A REPÚBLICA
Registra-se historicamente a Proclamação da República, como o movimento que substituiu a monarquia na noite de 15 de novembro de 1889, tendo como promotor maior do fato a figura do Marechal Deodoro da Fonseca, que teria renunciado a condição de monarquista às vésperas do dia "D", forrado pelo trabalho de outros militares, dente dos quais o Marechal Floriano Peixoto e Benjamim Constant.
Vê-se, assim, que a "Res Publica" não nasceu de um sentimento separatista entre o que era dos Monarcas com aquilo que seria do País, mas de um pleito de classes - os cafeicultores, profissionais liberais e militares.
Contudo, no documento oficial, proclamou-se: "O povo, o Exército e a Armada Nacional (...) acabaram de decretar a deposição da dinastia imperial e, consequentemente, a extinção do sistema monárquico representativo."
Em verdade, o que prevalecia naquela momento era a defesa da ordem pública para assegurar direitos de propriedade de brasileiros e estrangeiros.
A história politicamente real é algo diferente - nunca a coisa pública foi tão promíscua com a coisa privada. Nunca se viu tanto descaso, omissão e hipocrisia na vida republicana.
Os escândalos se repetem diariamente, em todas as esferas de governo e com alcance em todos os Poderes. Não surgem novos e autênticos líderes confiáveis - até agora.
No plano federal são aprovadas "reformas" esdrúxulas, sem discussão satisfatória, mas consertadas ou emendadas através de medidas provisórias. No plano estadual se faz uso das reservas do fundo financeiro para ser possível o pagamento das obrigações com pessoal, que amenizará o final do ano, mas deixará a grande ? para o futuro! o RN é excluído do grupo explorador da energia alternativa eólica, apesar do seu comprovado potencial - e a situação da estiagem, do abastecimento, do desemprego?; os governantes atuais respondem processos perante os tribunais (em crise!) e os potenciais e mais cotados candidatos ao governo brasileiro Lula e Bolsonaro, também estão comprometidos com a Justiça. O plano municipal preocupado com a visibilidade através de festivais de cultura, iluminação na cidade, mas sem convencer com um plano sólido de alento ao porvir.
É essa a nossa República de hoje, pressionada pela politicagem ideológica estranha, onde se comemora e se cantam os refrões da Revolução Russa, quando a própria nação irmã não se deu a esse trabalho com tanto entusiasmo.
Continuo malhando em ferro frio - o Brasil para os brasileiros, sem mistura de estrangeiro, um Brasil nacional. Pactos sim, no mesmo pé de igualdade. Educação como palavra de ordem. Politização legítima imediata!
TRISTE REPÚBLICA. MAS QUE TEM JEITO: APRIMORANDO-SE A DEMOCRACIA COM ESCOLHAS SÓLIDAS E RESPONSÁVEIS EM 2018 QUE SE APROXIMA. TUDO DEPENDE DE NÓS OU CONTINUAREMOS A DESCER A LADEIRA. FORA O VOTO EM BRANCO! VAMOS COMEÇAR UM NOVO BRASIL.
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