CÂMARA DE CONCILIAÇÃO
Atitude louvável nasce da
inteligência do Presidente3 da FIERN, empresário Amaro Sales, criando a Câmara
de Mediação, Conciliação e Arbitragem, em parceria com a OAB/RN e o Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Norte.
O órgão será comandado pelo
Procurador da República aposentado e Professor da UFRN Edilson França, com
grande experiência no Curso de Direito e funcionará em dependência da FIERN e
objetiva a solução de conflitos entre empresas, os quais anteriormente tinham o
único caminho da judicialização.
É, sem dúvida, uma grande conquista,
pois o choque de interesses sofriam retardamento
excessivo e agora a perspectiva é de brevidade.
Por um dever de justiça, invocamos
que essa ideia foi adotada pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Rio
Grande do Norte, quando era Presidente o eminente jurista Mário Moacyr Porto,
no período de 1983 a 1985, quando instalou o “Juizado de Pequenas Causas”. A
propósito, registrei este fato em meu livro “Traços e Perfis da OAB/RN”, Ed. 2008,
com o seguinte teor:
O
Dr. Mário teve uma administração inovadora, realizando projetos arrojados,
iniciando com uma reforma substancial no prédio da Seccional e adquirido
equipamentos importantes para o funcionamento dos serviços da Seccional; tendo
sequência com a criação do Juizado de Pequenas Causas, pioneiro no Nordeste, o
qual recebeu o entusiasmo e empenho dos Conselheiros Margarida Seabra, Rubélio
Bahia; Maria do Perpétuo Socorro Wanderley de Castro, estes últimos na condição
de árbitros (conciliadores). O Juizado funcionou ininterruptamente até o
instante em que o Governo Federal, no final de 1984, criou o serviço público do
juizado de pequenas causas, a cargo do Poder Judiciário, circunstância que
levou à desativação do juizado que funcionava na Ordem (ata de reunião da
diretoria de 12/11/84).
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