domingo, 6 de outubro de 2013


MENSAGENS QUE OS AMIGOS ME ENVIAM
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ADORMECEU PARA SONHAR 

Para a poetisa Lucia Helena

 Sim, é verdade. Fausto, meu filho,
 Adormeceu para continuar 
 Sonhando 
 Porque a vida aqui não basta:
 Obrigações, 
 Rituais
 Grandes interrogações: "-donde eu vim,"
 “Por que estou aqui?”
 “-Para onde vou?” 
 E a morte a nos acompanhar
Por não agüentar a barbárie 
 Meu doce menino 
 Resolveu 
 ADORMECER PARA SONHAR!

 *Eduardo Gosson é presidente da UBE/RN


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SONHAR POR UM MUNDO MELHOR
SORRIR SENTINDO O VENTO DAS MADRUGADAS
FECHAR OS OLHOS E TE VER, PAI,
COMO TE VEJO, AGORA,
EM SONHOS!

LÚCIA HELENA



 (ANJO FERIDO) 

Para Fausto Gosson

 Não se pode ferir as asas de um anjo,

mas o fizeram nas franjas da noite;

 as ruas traem a quietude da casa,

a paz do Senhor é bandeira defraudada.

 Não se deve dizer mais que herói é o homem com seus sonhos, seu vigor, espada e nome, se as fantasias de querer mais que o céu na terra tornam impura a estrada, dilui passos em quimeras.

 (Meu querido menino, santos eram teus olhos, o Senhor da paz está contigo em óleo)

 Não fica impune o que rouba a inocência, O barro de Deus é obra de Suas mãos. Esta aliança não é perdida no azul do infinito, ainda que a mordida do tempo rasgue o manto. Uma criança chora no pai que enterra a semente, mas ele tem a esperança de um dia ouvir o canto do que hoje em letra e coração dorme eternamente.

 Alexandre Abrantes


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Envido por Lúcia Helena e Eduardo Gosson
http://fotos.sapo.pt/reifen/pic/00012zsq/s340x255

Sobre Rosas

Um botão surge em meus versos
A cada rosa que na vida nego.
Desperta-me um lutar contra,
Tal o cego desconhece o que germina.
E que espinho, ao menos, ele descobre,
Bato minhas rimas com pregos
Nos altivos muros que não sobrepujo.
Acanhados orifícios que a alma não nota
Que, como a flor aérea do chão,
Brota quimera, poema, poeta e alucinação.
Lembranças da Adélia, da avó, da poetisa...
Da senhora que me ensinou a fazer rosas!

Alexandre Magno
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Enviado por Odúlio Botelho


 
Amor Em Serenata

Desce o luar por sobre o mar, por sobre a rua,
A lua cheia rasga o céu com seu clarão,
Quero que saibas meu amor, nem vejo a lua,
Porque teus olhos são a minha obsessão.
Outras mulheres me oferecem seus carinhos,
Mas outros beijos eu não quero desfrutar,
Porque não vivo de ilusão e acho impossível,
Viver com outra com vontade de te amar.
Tenho receio de que fujas mais ainda,
Se eu me abrigar no coração de outras mulheres,
E fujo delas, aumentando o sofrimento,
Que sinto n'alma por saber que não me queres.
Desce o luar por sobre o mar, por sobre a rua,
Onde eu caminho sempre só, quase a chorar,
Há outras tantas, meu amor, mas eu não posso não,
Viver com outra com vontade de te amar.
Outras mulheres me oferecem seus carinhos,
Mas outros beijos eu não quero desfrutar,
Porque não vivo de ilusão e acho impossível,
Viver com outra com vontade de te amar.
Tenho receio de que fujas mais ainda,
Se eu me abrigar no coração de outras mulheres,
E fujo delas, aumentando o sofrimento,
Que sinto n'alma por saber que não me queres.
Desce o luar por sobre o mar, por sobre a rua,
Onde eu caminho sempre só, quase a chorar,
Há outras tantas, meu amor, mas eu não posso não,
Viver com outra com vontade de te amar.
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Enviado por Genilson Galvão

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