segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Luciano Flehr
Mais solidário, menos agressivo
É comemorado nessa segunda-feira (31) o Dia da Solidariedade. No entanto, você já parou para pensar na quantidade de estresse que passamos diariamente, ao invés de ajudarmos o próximo? Imagine esta situação: um carro lhe dá uma fechada em um sinal, seu sangue sobe e você tem vontade de brigar, agredir, bater na pessoa. A explicação para tanta agressividade pode estar na tensão constante vivida pelo ser humano, provocada por fatores como violência e insegurança.
Recebemos também, diariamente, uma carga de energia eletromagnética que interfere em nossos corpos, provenientes de computadores, micro-ondas, televisão, celular, etc. Tudo isso pode gerar atrofia e desequilíbrio no nosso cérebro reptiliano e na amigdala cerebral, responsáveis por nossa capacidade de reação e ação. O cérebro reptiliano é o primeiro a ser formado, no primeiro trimestre de gestação. Nele estão retidas funções animais como caçar, usada quando vamos ao supermercado comprar mantimentos e demarcar território, ao usar uma cadeira preferida ou ocupar um lugar específico à mesa. Já na amigdala cerebral está armazenada nossa capacidade de luta e fuga. Você pode optar por enfrentar uma situação, fugir dela ou ficar estagnado e estressado.
Atualmente o ser humano está em um limiar: de um lado temos a possibilidade de crescer em consciência e de outro podemos regredir e voltar à fase quase pré-histórica de perder a razão. E nos dias de hoje é impressionante como as pessoas perderam a capacidade de avaliar, julgar, ponderar ideias universais ou racionalizar.
Onde foi parar a nossa razão?
Atualmente jovens agridem e matam pessoas por puro preconceito, filhos matam seus pais por herança e juízes adotam crianças para torturá-las. São tantos exemplos de histórias sem razão que nos chocam, que parece que há uma acomodação geral. Nos acostumamos com absurdos e, assim, nos poluímos!
E por que estamos tão agressivos? Uma das explicações para esta pergunta é que o cérebro reptiliano e a amigdala cerebral estão ficando calibrados de maneira distorcida, já que ficamos sem paciência, irritados e com medo. Este último estimula um estado de extrema reatividade. "Com medo de ser atingido, ele atirou primeiro!", costumam dizer algumas pessoas. E a causa de toda a agressividade é o ambiente que vivemos, como nossa casa, trabalho, pessoas que interagem conosco, notícias de jornal e televisão, além da energia dos aparelhos eletroeletrônicos.
O biólogo celular e autor do livro "A Biologia da Crença", Bruce Lipton, diz que o nosso código genético é vulnerável ao ambiente que estamos. E ele chega a seguinte conclusão: "A membrana celular funciona como uma espécie de chip e é programável. O comportamento biológico e a atividade genética estão dinamicamente ligados às informações do ambiente, que podem ser descarregadas (como um download) no interior da célula, que funciona como um computador", explica o especialista. Então, vamos refletir: se o seu filho vê muitos filmes de violência, o que está sendo programado nas células dele?
Percebo, pela minha experiência de terapeuta, que o amor, a gratidão, o companheirismo e a educação estão dando espaço para a agressividade e a política do "eu primeiro", características claras do cérebro reptiliano. Por isso, precisamos sempre escolher em qual tipo de ambiente queremos produzir e nos inserir. Existem diversas técnicas terapêuticas que ajudam a nos equilibrar, como caminhada, yoga, meditação, reiki e bodytalk. Esta última tem um impacto importante na capacidade de recompor a dinâmica de equilíbrio do cérebro reptiliano e da amigdala cerebral.
Que tal começar o ano mudando o padrão da nossa mente para ficarmos menos agressivos e mais felizes e solidários?
Baixado em 31/01/2011, do endereço:
http://entretenimento.br.msn.com/astrologia/artigo.aspx?cp-documentid=27449139
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SOBRE O AUTOR
Massoterapeuta com formação em Medicina Chinesa, Reiki, Auriculoterapia e Reset. Terapeuta Certificado de BodyTalk System pela International BodyTalk Association –
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enviado por Adilson Gurgel
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