Como cidadão comum gosto de assistir novelas. Dentre tantas já acompanhadas, "O Velho Chico" me causou uma especial atenção - o cenário autêntico, os personagens e as revelações artísticas.
Foi emocionante a cena do personagem "Santo" que, baleado, foi levado pelo rio e recolhido por índios da região e então ressurge para a vida, dentro de um misticismo próprio do brasileiro. Vibrei com esse retorno.
Ontem foi diferente. Um choque - tão forte quanto no dia em que perdemos Elvis.
Agora foi o dia e a vez de DOMINGOS MONTAGNER, que repetindo a cena do mergulho no Velho Rio São Francisco, do qual escapou, desta vez foi a realidade do resgate sem vida.
Não sei explicar a minha profunda admiração por esse ator. Possivelmente por ter representado muito bem o homem forte do nordeste, o homem grande e rude, mas com a pureza de uma criança. Afinal, ele é oriundo da mais legítima fábrica de arte, de ilusões e de pureza - O CIRCO.
Estou realmente abalado com a perda desse ator que tinha tudo para galgar o altar da glória, mas foi chamado pelo Criador para alguma missão na Casa Celestial.
Que seu exemplo fique entre nós e sua alma seja recebida na Glória de Deus.
Tudo tem o seu tempo certo. O físico passou, mas a arte continuará na lembrança de todos como uma referência daqui por diante.
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