Novas Cartas de Cotovelo – verão de
2022-08
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Durante o
veraneio, eis que chega o Carnaval, para mim sempre de Cinzas, desde que partiu
a minha THEREZINHA no Reinado de Momo de 2019, na mesma época, embora com o deslocamento
do calendário daquele fatídico ano.
Nada
a protestar contra os que encontram na dança, na música, no álcool, nas festas,
o lenitivo da vida – direito de cada um, mas lamento que sequer está sendo
respeitada a pandemia que dizima populações, este ano mais grave com a
inusitada Guerra entre Rússia e Ucrânia.
Aproveito
os dias de paralização para recuperar um pouco a saúde, banhando o corpo nas
sagradas ondas do mar, que Deus nos oferta gratuitamente, acompanhada da brisa
oceânica e a visão infinita da natureza, um tanto maltratada pelos humanos, mas
ainda viva, mercê das criaturas de boa vontade.
Sem
querer ser hipócrita, tolero e até me agrada a alegria dos netos, sobrinhos e
amigos, que ainda o fazem com pureza de espírito e sentido comunitário.
Um
ponto indiscutivelmente propício é o do silêncio que permite a meditação, a
criatividade e a oração.
Continuo
na mesma diretriz – nada a reclamar e tudo a agradecer a Deus, sobretudo, que
teima em manter vivo esse meu corpo cansado de tanto ver a intolerância, os conflitos,
os abusos de todas as vertentes e o desrespeito contra a natureza.
Os
vândalos já arrancaram um pedaço do corrimão na nossa passarela da rua Erith Correia
– nada que não possa ser reparado depois das festas momescas.
Resta
agora esperar a Quaresma, para reiniciar a imortalidade de Jesus em nossos
corações e oportunizar o arrependimento os ímpios.
Excelente crônica na despedida da festa momesca privilegiando as reflexões proporcionadas por saudosas lembranças. Grande abraço amigo Escritor Dr. Carlos de Miranda!!!
ResponderExcluirBela e saudosa reflexão tio!
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