Ana
Carolina Vilela da Costa, mais conhecida como Ana Vilela, nasceu em
Londrina/PR há 18 anos. Aos 12 anos de idade aprendeu a tocar violão com
o tio, e aos 14, já compunha. Em dezembro do ano passado, uma de suas
músicas, a canção “Trem Bala”, fez tremendo sucesso nas redes sociais. E
o ano de 2017, para ela, não poderia ter começado melhor. Gisele
Bündchen surgiu nas redes sociais tocando violão e cantando a canção,
após sua assessoria ter pedido autorização para o uso da “Trem Bala”. E a
famosa modelo ainda postou: ''Obrigada, Ana Vilela, por ter criado uma
música tão verdadeira. A letra é tão inspiradora que até me arrisquei a
cantar''.
Agora, a compositora fez uma linda versão da “Trem
Bala”, para homenagear todas as mães, em razão do seu dia próximo. A
música foi feita a pedido do Banco do Brasil, que divulgou o vídeo. O
resultado ficou emocionante e já levou muitas mamães às lágrimas, entre
elas a atriz Thaís Fersoza. “Aí você recebe de uma amiga a versão que
Ana Vilela fez pro Dia das Mães, e olha como é que a gente fica! É chora
de lá, chora de cá!”, disse a atriz em suas redes sociais. Se deliciem,
então com o vídeo e com a letra!
TREM BALA (versão Dia das Mães)
Ana Vilela
Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre desde cedo aprender a reconhecer a sua voz
É sobre o amor infinito que sempre existiu entre nós
É saber que você está comigo nos momentos
Que eu mais preciso pra me acompanhar
Então fazer valer a pena cada verso
Daquele poema sobre o que é amar
Não é sobre chegar no topo do mundo e saber que venceu
É ver que você me ajudou a trilhar cada caminho meu
É sobre ter abrigo e fazer morada no teu coração
É se eu precisar você sempre irá estender sua mão
A gente já passou por tudo
Qual seria a graça da vida sem você aqui?
Pra ser o meu porto seguro
Presente que a vida me deu logo que eu nasci
Não é sobre tudo o que o seu dinheiro é capaz de comprar
E sim sobre cada momento que juntas podemos passar
Contigo aprendi que o mais importante é ser do que ter
E pelo o que eu me tornei só tenho a te agradecer
Você me segurou no colo, sorriu
E entendeu realmente o que era amar
E eu desde o primeiro dia tão pequena
Já soube que em ti podia confiar.
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MÃE
Mãe
devo-te este poema
que sempre
seguirei querendo
escrever
esperei fazê-lo
em toda a minha vida
esperei o sol
e a lua
e ambos passaram
e voltaram
com palavras mudas
douradas e
pálidas
versos
trouxeram-me as estrelas
o mar
e os rios
versos que devolvi
aos livros
e ao tempo
que os prendia
mas o teu poema
estava sempre
aquém e além do tempo
e a voz para dizê-lo
não me pertencia
mas vi-o
em teu ventre
onde vi nascerem
as dimensões da vida
e as dimensões
de Deus
e se o amor triunfa
em caminhos infinitos
não pode haver começo
ou fim
para o teu poema
(Horácio Paiva)
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Com esses dois preciosos trabalhos de dois amigos, faço a minha homenagem às mães em geral e, particularmente, à minha inesquecível Dona Lígia a quem dedico mais uma expressão real:
"Há duas classes de pessoas insubstituíveis nos cargos que ocupam: as mães e os gênios. A mulher mãe nem por outra do mesmo quilate pode ser substituída, porque a ternura maternal é peculiar a cada uma".
(Trecho escrito pelo Padre Luiz Teixeira, conhecido como 'Leão do Norte', na obra em homenagem ao virtuoso Padre Monte).
Pois é, minha mãe, o sentimento de orfandade ainda dói em mim. A Senhora está presente em minha vida permanentemente. Hoje, é apenas o dia consagrado às mães, mais um dia de profunda saudade.
Carlos Gomes
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