se o canibalismo político, com o trabalho sorrateiro dos partidos derrotados
para um retorno triunfal??? As universidades em clima de guerra por conta de
contingenciamento nas verbas para a educação.
Em verdade,
o povo tem muito o que reclamar e os governantes muito o que consertar.
Contudo, TODOS, governantes e governados precisam reativar o seu patriotismo e
formarem uma frente ampla no caminho da redenção do Brasil, a curto prazo, para
evitar uma convulsão, desta feita causada pelo desespero do povo sofrido,
enganado e exausto de carregar a carga maior das obrigações coletivas.
Também
pudera, um povo que escolhe seus ícones retirados dos períodos de exceção, como
Che Guevara, Hitler, Mussolini, Fidel, Pinochet, Hugo Chaves e outros caudilhos
e guerrilheiros de menor prestígio, num verdadeiro “samba do criolo doido”.
Espero não ser processado por racismo, apenas usei um termo consagrado na canção satírica composta pelo escritor e jornalista Sérgio
Porto, sob pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, em 1966, para o Teatro de Revista.
Como
será o amanhã. Espero que haja tempo de recuperação no próximo semestre. Vou
rezar e ajudar para que isso aconteça.
O BRASIL PRECISA SER AMADO MAIS.
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