sexta-feira, 10 de maio de 2019


O PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO ESTÁ FINALISANDO. E DAÍ?
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
                Estou voltando às minhas tarefas do cotidiano e, nesse período em que passei um tanto recluso pelas agruras que me afligiram com a súbita partida da minha grande companheira THEREZINHA, pude reler alguns conceitos e analisar comportamentos de forma a me reposicionar no caminhar da vida. Mas vi que praticamente nada mudou no cenário político-administrativo do Brasil, do nosso Estado e desta terra de Câmara Cascudo.
            A cultura vai devagar, as praças de maior importância estão cercadas de tapumes, mas como diz a canção de Dorival Caymmi: “andou chuviscando, andou penerando, mas chover não choveu...!” Obras fundamentais de saneamento, estradas, estrutura da administração, igualmente, estão definhando.
            As perspectivas de recuperação são aflitivas, pois o nosso PIB não reage, a inflação está ameaçando subir desordenadamente, com aumento do custo de vida motivado por fatores da economia, dos sucessivos aumentos de combustível, estradas mal cuidadas, redução de meios eficazes de fiscalização.
            Em verdade, mesmo não sendo expert nesse temário, não vejo muita dificuldade de avaliar esse cipoal de equívocos = decisões estapafúrdias do STF, inclusive com discussões estéreis e comportamentos deploráveis, desaprovação de projetos e medidas do governo federal, dando mostras da pouca competência da equipe de governo, futricas impertinentes resultantes de pronunciamentos inoportunos e inconsequentes dos governantes e seus familiares, falta de transparência da única reforma em andamento – a da previdência.
            Enquanto isso, sente-se o canibalismo político, com o trabalho sorrateiro dos partidos derrotados para um retorno triunfal??? As universidades em clima de guerra por conta de contingenciamento nas verbas para a educação.
            Em verdade, o povo tem muito o que reclamar e os governantes muito o que consertar. Contudo, TODOS, governantes e governados precisam reativar o seu patriotismo e formarem uma frente ampla no caminho da redenção do Brasil, a curto prazo, para evitar uma convulsão, desta feita causada pelo desespero do povo sofrido, enganado e exausto de carregar a carga maior das obrigações coletivas.
            Também pudera, um povo que escolhe seus ícones retirados dos períodos de exceção, como Che Guevara, Hitler, Mussolini, Fidel, Pinochet, Hugo Chaves e outros caudilhos e guerrilheiros de menor prestígio, num verdadeiro “samba do criolo doido”. Espero não ser processado por racismo, apenas usei um termo consagrado na canção satírica composta pelo escritor e jornalista Sérgio Porto, sob pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, em 1966, para o Teatro de Revista.
            Como será o amanhã. Espero que haja tempo de recuperação no próximo semestre. Vou rezar e ajudar para que isso aconteça.
O BRASIL PRECISA SER AMADO MAIS.

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