CARTAS DE COTOVELO 2013.4
A TEIMOSIA DA CHANANA
Carlos Roberto de Miranda Gomes, escritor-veranista
Em minhas caminhadas na praia de Cotovelo, sempre me chamou à atenção, a persistência ou teimosia de uma flor silvestre, que permanentemente se multiplica nos terrenos baldios da comunidade praiana - é a "Chanana", que tem o nome científico de tunera guynensis ou turnera ulmifolia.
Pois bem, e o que tem isso de tão importante a merecer um comentário nestas minhas Cartas de Cotovelo? Respondo que, primeiramente, ela traz uma beleza rústica ao lugar e em complemento, vem merecendo pesquisas nos centros universitários, com maior destaque para a Professora, Doutora Terezinha Rego, da UFMA, que há cerca de duas décadas vem trabalhando para descobrir a sua utilidade para fins medicinais, com resultados já proclamados no tratamento coadjuvante da aids e do câncer.
A chanana é presença constante nas ruas, avenidas, canteiros e terrenos baldios de várias cidades nordestinas, cujo clima propicia a sua reprodução, com uma capacidade incrível de suportar as intempéries, hibernando no inverno e ressurgindo vigorosa quando das estações governadas pelo sol.
Foi constatado que o extrato da Chanana tem sido utilizado por pessoas enfermas dos males referidos, principalmente após as sessões de radioterapia e quimioterapia, onde a tintura começou a ser ingerida, como método de tratamento alternativo, havendo a constatação da diminuição de sensação de mal estar e ânsias de vômito que a radioterapia e a quimioterapia causam.
Relata-se, ainda, que o uso do extrato vem auxiliando na recuperação do sistema imunológico dos pacientes do vírus da aids, reduzindo diarréias, pneumonias, dores musculares, alergias.
“A utilização dos fitoterápicos no tratamento não resultam na cura do câncer, mas refletem no aumento da disposição dos pacientes em relação ao lazer e também na diminuição dos efeitos colaterais de remédios usados no tratamento”, adverte a pesquisadora.
Estamos, assim, com oferta da natureza para o socorro das pessoas doentes a custo "zero", sendo suficiente que existam pessoas abnegadas, como a mestra Maranhense e vontade política dos gestores públicos.
Por enquanto filio-me ao trabalho de divulgação, fazendo coro com os professores potiguares Geraldo Batista e Diógenes da Cunha Lima, que vêm dando atenção à "chanana".
Não custa nada aos nossos novos Prefeitos reservarem em suas cidades um canteiro para manter exuberante a flor silvestre, que somente se apresenta florida nas manhãs, fechando-se no ápice do sol, para somente reabrir no próximo raiar do sol.
Relata-se, ainda, que o uso do extrato vem auxiliando na recuperação do sistema imunológico dos pacientes do vírus da aids, reduzindo diarréias, pneumonias, dores musculares, alergias.
“A utilização dos fitoterápicos no tratamento não resultam na cura do câncer, mas refletem no aumento da disposição dos pacientes em relação ao lazer e também na diminuição dos efeitos colaterais de remédios usados no tratamento”, adverte a pesquisadora.
Estamos, assim, com oferta da natureza para o socorro das pessoas doentes a custo "zero", sendo suficiente que existam pessoas abnegadas, como a mestra Maranhense e vontade política dos gestores públicos.
Por enquanto filio-me ao trabalho de divulgação, fazendo coro com os professores potiguares Geraldo Batista e Diógenes da Cunha Lima, que vêm dando atenção à "chanana".
Não custa nada aos nossos novos Prefeitos reservarem em suas cidades um canteiro para manter exuberante a flor silvestre, que somente se apresenta florida nas manhãs, fechando-se no ápice do sol, para somente reabrir no próximo raiar do sol.
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obs.: Quando, pela manhã, dirigi-me à praia e procurei as chananas, constatei que os operários da limpeza pública haviam cortados as pequeninas flores silvestres, confundindo-as com mato. Mas elas ressurgirão do pó!
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