ENTRE A DOR DA SAUDADE E A ALEGRIA DO
EXEMPLO
Por:
Carlos Roberto de Miranda Gomes
Hoje é o dia 12 de maio de 2019 – DIA
DAS MÃES, o primeiro que passamos sem a nossa querida THEREZINHA ROSSO GOMES
(minha THEREZA), ainda sob a emoção da partida próxima. Contudo, este
sentimento que agora pretendo expressar deverá ser constante até o reencontro
na eternidade. Um abraço a TODAS as mães da nossa família.
Como mãe, sou testemunha do seu
desvelo, do amor intenso, do zelo, do cuidado com o presente e o futuro e da
constante preocupação com o bem-estar de todos, particularmente do meu.
Não canso de dizer a grandeza dessa
mulher, aparentemente frágil, um verdadeiro “cristalzinho” como diziam suas
amigas, mas na essência uma guerreira, que nunca semeou a discórdia e sempre cultuou
a compreensão, por isso sendo reconhecida por todas.
Ainda não me acostumei a viver sem sua
presença física. Mas certamente seu semblante não sai da minha memória,
reforçada pelo retrato que guardo em meu lugar preferido no qual a reverencio
todos os dias, com um beijo de saudade e com o respeito de marido.
Tenho procurado frequentar todos os
lugares que com ela passei momentos de grande alegria, oportunidade em que vejo
no pensamento o seu porte elegante, seu permanente sorriso na face, que não
abandonou nem mesmo nos momentos mais difíceis do seu internamento. Ela cumpriu
a máxima do Criador: “Deus te quer sorrindo”. Ontem visitei o chorinho da Praça
da Alegria (Praça Padre João Maria) e testemunhei para os presentes a sua
despedida da vida após a última visita à audição comandada por Carlos Zens.
Hoje, com os filhos, visitei o Campo
Santo do Morada da Paz e no lugar onde repousa seu corpo físico, juntamente com
os meus pais e o irmão Fernando. Lá fizemos preces e saímos com a paz de
Cristo. Depois visitamos Rachele e Hilma e agora nos preparamos para o almoço
em família.
Por mais tempo que me for concedido
para permanecer nesta dimensão da vida, em nenhum segundo esquecerei que vivi
com uma Santa, com uma mãe extremada no grau maior que se possa considerar um
ser terreno. Não adianta que o tempo passe, pois seus exemplos estão presentes
em tudo – nas flores do seu belo jardim, nos animais que nele habitam, do rosto
de cada amiga e amigo, no convívio dos filhos e netos e na procura daqueles
seres necessitados que a procuravam e procuram, ainda, pelo nome doce de Dona
Therezinha.
Querida, tudo está absolutamente igual
ao que você deixou e a casa vive e respira você permanentemente.
Receba hoje a homenagem da sua família:
Tesouro da minha vida,
Honra e glória do viver
Estrela do meu caminho
Razão que alimenta o meu ser.
Esse lamento doído
Zoando minha canção
Acalenta o meu sofrer.
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