terça-feira, 2 de janeiro de 2018

CARTAS DE COTOVELO versão 2018 - 01
CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES, veranista.
       Outro veraneio se inicia e Deus me concede a graça de continuar sendo testemunha ocular dos acontecimentos da paradisíaca Praia de Cotovelo, meu xodó há quase 30 anos.
      Este ano não inicio com tanta euforia, pois o Estado do Rio Grande do Norte, novamente, vive momentos de caos no começo do ciclo turístico, repeteco do que aconteceu no ano que passou com a rebelião de Alcaçuz, no mesmo período.
Não vou perder muito tempo – é incompetência mesmo e a escolha equivocada de um secretariado sem criatividade.
      A situação desagradável atingiu também, e pelo mesmo motivo, a Prefeitura Municipal de Parnamirim, que deixou a comunidade de Cotovelo com extrema deficiência de iluminação pública, apesar dos apelos e advertências da PROMOVEC.
O que vou agora dizer decorre da minha experiência no serviço público, onde atuei quase 50 anos. Fui servidor público especializado no controle externo, quando trabalhei no Tribunal de Contas e no controle interno, quando ocupei o cargo de Controlador Geral do Estado, instrumentalizando a Control, que serviu de modelo para a criação de várias outras Controladorias, nos município deste Estado e em outros, criadas à nossa sombra; ministrei dezenas de cursos sobre gestão pública, como professor da UFRN, UnP, FARN (Uni-RN) e em cursos privados e posso afirmar que o problema da Edilidade Parnamirinense é também falta de visão.
Não tem justificativa licitar o serviço de iluminação pública de uma praia turística no início do veraneio! É o mesmo descaso que acontece em geral com as reformas ou limpeza das escolas exatamente quanto se inicia o ano letivo. Se foi o MPE que determinou o cancelamento de contratos então existentes, é porque a coisa não foi feita de acordo com o figurino legal!
E agora, vamos esperar? Sugiro que os proprietários e comerciantes de Cotovelo e Pium tomem a iniciativa de instalarem refletores diante de suas casas ou estabelecimentos para garantir a iluminação pública e dar suporte a uma convivência pacífica e efetiva nessas comunidades, mantendo normal o fluxo do turismo e do veraneio, e continuarmos com a segurança privada, pois a pública vem sendo negada pelos administradores.
Depois poderemos acionar os dirigentes públicos incompetentes para nos ressarcirem ou mesmo pedirmos indenização por prejuízos que tenham causado com suas omissões.
Iluminação pública é serviço essencial, pois é elemento fundamental para a segurança e, nesta emergência, poderá haver contratação sob o pálio da dispensa de licitação por emergência, pois está caracterizada a urgência de atendimento de situação que ameaça as pessoas e o patrimônio.
Se quiserem vamos realizar uma audiência pública e nela eu direi tudo isso é mais alguma coisa na frente dos gestores, pois sei que alguns têm sensibilidade e conhecimento, como é o caso do Secretário José Jacaúna, homem de experiência inquestionável. Do contrário não terá valido a pena ter sido professor tantos anos, verdadeiramente pregando no deserto.
E que seja logo, pois a vida é breve, pelo menos em relação aos que já ultrapassaram a idade bíblica, mas ainda pretendem ter uma velhice amena e sadia.
Coragem e energia de todos para protestar e dar o troco nas próximas eleições. BASTA de tanta enganação!



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