quarta-feira, 27 de junho de 2018

CRISE?



PRECIPITAÇÃO DAS DENÚNCIAS OU FALÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO

Com alguma preocupação pelo que possa resultar destas minhas meditações matinais, em especial no que vou abordar agora, sinto-me impulsionado pelo ideal de Justiça que cultivei em minha trajetória de vida, quase octogenária.
As recentes decisões do Supremo Tribunal Federal, modificando a sua tradição jurisprudencial, tendo por consequência a soltura de pessoas condenadas ou anulando/ tornando improcedentes processos contra pessoas do mais alto escalão, trazem insegurança para o caminhar dos estudiosos do Direito e incerteza sobre os destinos deste País.
Sem pretensão de fazer juízo de valor sobre as teses ali defendidas – já agora com alguma veemência, vejo apenas inaugurada a “Era da Incerteza” para os rumos do Poder Judiciário.
Acredito que, de duas uma, ou tem ocorrido precipitação no oferecimento de denúncias contra os “medalhões” ou o Poder Judiciário está em fase falimentar.
Passados os momentos da “Copa”, certamente teremos o desfecho desse imbróglio que vem atingindo a nossa mais alta Corte de Justiça e o ponto fundamental será a decisão de soltura ou não do ex-Presidente Lula, que possivelmente entraria na batalha pela eleição presidencial deste ano.
Ademais disso, contabiliza-se como fundamental a mudança, no próximo mês de setembro, da presidência do STF, onde o Ministro Toffoli pretenda alterar o rumo de entendimento da Ministra Carmen Lúcia.
A imprensa destaca a possibilidade de “pé de guerra” entre Ministros, notadamente entre a corrente liderada pelo Ministro Edson Fachin e a outra liderada por Dias Toffoli/Gilmar Mendes.
Espera-se que a atual Presidente do Supremo tome alguma atitude em sentido da preservação da harmonia da nossa Corte Excelsa e que os Ministros mais vetustos daquela Casa, igualmente, tomem uma posição que venha a restaurar a confiabilidade do povo em sua Instância Maior.
Acaso isso não seja conseguido e com a proximidade do aceleramento da campanha eleitoral e, igualmente, com o começo da queda da máscara que manipula os dados econômicos do Brasil, temo por uma crise sem precedentes na nossa vida Republicana.
Para amenizar a gravidade do assunto, arrisco um pouco de água fria – esperando que a vitória do Brasil na Copa de 2018 e o recesso do meio do ano do Judiciário, com muito de chá de camomila, meditações, prudência e patriotismo, surja uma alternativa viável para a continuidade democrática deste País maravilhoso, de um povo ordeiro, sofrido e movido pela eterna esperança de dias melhores -  que virão de ;
A propósito do tema “Direito”, vejam os meus leitores como se encontra a nossa tradicional Casa do Direito da Ribeira:


Será esse o destino do resto das coisas?




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